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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mozilla Firefox o navegador menos seguro

Uma recente pesquisa de segurança entre os principais browsers apontou o Mozilla Firefox como o navegador menos seguro.

O estudo, divulgado pela Accuvant Labs, colocou o Google Chrome como o navegador mais seguro, seguido de perto pelo Internet Explorer.

Foram apontados quatro fatores para o Firefox ser considerado o browser mais ineficiente e sem serviços de segurança implantados.

Segundo o estudo falta uma navegação em sandbox (uma proteção dentro do próprio browser), plugins de segurança, infraestrutura mais sólida e listas de URL bloqueadas. No entanto, nessa última função todos os browsers foram reprovados.

Já entre o IE e o Chrome, a pesquisa aponta que embora o navegador da Microsoft tenha sandbox e plugin de segurança, essas opções não são padrões durante a instalação do browser, além de serem melhores implementadas pelo Google.

No entanto, embora o estudo divulgado pela Accuvant se diga independente e objetivo, ele foi financiado pelo Google. Ou Seja, os desenvolvedores de browsers podem duvidar dessas declarações.

Firefox 9 está disponível para download

Segundo Mozilla, versão está até 30% mais rápida, principalmente para carregar códigos JavaScript. Modelo para tablets Android também foi lançado.

A Mozilla liberou na última terça-feira (20/12) a nona versão de seu navegador, o Firefox, com a promessa de que ele seja até 30% mais rápido que seu predecessor.
Disponível para Windows, Mac e Linux, o browser tem melhor desempenho com JavaScript e traz algumas ferramentas que, segunda a fundação, tornam a navegação bem mais veloz.

Outra novidade é o suporte ao Mac OS X Lion e um modelo otimizado para tablets Android.

Velocidade
O recurso Type Inference é o responsável pela melhora na abertura de JavaScript. Ele foi desenvolvido para auxiliar na execução de aplicativos web com muitos imagens, vídeos ou gráficos 3D.
Além disso, o browser suporta solicitações XHR, o que permite que sites exibam conteúdo à medida que ele for baixado, em vez de esperar o download completo para mostra-lo. Isso, segundo a Mozilla, será facilmente observado em portais que requerem o envio de grande base de dados ou que utilizem o AJAX.

Tablets
No Mac OS X Lion, o Firefox 9 suporta gestos com os dedos, como o swipe, de modo a facilitar a navegação. A interface também foi aprimorada, e agora é mais fácil utilizá-lo em dois monitores simultaneamente, por exemplo.

Já o modelo para Android foi adaptado a telas maiores, e incorporou ferramentas importantes, como o Sync. Ele permite a sincronização de abas abertas, dos favoritos e de senhas entre o browser instalado no PC e o usado em dispositivos móveis.

Segundo o instituto StatCounter, o Firefox e o Chrome estão praticamente empatados na segunda colocação do mercado, com 25% de participação, atrás do Internet Explorer, com 40,6%. Para a Net Applications, porém, o browser da Mozilla possui 22,1%, à frente do da Google, com 18,2%, mas distante do IE, com 53%.

Para baixar a nova versão do browser, clique aqui. Caso você já possua o Firefox, a atualização será instalada automaticamente.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Chrome é o navegador mais seguro do mercado, diz estudo

Accuvant analisou também Internet Explorer e Firefox, e concluiu que browser da Google é o que possui as melhores ferramentas de proteção.

Ainda que o momento do Firefox seja cercado de incertezas, é preciso admitir que o mês do Chrome tem sido ótimo. Além de ter ultrapassado o rival, obtendo a segunda colocação no mercado de navegadores, o software foi eleito o mais seguro entre os três browsers mais populares.
“Chrome e Internet Explorer implantaram sistemas que coíbem explorações, e o Firefox está atrás por não contar com a ferramenta de endurecimento JTT”, diz o estudo, conduzido pela companhia de segurança Accuvant.

O programa da Google, além disso, possui sandbox, “implantado de forma compreensiva e inteligente”, o que o torna o “mais protegido contra ataques externos”, diz a empresa.
A pesquisa, é preciso ressaltar, foi patrocinada pela própria gigante das buscas, mas as ferramentas utilizadas estão disponíveis para que os próprios internautas façam seus testes.

Embora muitos comparativos valorizem relatórios de vulnerabilidades e listas de sites maliciosos bloqueados, a Accuvant preferiu atentar para técnicas que impedem invasões.

A análise
Em cinco conceitos – correções de segurança, navegação segura, Sandbox, KIT e arquitetura para plugins – o Chrome tirou nota máxima, alegou a Accuvant. O IE ficou em segundo, por conta de deficiência no sandbox e no JIT, e o Firefox, em último, por falhar também na integração dessas duas ferramentas.

O Chrome ganhou pontos por ser o mais rápido nas atualizações. Seus patchs são liberados, na média, a cada 53 dias, enquanto que, no caso do Firefox, a cada 158. No Internet Explorer o número sobe para 214.

Os três softwares – que, juntos, representam 93% do mercado – foram analisados em computadores com o sistema Windows 7. A conclusão, de certa forma, vai na mesma direção que o evento hacker Pwn2Own, no qual o Chrome não foi batido pelos desafiantes.
É verdade que há motivos ideológicos para se manter com o Firefox, além, é claro, das suas qualidades como programa. Ele é um browser seguro e pode ficar ainda mais se baixado na versão desenvolvida pela empresa alemã Sirrix AG, chamada de BitBox.

Ainda assim, quanto mais pesquisas são feitas, mais fica claro que, dentre os três principais navegadores, o Chrome é, de fato, a melhor escolha em se tratando de segurança.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O que importa na hora de comprar um tablet

Depois do sucesso do iPad, o mercado de tablets explodiu. O aparelho da Apple não inventou a categoria: notebooks "conversíveis" com telas sensíveis ao toque e reconhecimento de escrita, rodando Windows, já existiam há alguns anos, mas o iPad foi o primeiro tablet a fazer sucesso entre os consumidores e com seu baixo peso, tela enorme e longa autonomia de bateria praticamente definiu o que se espera de um tablet moderno.

Praticamente todos os fabricantes, de A (Acer) a Z (ZTE), tem um tablet nas lojas, ou planos para lançar um muito em breve. As configurações são as mais variadas possíveis, indo de aparelhos com telas de 7" até as 10.1", assim como a faixa de preço: você pode pagar R$ 350 por um tablet de procedência desconhecida ou R$ 2.600 por um iPad 2 com 3G e 64 GB de memória interna.

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Tablets, como este Samsung Galaxy Tab 10.1", estão disponíveis em várias configurações e preços

Com tantas opções fica difícil escolher, e erra quem pensa que todos os tablets são iguais. Um modelo com câmera de 5 MP é realmente melhor que um com câmera de 3 MP? 3G é mesmo necessário? Tela de 7" ou de 10"? Para responder a estas perguntas elaboramos este guia, com o que não importa, o que às vezes importa e o que realmente importa na hora da compra. 

Preço e capacidade de memória: fique de olho
Cuidado com as "pechinchas": as lojas estão cheias de tablets "baratinhos" de fabricantes desconhecidos que são um verdadeiro desperdício de dinheiro. Há alguns pontos em comum: todos tem uma tela de 7", aceitam "modem 3G" (geralmente com o uso de um adaptador), e se parecem com um iPad que encolheu (com direito ao botão "Home" logo abaixo da tela). Alguns tem até TV (digital ou analógica), e todos tem um preço atraente: entre R$ 350 e R$ 600 reais.

Mas o maior ponto em comum é que todos são horríveis. A tela usa tecnologia resistiva e não responde bem aos toques. A qualidade de imagem é ruim. O desempenho é baixo, mesmo em tarefas simples como a navegação na web (se puder, tente acessar um site como o nosso e role a tela. Se o tablet engasgar, fuja). E a autonomia de bateria é invariavelmente ruim, às vezes menos de duas horas por carga, com tempo de recarga de 4 horas ou mais. Um bom exemplo destes aparelhos é o Smart Tablet T7 da Digital Life, que analisamos há alguns meses.

Comprar um tablet destes é certeza de decepção. Sabemos que o preço às vezes é irresistível, e é fácil tentar racionalizar a escolha pensando "Ah, não vou usar muito", mas seja forte. A dica é: se você nunca ouviu falar da marca, não compre. 

Quanto à memória, vale o ditado: "Cautela, canja de galinha e espaço em disco não fazem mal a ninguém". Tablets são dispositivos para consumo de mídia, como vídeos e fotos, e estes arquivos exigem muito espaço em disco. Na hora de decidir a compra, opte pelo modelo com a maior capacidade de memória que puder.

16 GB é um começo, mas quando mais, melhor. Se o tablet tiver entrada para cartões microSD, melhor ainda: significa que se você abarrotar a memória interna de músicas pode expandí-la com cartões que são pequenos e fáceis de encontrar, e estão disponíveis em modelos com capacidade de até 32 GB.

O que não importa
Câmera: na maioria dos tablets atualmente no mercado a câmera serve mais como uma "conveniência", para que você não perca um momento, do que como um recurso realmente importante.

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Imagem feita com a câmera de 5 MP de um ASUS Eee Pad Transformer. Clique para ampliar

Os tablets são desajeitados demais para substituir uma câmera de bolso, e mesmo os sensores de 5 MP na maioria dos modelos com o sistema operacional Android produzem imagens de qualidade apenas mediana, que não se igualam às produzidas por um bom smartphone ou mesmo uma câmera digital doméstica básica. O mesmo vale para o "vídeo em HD" gravado pelos aparelhos: a resolução é realmente HD (1280 x 720 pixels), mas a qualidade da imagem (em termos de cor, nitidez, contraste e exposição) deixa a desejar.

O que às vezes importa
Tamanho e peso: O tamanho e o peso de um tablet influenciam com que frequência e como ele será usado. Se ele for grande e pesado demais, você irá pensar duas vezes antes de colocá-lo na bolsa em uma viagem. Se a tela for pequena demais, pode não ser o ideal para quem quer jogar ou assistir filmes.

Por isso, é importante pensar em como você irá usar o tablet. Se você pretende usá-lo como livro eletrônico (e-Book), para ler e-mails, navegar na web e acessar redes sociais, um modelo leve e com tela de 7" como o Samsung Galaxy Tab original ou Positivo Ypy 7" pode ser o suficiente. Se pretende assistir filmes e séries ou jogar, é melhor investir em um aparelho com tela de 10" como o Motorola Xoom. Modelos com tela de 8.9" são um meio-termo bastante interessante, mas no momento só há um modelo nessa categoria no mercado nacional, o Samsung Galaxy Tab 8.9" 3G.

Conexão 3G: Outro recurso que depende da forma de uso. Conexão à internet em qualquer lugar é com certeza uma idéia interessante, mas lembre-se de que você precisará contratar um plano de dados com uma operadora, o que implica em um custo mensal. E aparelhos com 3G integrado são um pouco mais caros que as versões apenas com Wi-Fi.
Se você vai usar o tablet apenas em casa, não precisa de um modelo com 3G. Mas se planeja usá-lo "na rua" durante o dia todo, 3G é essencial para se manter conectado. Se você tem um smarthone Android ou um iPhone, tem uma terceira opção: comprar um modelo Wi-Fi e compartilhar a conexão 3G do celular com o tablet via "Tethering", recurso também chamado de "Ponto de Acesso Móvel", "Roteador Wi-Fi" ou "Wireless Hotspot".

O que realmente importa
Autonomia de bateria: Tablets são a representação perfeita da computação móvel, mas não há mobilidade se você precisa procurar uma tomada a cada duas horas. A autonomia de bateria de um tablet deve ser de no minimo seis horas, quanto mais melhor.

Aplicativos: Seu tablet pode ter um processador quad-core, câmera de 12 MP e 256 GB de memória interna com conexão 5G. Mas mesmo assim vai ser um peso de papel se você não tiver software, ou "apps", para rodar nele. São elas que permitem que você navegue na internet, leia e responda a e-mails, atire pássaros enfurecidos contra porcos ou assista vídeos. No final das contas o hardware é apenas uma "janela" para o software.

Nesse ponto o sistema da Apple, o iOS, leva larga vantagem: já são mais de 140 mil aplicativos otimizados para o iPad e iPad 2, segundo a empresa. Tablets com o sistema Android 3.x "Honeycomb", da Google, saem perdendo com um catálogo muito menor, embora a Google não divulgue números detalhados. Isso não quer dizer que não há aplicativos, apenas que a variedade é menor. Felizmente a situação tende a melhorar, especialmente com a chegada do Android 4.x "Ice Cream Sandwich", prevista para 2012.
Não importa se rodam Windows, iOS ou Android, os tablets são uma evolução natural da idéia do computador pessoal e vieram para ficar. E com um pouco de cuidado na escolha, você também poderá tirar proveito de toda a praticidade e versatilidade que eles tem a oferecer. Boas compras!