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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Como tirar excelentes fotos com a câmera digital

Não importa qual câmera é utilizada, uma mais simples ou uma profissional mais sofisticada, a captura de uma excelente imagem sempre depende do operador do aparelho, o fotógrafo. O segredo de uma bela foto se deve a diferentes fatores: enquadramento, foco, filtros, iluminação e diversos outros conceitos. Conhecer alguns recursos simples das câmeras digitais pode ajudar a melhorar bastante a maioria das fotos. Abaixo, sete dicas para melhorar fotos amadoras. Confira:

1 – Regra dos terços
Em boa parte das fotos publicadas em redes sociais, o objeto fotografado se encontra sempre no meio da imagem. Esta é uma prática comum e que diminui muito a chance de se compor uma boa foto. Isto porque os outros elementos visuais que não estão no ponto focal passarão desapercebidos.


 
 
É aqui que entra a regra dos terços. Imagine o objeto principal da foto dividido em três partes iguais (esquerda, centro e direita). Agora, sempre que já tiver definido seu objeto de interesse (ponto focal), coloque-o num dos cantos da tela da câmera e preencha as outras duas partes restantes com belos elementos secundários como pano de fundo. A maioria das câmeras já vem com um recurso que divide a tela com o auxílio de linhas brancas (grid), para auxiliar a aplicar na prática o conceito da regra dos terços.

2 – Use o flash com cautela
Um dos modos automáticos mais imprecisos é o do flash. Ele frequentemente é acionado na hora errada. Exemplos comuns de "desastres" com flash são fotos de amigos em casas noturnas, nas quais o tom da pele não fica natural devido à proximidade do flash.

Evite usar o flash também ao tirar fotos de paisagens noturnas ou quando o objeto está separado por um vidro. Inversamente, a falta de flash pode fazer com que alguém num dia ensolarado embaixo de uma árvore saia na foto com sombras no rosto, causadas pelos galhos e folhas.

Nos momentos em que o flash estiver atrapalhando em ambientes escuros, aprenda a configurar o ISO, que abordamos na dica seguinte.

3 – Saiba configurar o ISO
Em muitos lugares, como museus, é proibido tirar fotos com flash. Em outras situações, como em corridas de carro, é difícil tirar fotos nítidas de objetos em movimento.

Nessas duas situações, conhecer o ISO pode salvar o dia. Este recurso controla a quantidade de luz que entra no sensor da câmera e a velocidade do obturador. Basta ajustá-lo nas configurações para o tamanho ideal em cada situação.

Aumente o ISO em fotos com objetos em ambientes com pouco iluminação e quando quiser capturar objetos em movimento. Um inconveniente de usar um valor de ISO muito alto é o ruído na imagem (tendência a imagem granulada). Mas este tipo de problema pode ser reparado com softwares de edição de imagem.

Já quando o ISO é muito baixo os objetos em movimentos rápidos podem sair tremidos, devido à lentidão do obturador. Os melhores resultados com ISO baixo são obtidos em locais com grande iluminação, com objetos parados e, se possível, com a câmera fixa num tripé. Nestas condições, a qualidade de cores e contraste da foto será muito superior a um ISO alto ou ao modo automático da câmera.

4 - Use o modo Macro em objetos pequenos
Na fotografia não existe limite para a criatividade do que pode ser fotografado. Pode acontecer de um dia, ao passear pela praia, você notar um siri de 2 cm ao lado de uma pequena concha lhe chame a atenção como um grande candidato para uma ótima foto.


 
 
O problema neste exemplo em específico é capturar um animal tão pequeno em detalhes. No modo automático, o foco da câmera provavelmente ficará "perdido". Por isso, em muitas câmeras existe o recurso Macro, representado universalmente por um símbolo de uma flor. Ele serve justamente para tirar fotos de objetos que estão muito perto da câmera. Com este modo ativado, basta se aproximar ao máximo possível do objeto, esperar que o autofoco se ajuste ao objeto e apertar até o fim o botão para tirar a foto. Caso inicialmente não consiga obter o foco do objeto, afaste-se lentamente até conseguir.

5 – Ignore o zoom digital
Já faz algum tempo que alguns fabricantes utilizam o zoom digital como estratégia de marketing para "pescar" os consumidores menos informados. Quem nunca viu uma câmera digital com um adesivo enorme escrito "40x ou mais", e em letras miúdas "Zoom digital".

Fazendo um paralelo, este recurso nada mais é do que escanear uma imagem na sua multifuncional, abrir a imagem no computador e aplicar um zoom. A cada "aproximação" de um ponto da imagem, esta ficará mais granulada. No zoom óptico isto não acontece, pois a aproximação de um objeto é feita pelo conjunto de lentes da câmera. E seja 3x ou 10x, nenhuma perda de qualidade ou granulação será notada, somente o poder de aproximação que será diferente.

Portanto prefira adquirir um câmera com 3x de zoom óptico e 20x de zoom digital do que uma com nenhum e 40x, respectivamente. E fique atento com as câmeras cujas lentes não se movem, pois muito provavelmente elas não têm zoom óptico.

6 - Use apenas os megapixels necessários
Atualmente as câmeras podem vir com resoluções de 20 megapixels ou mais. No entanto, trabalhar com resoluções tão altas assim pode trazer mais dor de cabeça do que benefícios. Principalmente para quem só que publicar uma foto corriqueira no Facebook ou Flickr.

Para começar, nem sempre uma câmera com mais megapixels tem qualidade de imagem melhor. Outros fatores, como tamanho do sensor de captura e tipos de lente, afetam diretamente o resultado das fotos.

Portanto se o objetivo da foto não for transformá-la num outdoor ou dar muito zoom em pequenas áreas com perda mínima de qualidade, dispense tirar fotos com mais de 5 MP. Acima desta resolução, muitos detalhes desnecessários são armazenados, aumentando o tamanho do arquivo e diminuindo o espaço disponível na memória. Arquivos maiores, sempre é bom lembrar, também demoram mais para serem transmitidos na internet e abertos em programas de edição de imagem.

7 - Tenha cartões com grande capacidade de armazenamento
Não há nada mais desagradável do que, durante uma viagem, ser pego de surpresa por um aviso de espaço insuficiente para salvar fotos. Evite esta amolação e adquira um cartão de memória de no mínimo 8 GB. Esse valor é adequado para uma boa quantidade de imagens com resoluções em torno de 5 MP. Caso a câmera seja capaz de registrar vídeos em alta resolução (720p ou 1080p) e este recurso for muito usado, escolha cartões com capacidades de armazenamento superiores a 16 GB.

Fonte: http://www.oblogdoseupc.com.br/2012/03/como-tirar-otimas-fotos-camera-digital.html

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Diferença de no breaks (on line/ off line/ interativo)

Além de funcionalidades de controle e gerência, os nobreaks se diferem pelo uso da bateria na proteção dos equipamentos. Nesse contexto, existem três tipos de nobreak: offline, linha interativa e online.

O modelo off-line utiliza a energia da tomada para alimentar os equipamentos. Quando um problema é detectado na rede elétrica, o nobreak ativa um inversor de corrente para alimentar os equipamentos através da bateria. O inversor de corrente converte a tensão contínua fornecida pela bateria para a tensão alternada que os equipamentos recebem. Esse tipo de nobreak possui baixo custo e é o mais comumente usado em residências. No entanto, ele não possui proteções mais sofisticadas para os equipamentos, dado que a energia é enviada diretamente da tomada para os equipamentos.

Uma evolução dos nobreaks offline são os nobreak de linha interativa. A principal mudança desses modelos é a utilização de um regulador automático de tensão, que é responsável por ajustar as flutuações na rede elétrica em casos de pequenos surtos ou afundamentos de tensão ou mudanças na frequência de alternância da rede elétrica. Com essa proteção, a energia recebida pelos equipamentos possui menos distúrbios e a vida útil dos equipamentos aumenta. Esses modelos custam um pouco mais que os modelos offline, sendo encontrados em algumas residências e pequenos escritórios.

Por fim, os nobreaks online diferem dos demais por manterem a alimentação dos equipamentos constantemente fornecida pelas baterias, que são carregadas pela energia recebida da tomada. Esses equipamentos fornecem a energia mais pura de distúrbios possível. No entanto, eles são mais caros, pois as baterias precisam ser maiores e de melhor qualidade, visto que são usadas o tempo todo. Por esse motivo, a vida útil das baterias tende a ser menor, requerendo trocas mais frequentes. Esses equipamentos são usados para servidores e equipamentos ligados 24 horas por dia.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um computador infectado deve ser limpo ou formatado?

Reformatar o disco rígido e reinstalar o sistema apenas por conta de arquivos detectados por um antivírus é uma medida bastante radical. Isso porque, às vezes, arquivos detectados por antivírus não são de fato pragas digitais que estão ativas em seu sistema, mas apenas arquivos maliciosos que foram baixados por conta da navegação web, por exemplo, e que não conseguiram realizar nenhuma atividade maliciosa em seu computador.

É preciso, primeiro, avaliar se o sistema está funcionando adequadamente e, segundo, se o antivírus conseguiu remover ou mover para a quarentena todos os arquivos sem dificuldades. Caso o antivírus repetidamente detecte arquivos maliciosos, sem nenhuma atividade entre um exame e outro, aí pode ser o caso de um vírus estar realmente ativo no computador e reinstalando os arquivos maliciosos.

Mas atenção: qualquer uso da internet é suficiente para que algum site acabe redirecionando seu navegador para uma página maliciosa que pode vir a tentar atacar seu computador, o que fará com que o antivírus volte a detectar uma praga digital, mesmo que o ataque falhe. Por isso, vale a pena realizar um exame imediatamente após o anterior ter removido os arquivos detectados.

Se problemas persistirem ou se os arquivos não puderem ser removidos, aí sim a reinstalação do sistema pode ser o caminho mais rápido e garantido para um computador limpo.

Como evitar o cansaço da vista por uso de eletrônicos

Nós cada vez mais ficamos na frente de conteúdos em telas: seja no monitor do computador, na tela de um smartphone ou, mais recentemente, com os tablets ou leitores eletrônicos. Uma reclamação comum dos usuários desses aparelhos é o cansaço proporcionado pela tela dos aparelhos. No entanto, segundo especialistas, o incômodo na visão não é causado pela tela em si, mas pelo tempo que o usuário fica exposto à luz do display. 

“O que cansa os olhos são os grandes contrastes. Por exemplo, se alguém trabalha com papel branco sobre uma mesa preta, ficará com a visão cansada após pouco tempo de trabalho, afirma Paulo Augusto, oftalmologista e professor da Unifesp.

O mesmo, explica o professor, acontece com os monitores e tablets. Ao utilizar um desses equipamentos que emitem luz direta nos olhos do usuário, em um ambiente completamente escuro, a vista cansará mais rapidamente pelo fato de o contraste ser grande.

Além do ambiente, outro fator agravante é o tempo de uso do computador. A tela, em si, não causa problemas. Mas o uso de um computador ou de um tablet por algumas horas seguidas e sem descanso pode trazer complicações para o usuário.

A questão do excesso de tempo de exposição dos olhos a telas emissoras de luz é parecida com a de qualquer outro trabalho: em excesso, sempre fará mal. “Se você ficar lendo por quatro horas seguidas, após um tempo você ficará fadigado. O mesmo acontece com o uso do computador”, explicou Augusto.

Os smartphones – com tela menor que as de computadores tablets ou de monitores convencionais – também merecem a atenção dos usuários. “Esses aparelhos, por terem telas pequenas, exigem maior esforço visual. Portanto, o uso contínuo e intenso pode causar desconforto mais facilmente”, explicou Aderbal Alves, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

O cansaço pode causar no usuário dor de cabeça ou irritação nos olhos – o mais comum é que os olhos comecem a apresentar vermelhidão. Esses problemas podem ser potencializados caso a pessoa esteja usando lentes corretivas com graduação errada. As consequências são as mesmas, mas a sensação de cansaço é “sentida” mais rapidamente.

Outro problema relacionado ao uso do monitor é a concentração do usuário na tela. Ao usar por muito tempo o computador, a tendência é que ocorra a diminuição da frequência de piscadas. “Quando os olhos ficam muito tempo sem piscar, o usuário pode ter a lubrificação da vista prejudicada”, disse Alves, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Vídeos 3D

Outra tecnologia que também é alvo de críticas por causar cansaço nos olhos é a 3D. Apesar de, em alguns casos, os conteúdos incomodarem, não há problemas em ver vídeos com os efeitos.

“Por enquanto não há estudos que comprovem que vídeos 3D façam mal para os olhos. Valem os mesmos cuidados para o monitor comum. O único cuidado especial que o usuário deve ter é com a conjuntivite, que pode ocorrer em função do uso de óculos não higienizados corretamente”, disse Augusto.

E-readers

Leitores eletrônicos, como o Amazon Kindle, oferecem a vantagem de terem as telas feitas com “tinta eletrônica”, um tipo de impressão que simula o papel. Essa característica proporciona uma leitura mais confortável, pois não há emissão de luz intensa como em monitores ou tablets. No entanto,os cuidados com esse tipo de aparelho são os mesmos: quanto mais tempo olhando fixamente para a tela, mais fadiga terá o usuário.

Cuidados que os usuários devem tomar
  • Pessoas que sentem os olhos “secos” na frente do monitor devem usar algum tipo de colírio para lubrificar a vista.
  • É importante que o usuário procure a orientação profissional de um oftalmologista antes de optar por um produto específico.
  • Evite utilizar, por muito tempo, o computador, tablet ou smartphone em ambientes pouco iluminados.
  • Além da iluminação, é importante que o ar condicionado do ambiente não deixe o local muito seco, pois isso ajuda a deixar a vista seca.
  • O mesmo vale para ventiladores: evite que o aparelho fique ligado diretamente na sua direção, sobretudo na altura dos olhos.
  • De hora em hora, é importante que quem trabalha em frente ao computador tenha alguns minutos de descanso.
  • Ao usar óculos 3D compartilhados, certifique-se que o acessório esteja bem higienizado.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Você sabia que seu estabilizador pode estar danificando o seu computador?

Há décadas o estabilizador é visto como um item essencial ao bom funcionamento de computadores aqui no Brasil. Orientadas por técnicos e especialistas na área, nove em cada dez pessoas compram o aparelho quando adquirem seu primeiro computador. O motivo: evitar que instabilidades na rede elétrica afetem os componentes da máquina recém-adquirida. Afinal de contas, estabilizadores "estabilizam" o nível de tensão, corrente, etc, certo? Errado!

A verdade é bem mais triste do que se pode imaginar: na verdade os estabilizadores são os principais responsáveis pela queima de placas-mãe, processadores, pentes de memória e demais componentes dos computadores. Então por que existe essa aura de salvador da pátria em torno do estabilizador? Por que quando um componente queima as pessoas dizem "poderia ter sido pior se não fosse pelo meu estabilizador megazord" ao invés de culpá-lo? Nada melhor do que consultar o passado para entender o presente.
 
O que é um estabilizador? Por que ele existe?

Criado na década de 1940, o estabilizador surgiu com o propósito de minimizar os efeitos das oscilações da rede elétrica. Se ainda hoje algumas regiões sofrem com problemas de instabilidade na rede, imagine isso àquela época. É claro que os computadores estavam longe de ser uma realidade, mas alguns equipamentos eletrônicos, cujos componentes estavam vulneráveis a instabilidade elétrica, pediam o uso de um equipamento como o estabilizador. Não demorou muito e o aparelho foi largamente adotado.



É muito raro encontrar alguém que não use ou nunca tenha usado um estabilizador para ligar o computador

Décadas depois, os computadores surgiram e seus componentes e periféricos demandavam cuidados extras para que não queimassem e fossem inutilizados. Por essa razão as pessoas e empresas passaram a conectar seus equipamentos ao estabilizador. A ideia é que o estabilizador atenuaria sobretensões ou subtensões, levando à fonte um valor apropriado à sua voltagem. Em casos de variações extremas, o estabilizador simplesmente "queimaria" um fusível, evitando a passagem de corrente elétrica.

Por muito tempo os estabilizadores foram recomendados por técnicos e especialistas, principalmente nos primórdios da informática em nosso país, quando as fontes trabalhavam a velocidades mais lentas que o equipamento eletrônico. A coisa virou senso comum e, apesar de hoje estudos comprovarem a ineficácia do aparelho, todos continuam acreditando no que antes era verdade.
 
Então o que acontece de verdade quando uso um estabilizador?

Hoje a coisa mudou de figura e as fontes mais modernas dos computadores trabalham a velocidades muito, mas muito superiores à de um estabilizador. Basta verificar a etiqueta de qualquer estabilizador para ver que a velocidade de trabalho da maioria deles gira em torno dos 60 Hz, o que faz com que ele demore aproximadamente 0,008 segundos para responder a qualquer anormalidade na rede elétrica.

Por outro lado, as fontes de um computador comum trabalham a 100 KHz (ou seja, 100.000 Hz) e as mais poderosas, geralmente utilizadas por gamers, atingem a incrível velocidade de 400 KHz (ou 400.000 Hz), o que é infinitamente superior ao estabilizador. A coisa fica mais discrepante quando o tempo de reação de uma fonte dessas é analisado e comparado ao do estabilizador: são necessários apenas 0,0001 segundos para corrigir qualquer surto elétrico.



Além de potentes, as fontes atuais são infinitamente mais rápidas do que os estabilizadores e por isso identificam e corrigem falhas na rede elétrica mais rapidamente

Dessa forma, é correto afirmar que o seu estabilizador vai demorar mais tempo para identificar um surto na rede elétrica porque ele é mais lento. Nesse meio tempo, inevitavelmente o ruído gerado pela instabilidade da rede será transmitido à sua fonte, como se não houvesse estabilizador algum. A fonte, por sua vez, fará a correção do problema rapidamente, pois é mais rápida. Após um período de tempo, finalmente seu estabilizador perceberá o que aconteceu com a rede elétrica e tentará "corrigir" o problema, assim mesmo, entre aspas. Isso porque ele não corrige oscilações na rede elétrica e o ruído é passado novamente para a fonte, que vai ter que corrigir o novo problema gerado pelo estabilizador.

Por esses motivos, a fonte acaba trabalhando dobrado, esquenta mais e, consequentemente, terá sua vida útil reduzida.
 
Sendo assim, o que devo utilizar para proteger meu computador? Um filtro de linha?

Sim, aquele filtro de linha que você usa como extensão no seu quarto ou escritório pode ser a solução emergencial mais acessível para a maioria. Muitos usuários o recomendam expressamente.



Geralmente utilizados apenas como extensão, os filtros de linha (ou réguas) deixam a fonte do computador lidar com as oscilações de energia por conta própria, não interferindo no seu funcionamento. No entanto, o aparelho dispõe de um pequeno fusível para evitar que curtos circuitos causem queima dos componentes por sobretensão.

A verdade sobre os filtros é que, assim como os estabilizadores, eles não estabilizam coisa alguma, mas em compensação não tentam realizar uma tarefa que não lhes cabe. Com isso, a fonte do computador fica livre para fazer o serviço dela e corrigir qualquer surto ou instabilidade na rede elétrica o mais rápido possível. Somente em casos de sobretensão extrema é que o acessório entra em ação, bloqueando a passagem de corrente elétrica pelo fusível que, a essas alturas, estará queimado.

Outros modelos de filtro oferecem proteção extra contra ruídos eletromagnéticos, mas infelizmente estes são extremamente raros e difíceis de serem encontrados no Brasil. Em um dia de sorte, pode-se encontrá-los por, no mínimo, R$ 150.

Embora haja ampla recomendação do seu uso pela comunidade, infelizmente os filtros de linha não chegam a caracterizar a solução ideal de proteção aos componentes de um computador.

Estou disposto a proteger meu computador a qualquer custo. Qual a solução ideal para mim?

O No-Break! Ele é mais caro que qualquer estabilizador ou filtro de linha, no entanto é capaz de manter o computador ligado mesmo quando a energia acabar. A façanha é alcançada graças a uma bateria interna que fica carregada e a postos para assumir o fornecimento de energia aos aparelhos conectados ao No-Break quando ocorrer algum problema na rede.

Ou seja, mesmo que acabe a energia, o No-Break conseguirá fornecer energia ao computador por alguns minutos ou horas, dependendo do tipo: offline ou online.



Os No-Breaks são a proteção ideal contra qualquer tipo de problema e falha na rede elétrica. Os tipos são dois: online e offline e suas baterias variam bastante de tamanho

Os modelos de No-Break Offline são os mais comuns e mais acessíveis, já que a autonomia de suas baterias é baixa e fornece energia por poucos minutos. Para esses modelos, a bateria interna só entra em ação alguns milisegundos após a queda de energia, o que otimiza seu tempo de vida útil, mas gera pouca confiabilidade por causa desse pequeno espaço de tempo.

Quanto aos No-Breaks Online, são bem mais caros e recomendados para uso profissional em servidores. Suas baterias são mais robustas e têm autonomia variável, podendo oferecer até algumas horas de energia. Por ficarem ligadas diretamente à tomada, oferecem maior confiabilidade que os modelos Offline, pois os aparelhos são alimentados diretamente por ela. O incoveniente é que, por causa disso, sua vida útil é bastante abreviada e o preço de manutenção é outro fator limitante à sua adoção por usuários domésticos.

Independente do tipo escolhido, é certo que o usuário estará protegido contra quatro defeitos da rede elétrica:
Surtos de tensão;
Queda de tensão;
Queda na energia;
Oscilação da frequência.
Agora meu estabilizador vai para o lixo?

Não necessariamente. Lembre-se que o uso do estabilizador não é mais recomendado para computadores com fontes modernas, que operam a uma velocidade maior que o aparelho. Caso você ainda possua um computador daqueles bem antigos, o uso do estabilizador pode continuar sendo recomendado. Verifique nas especificações da fonte a velocidade que ela opera e veja se vale a pena usar o estabilizador.

Uma outra opção é conectar outros aparelhos eletroeletrônicos ao estabilizador, principalmente se houver muitas oscilações e falhas na rede elétrica de sua região. Apenas certifique-se que o estabilizador opera, no mínimo, na mesma velocidade que eles e tem potência suficiente para alimentá-los.

Fonte: http://canaltech.com.br/materia/hardware/Afinal-de-contas-para-que-servem-os-estabilizadores/

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Justiça condena internautas por 'curtir' e compartilhar post no Facebook

Ao curtir ou compartilhar algo no Facebook o usuário mostra que concorda com aquilo que está ajudando a divulgar. Levando esse fato em consideração, o Tribunal de Justiça de São Paulo incluiu os replicadores de conteúdo em uma sentença, fazendo com que cada um seja condenado junto com quem criou a postagem.

O caso foi relatado nesta manhã pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, segundo a qual a decisão, inédita, será recomendada como jurisprudência para ser aplicada sempre que uma situação semelhante surgir.

O processo em questão envolve um veterinário acusado injustamente de negligência ao tratar de uma cadela que seria castrada. Foi feita uma postagem sobre isso no Facebook e, mesmo sem comprovação de maus tratos, duas mulheres curtiram e compartilharam. Por isso, cada uma terá de pagar R$ 20 mil.

Relator do processo, o desembargador José Roberto Neves Amorim disse que "há responsabilidade dos que compartilham mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva". Amorim comentou ainda que a rede social precisa "ser encarado com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés".

Deixe sua velha GPU como nova

Uma boa faxina pode reduzir o calor, o barulho, melhorar o desempenho e até mesmo aumentar a vida útil de sua placa de vídeo.


Seu PC merece toda a atenção possível. Se você negligenciar a
limpeza de sua máquina, com o tempo os ventiladores ficarão sujos, os dissipadores entupidos com poeira e a pasta térmica começará ressecar. O calor irá se acumular, gerando instabilidade e até mesmo a falha completa dos componentes.

E nenhum componente de seu PC é mais vulnerável ao calor que sua placa de vídeo. Mesmo os modelos menos sofisticados tem complexas unidade de processamento gráfico que consomem muita energia e produzem uma boa quantidade de calor. Mas se você tiver o cuidado de fazer uma boa faxina em sua GPU, poderá se surpreender ao vê-la rodando como nova. Ou até melhor do que isso.

Ferramentas necessárias

Para começar você vai precisar de algumas ferramentas e um pouquinho de know-how. Consiga um bom conjunto de chaves de fenda com pontas variadas e material de limpeza como uma lata de ar comprimido, álcool isopropílico (nunca use “álcool” comum de limpeza, já que 54% dele é água!) e cotonetes. Separe também uma escova de dentes pequena, para remover poeira e pasta térmica velha, e um pouco de pasta térmica de boa qualidade.

Neste projeto usarei uma GPU Radeon HD 5870, que já tem alguns anos de idade. Esta placa da ATI (hoje AMD) usa três tamanhos diferentes de parafusos Philips para fixação ao gabinete, ao dissipador e à cobertura do ventilador, e tem uma chapa metálica na traseira para reforço mecânico e auxílio na dissipação de calor. O ventilador em forma de barril, e o dissipador longo com muitas aletas próximas umas das outras, são propensos ao acúmulo de poeira. Além disso, como era uma GPU poderosa em sua época, pode ficar realmente quente ao rodar jogos.

Quando era novinha em folha, esta GPU geralmente funcionava a uma temperatura de 78 graus centígrados. Mas desde que ficou empoeirada e suja está chegando a 85 graus centígrados. O ventilador não só está mais barulhento, como também gira mais rápido e com mais frequência, “trabalhando dobrado” para lidar com o calor.

O desmonte

O primeiro passo na limpeza é desmontar a placa. Em nosso caso começamos removendo os parafusos que prendem a chapa de reforço na traseira. Em seguida removemos os dois parafusos menores que prendem a cobertura do ventilador, e por fim os quatro parafusos menores que seguram o encaixe do dissipador.


No caso da Radeon HD 5870, comece removendo os parafusos nas costas da placa

Você pode até pensar que com todos os parafusos removidos a placa vai se “desmanchar”, mas isso não acontece. A maioria das GPUs é coberta com pasta térmica e outros materiais que funcionam como cola. A minha Radeon HD 5870, por exemplo, tem adesivos térmicos ente a chapa de reforço e os chips de RAM na traseira, entre o dissipador principal e os chips de RAM montados na frente, e entre o dissipador de calor e a GPU.

Tenha cuidado ao separar as peças para não danificar nenhum componente, nem os adesivos térmicos propriamente ditos. Eu gentilmente separei a chapa de reforço do resto da GPU puxando com força constante aplicada por igual, e fiz o mesmo com a cobertura do ventilador e o dissipador. Resista à tentação de enfiar uma chave de fenda entre duas peças e usá-la como alavanca, já que qualquer deslize poderá danificar um componente ou trilha do circuito, e aí sua placa vira um peso de papel. Cuidado ao remover o ventilador, você provavelmente terá de desplugá-lo da placa de circuito, e não vai querer romper o cabo.


Pasta térmica velha e ressecada era uma das causas do "calorão" na minha placa.
Note os adesivos térmicos (à esquerda) que vão sobre os chips de RAM.

Depois de desmontar a placa ficou óbvio porque ela estava tão quente: o dissipador e o ventilador estavam imundos. Além disso havia pasta térmica demais na GPU, e com o tempo e o calor ela começou a ressecar e rachar.

Usei uma lata de ar comprimido e uma escova de dentes para remover a sujeira do ventilador e dissipador. Limpei a pasta térmica velha que estava sobre a GPU, e na base do dissipador, usando cotonetes embebidos em álcool.

A reconstrução

Depois de limpar o dissipador e o ventilador e remover a velha pasta térmica, apliquei uma nova camada de pasta térmica de boa qualidade e remontei a placa. Também tomei algumas medidas extras para me certificar de que seu sistema de refrigeração funcione da melhor forma possível.

Na Radeon HD 5870 há uma estrutura de metal (um quadrado vazado com quatro braços diagonais) com quatro molas que serve para prender o dissipador à GPU e aplicar pressão suficiente para garantir um bom contato e transferência de calor entre eles. Com o tempo a estrutura e as molas podem se deformar ou comprimir, o que diminui a pressão. Para corrigir isso eu cuidadosamente dobrei para trás os braços e estiquei as molas. Com isso ele voltam a exercer a pressão necessária entre o dissipador e a GPU.


Limpei completamente a base do dissipador (em cobre acima) antes de aplicar a pasta térmica nova

Ao aplicar pasta térmica, o objetivo é usar a menor quantidade possível e produzir uma camada ultrafina sobre a superfície do chip. Usei uma gota do tamanho de um grão de pimenta do reino e a espalhei sobre o chip usando um cartão de crédito até que toda a superfície estivesse coberta. Depois remontei a placa, tomando o cuidado de me certificar que o dissipador estava instalado corretamente e fazendo bom contato com a GPU.

Não se esqueça do software

Agora que sua GPU está limpinha, é hora de colocá-la de volta no PC. Aproveite o tempo e baixe os drivers mais recentes para ela no site do fabricante.

Embora instalar uma nova BIOS (ou vBIOS, software que roda na própria placa e controla seu funcionamento interno) em uma GPU antiga não seja geralmente necessário, isso pode ajudar a aumentar o desempenho da placa, como aconteceu quando a AMD adicionou o recurso “Boost” à Radeon HD 7950. Uma nova BIOS também pode melhorar a estabilidade e corrigir problemas de compatibilidade, como quando uma recente atualização da GeForce GTX Titan melhorou a compatibilidade com monitores 4K.



Utilitários como o NVFlash podem ser perigosos, usem com cuidado!

Para instalar uma nova BIOS consulte o site do fabricante para saber se há uma nova versão disponível para sua GPU e instruções de como instalá-la. Usuários mais destemidos podem usar ferramentas de terceiros, como o NVFlash e ATI Flash, para experimentar BIOS alternativas. Mas tenha cuidado, pois o uso errado destas ferramentas, ou a instalação de uma BIOS incompatível, pode arruinar sua GPU.

O resultado

No meu caso todo este esforço valeu a pena. Minha Radeon HD 7850 agora raramente chega aos 75 graus centígrados quando em uso, e o ventilador faz muito menos barulho. Meu PC no geral ficou mais silencioso, e minha GPU provavelmente ganhou um ou dois anos de vida extra. Nada mal.