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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Facebook sabe tudo (ou quase) sobre você

Grupo europeu conseguiu o material elaborado pela rede social sobre uma internauta, e o publicou. São quase 900 páginas de informações.

O Facebook sabe quem te cutucou. O Facebook sabe que máquinas você usa. O Facebook sabe para quais eventos você foi convidado. O Facebook sabe disso e muito mais.

A prova de que a rede social talvez saiba demais partiu de um grupo de usuários denominado “Europe X Facebook”. Graças a uma lei da União Europeia – que dá a cada cidadão o direito de solicitar a quaisquer sites as informações que eles possuem dele – eles descobriram o que, afinal, a empresa de Zuckerberg guarda sobre cada usuário.

A fim de exemplificar do que estavam falando, o grupo publicou um documento no qual a internauta L.B. – que não teve o nome verdadeiro revelado por motivos óbvios – teve todo o seu histórico no portal transcrito. São nada mais, nada menos, do que 880 páginas de informações das mais diversas, agregadas desde 2007, quando L.B. se cadastrou no Facebook.

O site da revista norte-americana Forbes investigou o arquivo e selecionou as partes mais curiosas – ou perturbadoras. Constatou que a L.B. foi cutucada mais de 50 vezes em quase quatro anos, sendo que "K.D." foi quem mais interagiu com ela dessa forma, principalmente em 2008. Soube quais computadores foram usados para conectar-se à rede, com que frequência e, ainda por cima, que outros internautas utilizaram a mesma máquina para entra no portal.

O Facebook sabe não só quem são seus amigos, como também tem conhecimento de quais contatos você não aceitou a amizade – e mesmo os que você excluiu posteriormente. Mais grave ainda é que, segundo o grupo, que diz ter recebido o alerta de alguns usuários, a rede social guarda as mensagens que você armazena, mas também possui aquelas que você apagou.

A maioria dos internautas sabe que os portais costumam guardar informações suas a partir de cookies – arquivos trocados entre o navegador e o servidor de páginas – deixados nas máquinas. Julian Assange, criador do WikiLeaks, já chamou o Facebook de uma “máquina de espionagem”. Para Richard Stallman, “smartphones são o sonho de Stalin”. A questão suscitada pelo documento é que, se antes os usuários desconfiavam do que as empresas guardavam sobre eles, agora eles podem ter uma noção exata do quanto eles estão entregando.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2011/09/27/acredite-o-facebook-sabe-tudo-ou-quase-sobre-voce/

Firefox 7 consome até 30% menos memória do PC

A Mozilla acaba de lançar a sétima versão do Firefox. Pouca coisa mudou visualmente. Isso porque a novidade da vez fica por conta da navegação facilitada por meio de correções com o objetivo de deixar o browser mais rápido e seguro. Agora, ele consome de 20 a 30% menos memória do computador e pode alcançar picos de 50% a menos quando comparado com versões anteriores.

O ganho de desempenho diminui a probabilidade de acontecer algum acidente ou o navegador abortar por falta de memória. Além disso, algumas outras pequenas melhorias também podem ser observadas, como o prefixo http:// estar escondido. Tratam-se de mudanças consequentes do cronograma de atualizações da Mozilla, cujos resultados devem ficar cada vez mais perceptíveis ao usuário.

Outro ponto de destaque do novo Firefox está no aprimoramento da redenrização de imagens em Windows. Também oferece mais recursos aos desenvolvedores e dispõe de área para os usuários contribuírem com informações relacionadas à estabilidade do navegador. Há também melhor sincronização de senhas com o Firefox Sync e suporte para especificação Web Timing.

Os benefícios atuais podem ficar mais visíveis caso o usuário permaneça com o Firefox aberto por um longo tempo, utilize vários outros programas junto do navegador, ou tenha muitas abas abertas, principalmente com várias imagens ou grande quantidade de texto.
O desenvolvimento do navegador e o lançamento das últimas versões gera discussões entre usuários com relação a poucas inovações. No entanto, não há como negar que a quantidade de erros corrigidos e a adição de novas funções demonstram que a empresa tem trabalhado para não perder os milhões de usuários do Firefox espalhados pelo mundo.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/download-da-hora/internet/firefox-7-consome-ate-30-menos-memoria-do-pc/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Windows 8: O que há de novo?

Mudanças na arquitetura e interface são resposta às "novas dimensões" do touch e da mobilidade.

Agora já sabemos. O presidente para o Windows da Microsoft, Steven Sinofsky, revelou hoje (13/9), na conferência de desenvolvedores Build, na Califórnia (EUA), um Windows “reimaginado”, que traz uma interface bem diferente, baseada em blocos, chamada Metro – que foi baseada no Windows Phone e é feita para operação por toque -; roda em processadores ARM e também em chips Intel x86; que também vai funcionar em PCs tradicionais com teclado e mouse; e que vai rodar qualquer coisa que roda hoje no Windows 7. A nova versão, chamada Windows 8, está agora na versão Developer Preview, sem data de lançamento (ainda).

Sinofsky disse que a Microsoft redesenhou o Windows porque “as coisas são muito diferentes agora do que há três anos... O Touch é toda uma nova dimensão. Mobilidade é toda uma nova dimensão. Nós queremos que o Windows responda a isso.” Ele também disse que o Windows 8 usa apenas 281 MB de RAM, menos que os 404 MB de RAM do Windows 7, e que todos os novos recursos são nativos do núcleo do sistema e não colocados por cima dele. Isso deverá facilitar o desenvolvimento e ajudar na performance, disse. A Microsoft tem dito que o Windows 8 não funcionará em smartphones, que deverão usar o Windows Phone 7.

Diferentemente do Windows 7, o Windows 8 é projetado para PCs com telas touch, em que os usuários fazem gestos com os dedos em monitores verticais - um contraste com a estratégia da Apple de restringir os gestos a toques em superfícies horizontais, como um touchpad. (PCs sem tela touch usarão aparelhos tradicionais como apontadores.) Ele também vai rodar em tablets no estilo do iPad.

Blocos vivos

A nova tela Start não é mais um lançador de ícones mas uma série de blocos que podem conter dados vivos, telas de aplicações, telas de comunicações e assim por diante. Quando clicados ou tocados, os blocos abrem o conteúdo ou app em sua própria janela. Os apps podem interagir por meio de APIs comuns de intercâmbio, algo que Sinofsky chamou de “teia de apps”.

O Windows 8 adota vários recursos que surgiram primeiro no Mac OS X, da Apple, como os apps de tela cheia, a busca dentro do sistema e a verificação ortográfica nativa. A Microsoft também trabalha em uma versão do Internet Explorer alinhada com o HTML5. O IE é o único dos grandes navegadores que ainda não é compatível com o HTML5.

Para desenvolvedores, a Microsoft apresentou sua novas APIs WinRT. Com elas, você poderá usar a língua de sua escolha em vez de sofrer com as restrições de tradução da IDE. Uma ferramenta de interface de usuário baseada em um padrão de grade HTML5 ajuda os desenvolvedores a projetar suas aplicações visualmente para trabalhar com várias telas e orientações. A Microsoft também vai lançar uma loja de apps parecida com a Mac App Store da Apple, com a diferença que ela também deixará o consumidor testar o software antes de comprá-lo.

Oi terá banda larga a R$ 35 em outubro

Presidente da operadora, Franscisco Valim, afirma que empresa deverá cobrir entre 200 e 300 cidades.

O presidente da Oi, Franscisco Valim, afirmou hoje (12/9), durante o Futurecom que a operadora vai oferecer serviços pelo Plano Nacional de Banda Larga Popular (PNBL) a partir de outubro, atendendo entre 200 e 300 cidades. "Até 2014, todos os municípios de nossa área de cobertura terão cobertura do PNBL, com entrega de velocidade mínima de 1 mega", afirmou. 

Para o executivo, embora o Brasil tenha um dos mercados de telecomunicações mais competitivos do mundo, a concorrência está muito concentrada nas grandes cidades. Segundo ele, "assimetrias regulatórias" não incentivam o aumento da competitividade nas cidades onde o consumo está menos concentrado.

"Um ponto importante que deve ser ressaltado é que a competição se dá apenas em 7% dos municípios." Para Valim, a Oi está submetida a obrigações por parte da Anatel que não ocorrem com outras operadoras que atuam em mercados mais rentáveis.

“A competição teria que ser transferida das cidades de alto consumo para as de baixo consumo. E entendemos que isso deve se dar em igualdade das condições que encontramos. Hoje, se há uma assimetria regulatória, ela ocorre na direção contrária”, afirmou.

O executivo ainda destacou a importância do PLC 116 no aumento da competividade do   setor. "Antes disso, apenas uma empresa podia fazer triple play. Era uma área que não tinha evoluiu [em comparação com outras de Telecom, mas agora haverá competição.”

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/09/12/oi-tera-banda-larga-a-r-35-em-outubro/

Novo Hotmail chega em outubro

“Nós ouvimos e aprendemos. Reconstruímos o serviço do zero”, afirma Microsoft. Empresa deve promover mudanças na interface.

A Microsoft promete apresentar um novo Hotmail no mês que vem. O serviço será completamente reformulado, tendo sua interface alterada, e a segurança e o desempenho, aprimorados.

“Nós ouvimos e aprendemos. Reconstruímos o Hotmail do zero”, diz o convite enviado a jornalistas. Serão duas coletivas, onde o produto será demonstrado: elas ocorrerão simultaneamente em Nova York e São Francisco, em 3/10. “Esqueça tudo o que você pensava sobre o Hotmail. Só não esqueça essa data”.

Gmail, da Google, e Yahoo Mail são os dois maiores rivais da Microsoft no setor. A última grande reviravolta no segmento ocorreu em 2004, quando a companhia de Mountain View, surpreendendo a todos, lançou o seu serviço, com uma capacidade de armazenamento impressionante para a época: 1GB.

O movimento chacoalhou o mercado, cujos competidores não apresentavam inovações há anos. Logo, Microsoft, Yahoo e AOL tiveram de responder, aumentando suas caixas na mesma medida. Recursos como “conversas”, além de um motor de busca avançado, também alteraram os rumos do webmail.

Aparentemente, é a vez da gigante dos softwares buscar um impacto semelhante. Muitos reclamam do Hotmail, por estar defasado em relação a seus concorrentes. Se a mudança for bem feita, ele é que terão que correr atrás das funcionalidades que a Microsoft promete apresentar.

Microsoft reconstrói Windows e mostra nova interface nos EUA

Às 13h, o presidente da divisão do Windows Live, Steven Sinofsky, subiu ao palco do BUILD, na Califórnia, nos Estados Unidos, para apresentar o Windows 8, o novo sistema operacional da Microsoft. "O que vamos lançar hoje é uma oportunidade para os desenvolvedores", iniciou o presidente.

Durante todo o dia, o Windows 8 será demonstrado em uma série de aparelhos, de PCs a smartphones. "Vamos reimaginar o Windows e todas as coisas que ele pode fazer - dos chips ao usuário", disse Steven.

Tudo o que roda no Windows 7 roda no Windows 8. A "reimaginação" do sistema operacional significa ter a capacidade de aproveitar ao máximo os novos processadores ARM e facilitar a vida do usuário.

Segundo Steven, não se trata de uma "melhora" em relação ao Windows 7. "O Windows 8 teve o código reconstruído", afirmou, mostrando que o novo sistema roda "levemente" até mesmo em uma máquina de 1 GB de RAM.

Após mostrar um gráfico comparativo entre o desempenho do Windows 7 e do Windows 8, no qual o último se mostra mais potente, o BUILD inicia a demonstração da interface do novo sistema em diferentes dispositivos.

O Metro Style, a nova interface do Windows 8
A nova interface funciona com uma espécie de divisão em quadrados e é "arrastável" horizontalmente. Na mesma tela, com fundo verde, jogos, configurações e gerenciador de tarefas, por exemplo, rodam ao mesmo tempo, com acesso imediato. Telas da interface podem ser vistas na galeria de imagens desta matéria.

Obviamente, os "quadrados" são personalizáveis, podendo ser removidos ou arrastados. Para a Microsoft, a nova interface é mais apropriada para tablets. A interface tradicional do Windows ainda continuará a funcionar na nova versão para Desktops e PCs.





sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tecnologia OLED: como ela vai revolucionar as telas

Flexibilidade, emissão de luz e espessura mínima. Confira o que há de melhor na tecnologia de LEDs orgânicos.

Telas mais finas e com qualidade surpreendente, quem não quer? Pois é exatamente isso que as novas telas OLED estão oferecendo para as fabricantes que aderem a elas. Criadas com LED (diodo emissor de luz) orgânico (por isso OLED), elas prometem revolucionar não apenas as telas de televisores, mas todo o mercado de eletrônicos.
Versátil como poucos, este material já vem sendo empregado em aparelhos de televisão, leitores digitais e consoles portáteis, sendo que nos próximos anos, outros tipos de dispositivos também devem passar a empregar o OLED.  Pois além das vantagens na qualidade de imagem, a espessura das telas é um grande apelo comercial.

Por que orgânico?

Talvez o conceito de “orgânico” seja um pouco confuso. Tente lembrar-se de suas aulas de química do Ensino Médio: “em linhas gerais orgânico é tudo aquilo que possui carbono em sua composição”. Pois é exatamente isto que é o OLED: LEDs compostos por camadas de compostos carbônicos. E por que usá-los? Porque eles emitem luz própria.
Conceito da LG
Fonte da imagem: divulgação/LG

Quando estimulado eletricamente, os diodos emitem luz em milhões de cores e com potência suficiente para dispensar a utilização de backlights. Essa ausência é o que permite que a espessura das telas OLED seja tão reduzida. Em suma, sem luz de fundo, camadas do aparelho são deixadas de lado.

Quem está financiando?

Hoje há várias empresas que utilizam o OLED em seus aparelhos, mas até alguns anos atrás a história era bastante diferente. Em 2004, as duas empresas que mais investiam nesta tecnologia eram Samsung e Sony, tanto que elas foram as primeiras a lançarem protótipos de televisores OLED, como a Sony XEL-1.
Tudo começou a mudar quando a tecnologia foi conhecida pelos portáteis. Há uma enorme quantidade de celulares e MP4 players que utilizam OLEDs em suas telas. Em 3 ou 4 polegadas, o consumo de energia torna-se baixíssimo e garante maior durabilidade para as baterias, o que agrada bastante aos consumidores. Talvez você não esteja lembrado de muitos aparelhos OLED, mas isso é porque ele aparece com seus dois “sobrenomes” nas especificações.

AMOLED e PMOLED: diferenças de matriz

A matriz que é tão comentada pela imprensa especializada em tecnologia, não é nada mais do que uma película TFT (Thin-Film Transistor). Duas camadas deste material compõem a matriz, que será considerada ativa ou passiva, de acordo com a técnica de ativação dos pixels.

AMOLED: matriz ativa

Nas telas de matriz ativa OLED, cada pixel é ativado individual e diretamente. Ou seja, as informações são transmitidas de forma dinâmica na tela, pois os circuitos eletrônicos são ativados sem interferência de outros componentes. Em resumo: os circuitos ativam os LEDs eletricamente para que emitam luz diretamente nos pixels necessários.

PMOLED: matriz passiva

Enquanto telas AMOLED ativam pixels diretamente, os circuitos eletrônicos das telas de matriz passiva realizam um processo diferente. Os pixels não são ativados diretamente, mas sim por intersecções entre comandos emitidos por linhas e colunas de energia. No encontro dos sinais, os pixels emitem luz e constroem as imagens na tela.

Qual é melhor?

Em dispositivos pequenos não há grandes diferenças na qualidade de imagens e tempo de resposta das tecnologias, mas quanto maior a tela, mais é possível perceber a superioridade das telas de matriz ativa. AMOLED consome menos energia, pois demanda menos processos na construção de cada imagem.
Samsung Wave com AMOLED
Fonte da imagem: divulgação/Samsung

Além disso, a qualidade de imagens obtida é superior. Por criar a iluminação de cada pixel individualmente, o tempo de resposta é mais reduzido do que o oferecido pelo sistema de matriz passiva. Por outro lado, o custo de produção dos AMOLEDs é maior, o que gera maiores gastos para os consumidores.

OLED: as grandes vantagens

Novas tecnologias geralmente encontram barreiras por parte dos consumidores, porque estando acostumados com determinado tipo de material, fica difícil aceitar mudanças drásticas, ainda mais quando não se conhecem as vantagens e desvantagens deste ou daquele produto.

Uma tela ou uma folha?

É natural que o OLED enfrente este mesmo tipo de dificuldade, mas muitos já estão conhecendo as vantagens trazidas pelos diodos orgânicos emissores de luz. A principal delas, como já dissemos, é também o maior apelo comercial que uma tela poderia ter: muitas polegadas de imagem com poucos centímetros de espessura.
Telas ultrafinas
Fonte da imagem: divulgação/LG

Por não requerer mecanismos de luzes de fundo, o OLED pode ser muito mais fino do que qualquer outra tecnologia já criada. Dessa forma, painéis de iluminação são deixados de lado e o resultado é verificado em telas mais finas com consumo de energia reduzido.

Preto total: contraste de verdade

Ao contrário do que ocorre com televisores de LCD, as telas de OLED trabalham com pixels individuais, o que garante muito mais qualidade no contraste. Por quê? É simples: enquanto telas comuns precisam do backlight para que as imagens possam ser vistas, aparelhos OLED não demandam do mesmo.
Isso significa que em TVs de LCD, há sempre luminosidade sendo emitida em toda a tela. Por isso o que é preto, na verdade está mostrado em tons muito escuros de cinza. Já com aparelhos OLED, os pixels se apagam totalmente e por não existir luz de fundo, o que é preto fica realmente preto.

Ângulos de visão

Um dos problemas da nova geração de televisores (LCD, Plasma e similares) é o reduzido ângulo de visão oferecido. Em muitos aparelhos é realmente complicado enxergar se o espectador não está localizado à frente da fonte. Melhorando a cada dia, esta dificuldade parece estar quase esgotada com a chegada dos OLEDs.
OLED comparado com um notebook LCD comum
Fonte da imagem: Oled-Display

Calcula-se que a percepção seja satisfatória numa angulação de 170 graus, o que representa avanços significativos. Dessa forma, até mesmo quem está quase paralelo ao televisor, por exemplo, pode visualizar as imagens geradas sem problemas.

Flexibilidade garantida

Já imaginou como seria maravilhoso se uma tela pudesse ser torcida e não quebrasse? O OLED já permite isso, porque pode ser composto com lâminas plásticas ou metálicas que garantem a flexibilidade dos materiais. Este tipo de material já pode ser visto em alguns protótipos de telas para leitores digitais, como é o caso da utilizada pelo Skiff Reader, da Hearst Corp.
Há quem diga que no futuro será possível comprar roupas inteligentes, ou seja, roupas que mudam suas estampas de acordo com a vontade do usuário. Isso porque são telas OLED flexíveis costuradas em tecido. Não se sabe ao certo se isso possuiria aplicação comercial, mas a flexibilidade para e-reader é uma vantagem que chama bastante atenção.
Conceitos flexíveis da Philips
Fonte da imagem: divulgação/Philips

Desvantagens: o outro lado da balança

Não se pode dizer que o OLED é perfeito, até porque ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e tem muito em que melhorar. Confira quais são os pontos mais criticados em relação ao OLED e saiba em que precisa ficar atento quando os próximos aparelhos com a tecnologia chegarem ao mercado.

Cores: cadê meu azul?

Apesar de as cores do OLED oferecem maior profundidade do que outras telas, os aparelhos OLED apresentam uma falha ainda sem explicações concretas. Os diodos azuis perdem a eficiência muito rapidamente, o que gera problemas após algum tempo de utilização.
Com tempo de uso relativamente curto, é possível notar reduções significativas no balanço de cores. Mas é preciso dizer que os departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento das fabricantes lutam diariamente contra isso e já fazem progressos animadores, o que dá dicas de que em um futuro próximo a história será bem diferente.

Economia de energia? Nem sempre!

Mesmo que, em geral, o OLED seja mais econômico do que outros materiais, há momentos em que a história é invertida e ele se mostra pouco eficiente. Quando há predominância da cor branca na tela, todos os diodos são ativados com potência total, o que gera um consumo de energia até 300% maior do que o normal.

Isolamento insatisfatório

É verdade que ninguém vai jogar um copo d’água sobre os televisores para saber se eles são resistentes ou não, mas telas OLED sofrem muito com a umidade. O isolamento utilizado ainda não é adequado para garantir o tempo de vida útil esperado pelos consumidores, o que significa dores de cabeça constantes para quem vive em cidades úmidas.

Visibilidade externa reduzida

Os principais leitores digitais do mercado utilizam a tecnologia e-ink para gerar os conteúdos na tela. Simulando papel e tinta de verdade, com perfeição, esse material é muito confortável aos olhos e quase não reflete a luz externa, já que utiliza essa mesma luz para permitir que os usuários leiam seus textos (e-ink não emite luz).
Possíveis problemas na visualização
Fonte da imagem: Inhabitat Design

Telas OLED em e-readers podem ser um problema para quem gosta de ler em ambientes muito iluminados. Os cátodos metálicos das telas podem refletir até 80% da luz que chega a eles, o que pode atrapalhar, e muito, a leitura. Notebooks também devem sofrer com o mesmo problema, assim como os televisores que trazem de volta o “efeito janela” dos aparelhos CRT.

Tempo de vida reduzido

Somando alguns dos problemas já citados, chegamos a um ponto que assombra todos os consumidores de tecnologia: tempo de vida útil. Com falhas no isolamento contra água e problemas graves na resistência nos pixels azuis dos diodos emissores, calcula-se que aparelhos com telas OLED não cheguem a 14 mil horas. Pouco em comparação com outros dispositivos.

Já no mercado

OLED ganhou popularidade no mercado por causa de players multimídia e celulares. Mas agora já começa a ser visto em outros tipos de aparelhos, como televisores, smartphones, PDAs, computadores militares, GPSs e câmeras digitais, sendo que o que mais chamou atenção até agora foram os leitores digitais flexíveis.
PSP 2 e suas imagens surpreendentes
Fonte da imagem: divulgação/Sony

Outro produto anunciado recentemente com a tecnologia é o NGP (Next Generation Portable), da Sony (o PSP2). Este video game portátil trará a tela OLED sensível ao toque para reproduzir os jogos e seus gráficos surpreendentes. Prova de que o material continua recebendo investimentos e está melhorando a cada dia.
Quanto aos televisores OLED, a grande maioria dos que já foram apresentados é composta por aparelhos 3D sem óculos. Isso se deve às altas frequências possibilitadas pelo material, o que permite a transmissão de várias imagens em velocidades não percebidas pelo olho humano. Novamente a Sony aparece para marcar território com a XEL-1 (remodelada).

Qual o futuro para a tecnologia?

Assim como acontece com grande parte dos materiais lançados no mercado, as telas OLED devem passar a ter seus custos reduzidos ao mesmo tempo em que o consumo for crescendo. Mais produção significa mais abundância de matéria prima, que significa menos custos de produção da matéria-prima e também da fabricação. Isso pode levar alguns anos, mas deve tornar o OLED mais acessível.
Samsung também na briga
Fonte da imagem: Samsung

Outro ponto que deve ser levado em consideração pelos fabricantes é o tempo de vida útil. Pesquisas vêm sendo feitas para garantir que os produtos não sejam descartáveis e os progressos são animadores. Diodos de emissão da cor azul já não estão com a mesma durabilidade baixa e, mesmo ainda não estando como se esperava, mostram que o progresso está ocorrendo.

Em suma, o futuro do OLED é promissor. Sabe-se que novas tecnologias surgem com rapidez, mas é bastante possível que esta evolua o bastante para permanecer no mercado. Agora o que nos resta é esperar por novos produtos que contem com os diodos orgânicos na composição das telas

http://www.tecmundo.com.br/8189-tecnologia-oled-como-ela-vai-revolucionar-as-telas.htm

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Compartilhe a rede sem fio pelo Windows

Sem ter de gastar com a compra de um acessório, crie um hotspot com base na conexão em banda larga do seu computador

Compartilhe a rede sem fio pelo Windows

Sem ter de gastar com a compra de um acessório, crie um hotspot com base na conexão em banda larga do seu computador

Se você quer compartilhar a rede sem fio de casa com convidados, mas não quer investir na compra de acessórios, a solução é usar o Connectify. O programa permite criar um hotspot com base na conexão do micro. Para instalá-lo, siga os passos: primeiro, rode o Connectify. Escolha um nome para a nova rede sem fio que será criada, no campo Wi-Fi Name, além de uma senha. No campo Internet, selecione a placa ou dispositivo conectado à web. Essa seleção pode ser a placa de rede com ligação física à internet, a placa Wi-Fi ou mesmo a conexão 3G. No campo Wi-Fi, escolha a placa que será usada para compartilhar a conexão com os outros computadores. Em Mode, escolha uma das opções de Access Point, com o padrão de segurança desejado. Aí, pressione Start HotSpot.

Fonte: http://info.abril.com.br/dicas/redes/wifi/compartilhe-a-rede-wifi-pelo-windows.shtml

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

 
O CEBRAC, baseado na sustentabilidade e na utilização de meios alternativos de transporte, que contribuem para uma vida mais saudável e consciência limpa aos brasileiros, lança sua PROMOÇÃO ECO CEBRAC.
Para participar, basta responder a pergunta:

O QUE VOCÊ FARIA PARA TORNAR O BRASIL MAIS SUSTENTÁVEL?

  • A melhor resposta POR ESCOLA será premiada com uma Mountain Bike.
  • A melhor resposta do Brasil receberá como prêmio uma Moto Elétrica Kasinski Modelo Prima Electra Okm.
Link para participar do concurso http://www.cebrac.com.br/novo/?p=5356


Fonte: http://www.cebrac.com.br/novo/?p=5356