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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cansou do azul? Então aprenda a mudar a cor do Facebook sem instalar vírus no PC

Diferente do quase falecido Orkut, o Facebook não permite que a cor do site seja trocada. Contudo, muitos aplicativos surgiram na Internet prometendo fazer isso e quando o usuário tentava ativar o recurso, tinha o desprazer de ter o seu computador infectado por malwares, vírus e trojans, além de espalhar spams na rede. 

O Color My Facebook, entretanto, é uma extensão que, ao ser instalada nos navegadores Google Chrome ou Mozilla Firefox, permite que o usuário de fato altere a cor do Facebook sem adicionar nenhum programa malicioso ao computador. 

Gostou da ideia? Então, siga as instruções, altere a cor da sua página na rede social e compartilhe a novidade com os seus amigos.
Passo 1 

Se você está utilizando o Google Chrome, instale a extensão My Color Facebook a partir deste link. Clique no botão "Gratuito" localizado na parte superior direita e, em seguida, selecione a opção "Adicionar". Ao terminar o processo, uma notificação será enviada informando que a extensão foi adicionada com sucesso ao navegador. 


Se você estiver utilizando o Mozilla Firefox, o processo é similar. Acesse a página do My Color Facebook, clique em "Instalar", selecione a opção "Permitir" e depois "Instalar agora". Para concluir, o navegador deverá ser reiniciado. 

Passo 2 

Após instalar a extensão, abra o Facebook e perceba que uma quadro de cores estará disponível no canto superior esquerdo da rede social. Ao rolar a barra em destaque, você pode alterar as cores de acordo com seu gosto. Ao finalizar, duas opções estão disponíveis: salvar ou tirar uma foto e enviar aos amigos. 

Passo 3 

Para alterar uma cor que já foi salva, basta clicar na seta localizada no canto superior direito do Facebook e selecionar a extensão. O Color My Facebook abrirá novamente e a cor poderá ser alterada. 

Desinstalando e voltando para o azul tradicional 

Se você quiser voltar a sua página para o azul tradicional e desinstalar a extensão, clique em "Ferramentas" e "Extensões" no Google Chrome. Quando as extensões aparecerem, procure o My Color Facebook e clique na lixeira localizada à direita. 



Se estiver utilizando o Mozilla Firefox, acesse o menu do navegador e selecione a opção "Complementos". Lá, vá até a extensão que deseja desinstalar, clique em "Excluir" e reinicie o navegador. 



Simples não é? Que tal testar agora no seu Facebook? 

sábado, 28 de junho de 2014

Conheça 30 cursos gratuitos de TI oferecidos pelo governo

Há uma boa variedade de sites que oferecem cursos gratuitamente para quem deseja se inteirar sobre a indústria tecnológica - uma das que mais crescem atualmente. Nem todos estão disponíveis em português, o que afasta alguns brasileiros que se interessam pela área, mas o Brasil não está tão carente de iniciativas do tipo.

Uma das principais é a Brasil Mais TI, que, sob tutela do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, oferece cursos, informações e um espaço para exposição de currículos e vagas de emprego.

Com foco nos jovens de 16 a 23 anos - embora esteja aberto a qualquer interessado -, o programa tem 50 mil pessoas cadastradas e já concluiu cerca de 125 mil capacitações. São 30 cursos, que abrangem programação, algoritmos, web e até gestão empresarial.

Confira:

#
Nome do curso
Categoria
1
Capacitação .NET
2
Capacitação .NET
3
Capacitação .NET
4
Capacitação .NET
5
Capacitação .NET
6
Capacitação .NET
7
Capacitação .NET
8
Capacitação Cobol
9
Capacitação Cobol
10
Capacitação Cobol
11
Capacitação Cobol
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Capacitação Java
13
Capacitação Java
14
Capacitação Java
15
Capacitação Java
16
Capacitação Java
17
Capacitação Java
18
Capacitação Java
19
Capacitação TOTVS
20
Capacitação TOTVS
21
Cursos Livres
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Cursos Livres
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Cursos Livres
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Cursos Livres
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Cursos Livres
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Cursos Livres
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Cursos Livres
28
Cursos Livres
29
Cursos Livres
30
Cursos Livres

Para mais informações, acesse aqui.

Como fazer download de vídeos do Facebook

Com certeza você já deve ter apreciado um vídeo emocionante ou engraçado enquanto navegava em seu feed de notícias no Facebook. São imagens, fotos e vídeos que aparecem diariamente para nós para curtirmos ou até mesmo compartilharmos com nossos amigos.

No entanto, uma das dúvidas mais frequentes dos usuários é sobre a possibilidade de realizar o download dos vídeos postados no Facebook. Já que nem sempre é possível estar conectado à Internet para assisti-los, a alternativa de baixar o conteúdo é excelente. Por isso, abordaremos maneiras práticas para fazer o download de vídeos da rede social para seu computador, Android ou iOS.
Download dos vídeos para o seu comptuador

Passo 1: acesse o site Downvids

O Downvids é um site especializado em realizar download de vídeos do Facebook e do YouTube em seu próprio navegador.


Passo 2: copie o link do vídeo postado no Facebook

Copie a URL completa do vídeo postado no Facebook que você deseja realizar o download.


Passo 3: utilize o link no Downvids

Cole o link adquirido no campo destinado no site do Downvids e escolha o formato do seu vídeo: 480p, 720p ou 1080p. Após isso, clique em "Download". 


Um novo botão será gerado para o download do vídeo no formato que você escolheu. Clique no botão "Download this video".


Passo 4: salve o vídeo

Chegou a hora de salvar o vídeo no seu computador. Após clicar em "Download this video", o vídeo será reproduzido em seu navegador. Para salvá-lo, clique com o botão direito do mouse em cima do vídeo e escolha a opção "Salvar vídeo como...". Escolha o destino do arquivo no seu computador e aguarde o download ser realizado.


Download dos vídeos para o seu Android

Também é possível realizar o download por meio de seu smartphone ou tablet equipado com Android. Para isso, existem aplicativos como o "download de vídeo - facebook", desenvolvido pela XCS Technologies.

Ao realizar o login no serviço, o aplicativo o levará para uma página organizada em vídeos de amigos ou de páginas. Existe a possibilidade de baixar vídeos postados por você ou algum vídeo em que você está marcado. O aplicativo é gratuito.


Download dos vídeos para o seu iOS

Para aparelhos da Apple você poderá utilizar o aplicativo "Video Downloader for Facebook", desenvolvido pela ABS Technologies. Essa alternativa tem uma interface elegante que também divide os vídeos entre amigos e página curtidas. O aplicativo é gratuito.


Agora você está pronto para curtir seu vídeo favorito de onde quiser e sem precisar de conexão com a Internet.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Saiba a diferença entre G, H, H+ e E no sinal do seu smartphone

Provavelmente você, ao usar seu smartphone ou tablet com 3G/4G, já se deparou com as letrinhas que aparecem junto com o sinal de celular, e ficou se perguntando que raios são aqueles G, H, H+, E… etc.

Outro fato também que você provavelmente já reparou é que quando aparece “E” ou “G”, a internet fica mais lenta, quase impossível de usar. Por que?

Bom, essa e demais perguntas são simples de responder, e farão bastante sentido após a explicação do que é cada letra. Vamos listá-las em ordem de velocidade e surgimento da tecnologia.

G - GPRS

Esse é o terror de quem assiste vídeos usando a rede do celular. O GPRS (General Packet Radio Service) foi implantado em 2000, podendo transmitir somente a 171 Kb/s. A grosso modo, quando implantado em conjunto com uma rede 2G, forma uma rede “2.5 G”. Ele na verdade é um protocolo que permite que redes 2G, 3G e WCDMA transmitam pacotes de dados para a internet, e é um subsistema do GSM. O formato é bem comum no Brasil em áreas onde não há cobertura 3G, mas onde chega o 2G. Por isso a internet normalmente é lenta.

E - EDGE

O infame “E” que deixa a internet lenta. O EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution) é uma tecnologia 3G que oferece um avanço considerável em relação ao 2G e ao GPRS, mas que é lenta em relação ao HSPDA e HSPDA+, e obviamente o 4G. Ela surgiu em 2003 e oferece velocidades de download na casa dos 400 Kbit/s, e normalmente está presente onde não tem HSPDA.

H - HSPDA

O formato é um aprimoramento do 3G, e também chamado de 3.5G, 3G+ ou Turbe 3G. Seu nome vem de High-Speed Downlink Packet Access e permite velocidades máximas teóricas de download de 42.3 Mbit/s, mas na prática o máximo que se chega é na casa dos 14 Mb/s.
H+ - HSPDA+

Essa é uma evolução do HSPDA, e fornece velocidade de download de até 168 Mb/s.

4G / LTE

Esse é o famoso 4G, que ainda está em implantação no Brasil. Tanto o 4G quanto o 2G e 3G na verdade são uma série de padronizações e protocolos, então não existe uma única definição. No geral, as redes 4G devem oferecer velocidades de download de até 300 Mbit/s.

Obviamente essas velocidades dependem das operadoras, e aqui no Brasil elas deixam a gente bem na mão. As redes 3G poderiam ter velocidades altíssimas, mas essas velocidades só são oferecidas pelo 4G (ainda bem abaixo do máximo do 3G), ou seja, o 4G tem velocidade de 3G, e o 3G tem velocidade bem abaixo do que deveria.

Dependendo do seu celular, é possível selecionar o tipo de rede a ser utilizada por ele. Em alguns smartphones com Android tem como você forçar o sistema a usar determinada rede, mas normalmente a seleção é automática.

Para quem usa iPhone, uma tática meio bruta para quem se depara com a mudança de “H” ou “3G” para “E” é ativar e desativar o modo de voo. Com isso, mesmo com o sinal 3G meio fraco, ele volta a usar a rede 3G. A mudança de conexão se dá por causa da intensidade do sinal, que normalmente é maior no EDGE. Com isso o iPhone (e os demais smartphones também, obviamente) acabam selecionando o EDGE. Porém, mesmo um HSPDA com sinal fraco é mais rápido do que o EDGE com sinal cheio.

4 coisas importantes para quem quer trocar seu notebook por um tablet

Não é de hoje que se cogita a possibilidade de abandonar o notebook de vez e usar um tablet para as tarefas mais corriqueiras do cotidiano. Isso certamente não é uma opção para usuários que exigem mais de seus dispositivos, como programas de edição complexos ou qualquer coisa do tipo. Contudo, para a maioria das pessoas que usam computadores apenas para navegação na web, jogos casuais, leitura e processamento de texto de vez em quando, um tablet pode muito bem servir como dispositivo principal e desbancar o notebook.

Ainda assim, uma mudança dessa magnitude em nossas vidas certamente não poderia acontecer de uma hora para outra ou sem a ajuda necessária. Nesse caso, adotar um tablet em detrimento do seu velho notebook deve ser uma ação consciente, com todas as novas implicâncias consideradas. Assim, comprar acessórios para seu novo tablet que substituirá o notebook é praticamente obrigatório.
Notebook x tablet

É interessante notar que notebooks com desempenho razoável, aqueles que não travam a cada meio segundo, não são exatamente baratos. Obviamente, há soluções mais em conta, mas elas dificilmente deixarão você feliz. Portanto, vamos considerar um notebook de preço intermediário para a comparação com o tablet.

Usando um preço comparativo, você poderia gastar cerca de R$ 1,5 mil em um notebook minimante interessante. Ele já vem praticamente pronto para o uso e raramente requer muitos acessórios. No caso dos tablets de mesmo preço que substituirão esse produto, a coisa é diferente. Para ter o mesmo desempenho a comodidade do notebook, você teria que adquirir no mínimo uma capa com teclado e suporte embutidos e um mouse sem fio.

Híbridos como o LG Slidepad 2 podem ser alternativas interessantes, mas eles também possuem suas limitações

1. Capas com teclados embutidos

Há soluções bem interessantes de capas com teclados embutidos tanto para tablets Android quanto para aparelhos iOS. Tablets com Windows 8 normalmente são acompanhados de acessórios das próprias fabricantes, uma vez que a ideia da Microsoft e tornar o Windows 8 um SO para tablets que substituem notebooks. Prova disso é o Surface.

Mas voltando aos tablets comuns, uma opção de capa com teclado e suporte sãos os modelos da Zagg e Logitec. Claro que há muitas outras marcas que possuem produtos do tipo, mas a qualidade desses aparelhos raramente é adequada à durabilidade que você teria com um notebook tradicional.

É possível ainda adquirir teclados Bluetooth independentes, mas aí você teria que carregar um elemento a mais quando precisasse digitar em teclas físicas. A Samsung anunciou ontem a sua nova linha de tablets e, junto com eles, umacapa-teclado bastante interessante. Assim, comprar um tablet para o qual você já sabe que tem bons acessórios pode ser uma decisão mais segura.

Galaxy Tab S 10.5 é uma nova e interessante opção nesse campo

2. Mouse

Você pode achar completamente desnecessário, mas se a sua capa com teclado não possuir um touchpad, você sentirá hora ou outra a falta de um mouse. Isso porque levantar a mão o tempo todo para tocar na tela a fim de selecionar elementos e, especialmente, posicionar o cursor em algum texto, se torna uma atividade bastante cansativa.

Sendo assim, a sua melhor alternativa é também um mouse Bluetooth. Esse tipo de dispositivo está disponível no mercado há bastante tempo e, por isso, há muitas opções de qualidade e com preços baixos. Você, portanto, gastará mais com a capa que com o mouse. Para quem está no ritmo da Copa do Mundo, é possível inclusive comprar aparelhos como esses, por exemplo.

Microsoft possui várias opções de mouse Bluetooth

3. Armazenamento extra

Talvez esse seja o maior inconveniente de utilizar um tablet para substituir seu notebook. Se você tem muitos arquivos para guardar, é praticamente obrigatório ter uma forma de armazenar arquivos externamente, já que tablets raramente passam dos 32 GB de espaço interno. Para isso, há soluções como oGoogle Drive, iCloud, OneDrive e muitos outros. Contudo, você precisa pagar mensalmente para usar esses serviços. Uma alternativa então seria um HD externo sem fio. Há muitas opções, mas é necessário verificar a compatibilidade desses com seu SO móvel no tablet.

Caso você não queria se incomodar com isso ou já tenha um HD externo que não queria desperdiçar pelo simples fato de seu tablet não ter entradas USB tradicionais (se o seu tiver, sua vida está feita) é possível adquirir um aparelho como esse adaptador da Toshiba. Ele conecta qualquer HD externo a sua rede WiFi local e ainda permite a você acessar seus arquivos em qualquer lugar pela internet. Assim, você tem sua própria nuvem e pode aumentar o espaço de armazenamento da forma que achar adequado.

É difícil encontrar esse aparelho no Brasil

4. Impressão

Se você tem uma impressora comum em casa, provavelmente terá que trocá-la por uma nova para imprimir seus arquivos via tablet sem o intermédio de um PC. É aconselhável comprar um aparelho com conexão WiFi. Há soluções bem interessantes nesse campo, com preços baixos e autonomias de impressão ótimas, como esse dispositivo da Samsung. Para usar o aparelho diretamente do seu tablet, é preciso instalar um app no tablet, mas sempre verifique a compatibilidade.

Há ainda formas mais simples de se fazer isso, com impressoras com certificação Google Cloud Print. Fora isso, o Android KitKat possui nativamente integração com algumas impressoras HP. Assim, consultando quais modelos são esses, você pode adquirir algo mais adequado e direto.
O que você prefere?

Basicamente, pudemos perceber que, para abandonar o notebook e usar apenas um tablet como aparelho principal pode gerar alguns custos extras que você talvez não imaginava, como uma nova impressora ou capas caras, caso alguma delas seja importante para você. Ainda assim, isso é um processo que a cada dia parece mais simples, principalmente com novidades que são lançadas especialmente para cobrir esse vazio que temos hoje. Espera-se que esses acessórios fiquem cada vez mais acessíveis e facilitem a migração.

De qualquer maneira, se essa não é a sua praia, mas você também não quer gastar com um notebook Windows ou OS X caro e ainda precisa comprar um tablet, é possível considerar a aquisição de um Chromebook para suprir sua necessidade de um teclado de verdade e navegação e uso de apps mais simples. Os preços são baixos e o desempenho é normalmente agradável.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Conheça e entenda 22 termos usados em redes de computadores – parte 1

Quando o assunto é redes de computadores, podemos começar a descrever inúmeros termos que são usados entre os técnicos e aspirantes da área. A fraseologia é bem peculiar e com certeza, quem não está familiarizado com ela, fica sem entender nada! Então, vamos ajudar você a entender os 22 termos mais usados em redes de computadores.

Por essa ser a primeira parte, iremos analisar os 11 primeiros termos, vamos começar com o ISP:
ISP

ISP (Internet Service Provider) é o seu fornecedor de Internet. Ou seja, a empresa que lhe provê acesso a Internet. Por exemplo, o seu ISP pode ser a Oi Veloz, GVT, NET e etc. Toda empresa que se paga mensalmente pelo serviço de acesso a Internet pode ser o seu ISP.
LAN

LAN

LAN ( Local Area Network) se refere a uma rede local. É uma pequena rede que está confinada a umaárea local. Por exemplo, se você tem três computadores em casa e eles estão interligados por uma rede local, essa rede é uma LAN. Agora você entende porque o poruqe do nome LAN House.
WAN

A WAN (Wide Area Network) é uma rede muito maior que a LAN. Ela é mais ampla. Por exemplo, o seu ISP, ou provedor de Internet, tem sua própria WAN, ou seja, todos os clientes da empresa. Para entender melhor, imagine que você é cliente da GVT. Todos os clientes da GVT fazem parte da WAN dela.

WAN



Uma LAN está dentro de uma WAN.
Endereço IP

O Internet Protocol address ou endereço IP é um endereço numérico que corresponde ao seu computador em uma rede. Quando um computador quer se conectar a outro por meio de uma rede, ele se conecta ao endereço IP desse computador.
Para saber o seu IP na WAN acesse: http://www.meuip.com.br/.
Para saber seu IP na LAN, aperte as teclas Ctrl + R. Depois digite “cmd”. No prompt de comando digite “ipconfig”.
IPv4 e IPv6

Existem dois tipos de endereço IP de uso comun. O antigo IPv4 é o mais comum, seguido do mais recente IPv6. O IPv6 é necessário porque a quantidade de ips (4×10 elevado a 9) ou endereços IPv4 não foram suficientes para o número de dispositivos conectados no mundo.
Roteador

O roteador é um dispositivo que passa o tráfego da rede de ida e volta. Você provavelmente tem um em casa. Ele faz com que a transmissão de sua Internet pela casa seja possível.
Gateway

O Gateway é uma porta de entrada. Ele gerencia a rota dos tráfegos entre as redes. Por exemplo, o seu roteador é um gateway. Ele fornece uma porta de entrada entre sua LAN e WAN.
NAT

O Network Address Translation é usado pelos roteadores para compartilhar um endereço IP único entre muitos dispositivos. Por exemplo, se você tem um roteador sem fio em sua casa, ele cria uma rede sem fio entre os computadores, notebooks e dispositivos portáteis. O ISP, seu provedor de Internet, fornece um único endereço IP, chamado de IP público (WAN).


O roteador cria uma rede local e atribui um endereço IP Privado (LAN) para todos os aparelhos conectador na LAN. Assim ele funciona também como gateway. Para os dispositivos que não estão conectados na sua rede local, sua rede aparecerá como um só dispositivo (seu roteador), utilizando um único endereço IP, o público.
DHCP

O Dynamic Host Configuration Protocol ou DHCP permite que os computadores solicitem e atribuam automaticamente endereços IP e outras configurações de rede nos computadores e dispositivos. Por exemplo, sempre que você conecta um notebook ou smartphone numa rede sem fio ou outra, o dispositivo pede um endereço IP ao roteador. O roteador por sua vez atribui automaticamente o endereço IP ao seu dispositivo por meio do DHCP. Isso é muito bom pois, sem isso, teríamos que definir os endereços IP manualmente, o que daria um certo trabalho e demandaria um conhecimento considerável.
Hostnames

O Hostname é um rótulo legível de cada dispositivo conectado na rede. Por exemplo, na sua rede local o nome do seu computador pode ser PC-SeuNome, ou Empresa-RH. Assim, quando você acessar esse computador, você estará sendo apontado para o endereço IP do mesmo.
Nome de Domínio

O nome de domínio é um tipo de Hostname. Digamos que o Hostname é usado na LAN (rede local) e o Nome de Domínio é usado na WAN (Internet). Por exemplo, o nome de domínio do Guia do PC é guiadopc.com.br. Quando acessamos guiadopc.com.br, estamos na verdade sendo apontados para o DNS do Guia.

O que é DNS? Isso nós iremos considerar no próximo post!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

INSTALANDO O WINDOWS XP VIA PEN DRIVE

Segue um tutorial que fiz passo a passo mostrando como Instalar o Windows XP pelo pen drive. Essa solução é muito útil quando o drive de CD/DVD está com defeito ou quando não há esse drive, como é o caso da maioria dos Netbooks.

Requisitos Necessários:
WinSetupFromUSB 0.1.1
Arquivos de Instalação Windows XP
Pen Drive de no Mínimo 1GB
Preparando o computador:
Instale o programa WinSetupFromUSB 0.1.1 em seu computador.
Crie uma pasta denominada WindowsXP e copie todo o conteúdo do CD de instalação ou da ISO do Windows XP para esta pasta.
Coloque o Pen Drive no seu computador
Procedimentos

Primeiro, abra o WinSetupFromUSB 0.1.1. Com o programa aberto, inicialmente devemos formatar o nosso Pen Drive. Para isso, clique no botão HP format tool.

Será aberta uma janela:


Em Device será identificado o seu Pen Drive. Em Fyle System, selecione o Sistema de Arquivos FAT32.

A opção Volume Label serve para colocar um nome do seu Pen Drive. Configuradas estas opções, clique no botão Start.

Seu Pen Drive será formatado para poder receber os arquivos de Instalação do Windows XP.

Após concluir a formatação, volte ao programa WinSetupFromUSB 0.1.1.


Na opção Windows 2000/XP/2003 Source, indique o caminho da pasta que você criou anteriormente que contém os arquivos de instalação do Windows XP. As demais opções, você não precisa alterar. Clique em GO, para continuar o processo.

Isso fará com que os arquivos de instalação do Windows XP, sejam transferidos para seu Pen Drive, tornando-o bootável.

Feito isso, acesse o SETUP e configure seu computador para bootar pelo Pen Drive.

Ao iniciar via pen drive, será mostrado a seguinte tela:


Selecione a opção First Part of Windows XP setup, que corresponde a primeira parte para Instalação do Windows XP (Formatação e Cópia dos Arquivos). Prossiga a instalação normalmente. Após a formatação, quando o computador reiniciar selecione a opçãoWindows XP Second Part + Start Windows for first time, que corresponde a segunda parte da Instalação (Configurações, dentre outros) e conclua a instalação do seu Windows XP.

BOOT DO WINDOWS 7 ATRAVÉS DE UM PEN DRIVE

Tenho conversado com bastante gente que me perguntam se é possível fazer uma instalação do Windows 7 pelo pendrive. Apesar de não ser novidade para a maioria dos profissionais do ramo, tem amigos que se batem ao fazer este processo. Bom, vamos ao procedimento.

O primeiro passo importante a se fazer, é verificar se o seu computador tem suporte a fazer boot através da porta USB. O processo para verificar isso, varia de fabricante para fabricante. É possível verificar através do manual da placa-mãe ou ir direto na BIOS. Para acessar a BIOS, inicie o computador e logo na primeira tela onde aparece reconhecendo o HD e a leitoras, aparecerá qual tecla deve ser pressionada para entrar na BIOS. Como havia mencionado, depende de fabricante para fabricante. A maioria tem a tecla Del e outras a tecla F2. Daí para frente deverá localizar em qual opção do menu há o item Sequência de Boot. Neste processo, em muitos casos, reparei que não necessitava checar se existe suporte a USB, bastava conectar o pendrive no USB e quando ligar o computador, ao ir pressionando a Tecla F8 como se fosse entrar em modo de segurança do Sistema Operacional, aparece a opção para selecionar a mídia de boot, então é só selecionar a mídia correspondente ao USB.

Vamos ao processo do preparo do pendrive (Não esquecer de que o pendrive já deve estar conectado no computador).

1. No menu iniciar do Windows 7, na parte inferior do menu onde se refere a pesquisar programas e arquivos, digite CMD. Aparecerá nas opções do menu o ícone referente ao “Prompt de Comando”. Aperte com o botão direito do mouse em cima deste ícone e depois clique com o botão esquerdo do mouse em “Executar como Administrador”. Aparecerá a tela do prompt de comando como é mostrado na imagem abaixo.

2. Na tela de prompt de comando, digitar DISKPART e depois pressionar a tecla . Aparecerá na tela o prompt do DISKPART ;


3. Na tela do prompt do DISKPART, digite LIST DISK e depois tecle . Aparecerá as informações referente aos discos conectados no computador.


4. Então, digite SELECT DISK Nº, onde Nº será o número do disco referente ao pendrive(Tomar cuidado para não digitar o número correspondente a outro disco).

5. Agora que a unidade USB está selecionada, digitar CLEAN e depois teclar . Tenha certeza que não tem nenhum dado importante no pendrive, pois com este comando tudo será removido.


6. Após o comando acima, o qual limpou unidade conectada ao USB, digite CREATE PARTITION PRIMARYe depois pressione novamente a tecla .

7. Após o comando acima, digite FORMAT FS=FAT32 QUICK e depois tecle . Este comando, formatará o pendrive para o formato Fat32. O comando Quick não é o fundamental, coloquei apenas para que fizesse o processo de formatação de maneira rápida.

8. Terminada a formatação digite ACTIVE e depois tecle .

9. Digite EXIT e tecle para sair do prompt do DISKPART.

Terminado os processos acima, com o DVD do Windows 7 na leitora, abra o Windows Explorer do Windows 7 e copie todo conteúdo do DVD para dentro do pendrive. Caso tenha dificuldades em abrir a janela de gerenciador de arquivos do Windows 7, digite EXPLORER na opção pesquisar programas e arquivos do menu do Windows 7 e depois pressione a tecla que abrirá a janela do Explorer. Da mesma maneira como foi feito com o Prompt de Comando.



Pronto! Agora é só iniciar o computador e fazer o boot conforme o processo explicado no inicio deste artigo.

Bom, espero ter ajudado. Sei que existem outros artigos para este processo, mas fiz algo bem detalhado para ajudar os amigos. Só não entrei no mérito de configuração da BIOS, pois aqui não era o caso.

BOOT DO WINDOWS 8 PELO PEN DRIVE

Instale também o Windows XP e Windows 7 via pen drive.

Decidi escrever este artigo, pois tem gente me perguntando (em outros artigos) como fazer um Pen Drive de Boot do Windows 8 a partir de um computador que tenha o Windows 8 instalado. É claro que da mesma forma que das versões anteriores do Windows, iremos precisar também da mídia de DVD do Windows 8. O que difere de criar um boot de dentro do Windows 7 para o do Windows 8, é a forma como é feita a execução do Prompt de Comando.

Quando iniciamos o Windows 8, iremos encontrar uma tela parecida com a da imagem abaixo, com os tiles (blocos) que já vem por default no Windows 8.


Ao arrastarmos o ponteiro do mouse para o canto superior direito da tela, aparecerá uma coluna com algumas opções. Entre elas tem a primeira opção que é a Procurar, como mostro na imagem abaixo.


Ao clicarmos nesta opção, aparecerá um campo para digitar o nome do programa, parte dele ou o nome do comando que executa o programa. No caso abaixo, digitei CMD que é o comando que executa o Prompt de Comando. Repare que ao digitar o comando, não precisei clicar na lupa que já me trouxe algumas opções. Tem a opção de executar o Prompt em modo Administrativo ou sem esta necessidade. Eu clique na segunda opção que é o Prompt de Comando em modo de usuário, pois, para este processo, não iremos precisar de permissões de administrador.


Na tela abaixo, é uma segunda opção para executar o Prompt de Comando. Na tela inicial do Windows 8, clicando no tile Área de Trabalho (Desktop), abrirá a tela conforme a imagem abaixo. É uma tela idêntica ao do Windows 7, tirando que na barra inferior não tem o botão do menu. Arrastando o mouse até o canto inferior esquerdo da tela e clicando com o botão direito do mouse, aparecerá um conjunto de opções para uso administrativo do sistema e entre eles está o Prompt de Comando em modo usuário e modo administrativo.


Daqui em diante, o processo de preparo do Pen Drive é semelhante ao do Windows 7.

Ao executar o Prompt de Comando, digite o comando DISKPART e pressionando a tecla o UAC (User Account Control) pedirá permissão para executar 0 comando. Clicando em Sim, abrirá outra tela com o Prompt do DISKPART como mostro nas duas imagens a seguir.


Na tela do prompt do DISKPART, digite LIST DISK e depois tecle . Aparecerão as informações referentes aos discos conectados ao computador, conforme mostrado abaixo.


A seguir, digitaremos o comando SELECT DISK Nº, onde Nº será o número do disco referente ao Pen Drive, no meu caso é o número 2. Tome cuidado para não digitar o número correspondente a outro disco.


Agora que a unidade USB está selecionada, os próximos comandos irão preparar o Pen Drive para receber os arquivos de instalação Windows 8.


Vale sempre lembrar de conferir se não existe nenhum arquivo importante no Pen Drive antes de digitar o próximo comando. A imagem acima mostra os comandos digitados e explicados a seguir.

Digite CLEAN e depois tecle . Este comando limpará tudo o que tiver dentro do Pen Drive.

Após o comando de limpeza, criaremos a partição primária no Pen Drive com o comando CREATE PARTITION PRIMARY. Lembrando que sempre após digitar um comando, pressionar tecla , para executá-lo.

A seguir usaremos o comando FORMAT FS=FAT32 QUICK, que formatará o Pen Drive para o formato Fat32 e a0 usar a opção Quick (não é o fundamental), fará o processo de formatação de forma rápida.

Terminada a formatação digite ACTIVE e depois tecle , para ativar a partição.

Digite EXIT e tecle para sair do Prompt do DISKPART – pode estar fechando a janela do Prompt de Comando também.

Terminado os processos acima, com a mídia de DVD do Windows 8 na leitora, abra oWindows Explorer, o qual está na barra tarefas da Área de Trabalho, selecionando na coluna da esquerda a unidade correspondente onde se encontra a mídia do Windows 8, aparecerá todo o conteúdo do DVD no lado direito do Windows Explorer.

Selecione todos os arquivos e pastas do DVD e copie todo o conteúdo para a unidade referente ao Pen Drive. Caso encontre dificuldades ao encontrar o Windows Explorer, da mesma forma que executamos o CMD no início deste artigo, digite EXPLORER que será localizado o utilitário para você.


Pronto! Agora o Pen Drive já está pronto para ser utilizado como Boot do Windows 8

Espero que este tutorial seja de grande utilidade.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Como atualizar o firmware do seu roteador

Se existisse uma lista com as tarefas mais assustadoras para quem está iniciando no mundo da tecnologia da informação, é bem provável que as atualizações de firmware estivessem bem perto do topo (logo atrás das de BIOS).

De fato, as atualizações de firmware são procedimentos delicados e com um alto potencial de "brickar" o aparelho, caso realizadas de maneira incorreta. No entanto, já faz um tempo que estações de solda e maquinas especiais de gravação deixaram de ser requisitos para realizar uma atualização. Além disso, nos últimos anos, as fabricantes de roteadores se empenharam em não somente simplificar a tarefa de atualização, mas também, torná-las mais seguras.

Antes de colocarmos a mão na massa, devemos revisar alguns conceitos:

O Firmware

De uma forma geral, o termo "firmware" é empregado para designar a porção de software que regula o funcionamento de dispositivos embarcados, como os HDs/SSDs, leitores e gravadores de CDs/DVDs/Blu-Rays, placas de rede, controladoras de disco etc.

Para ficar mais claro, vamos tomar como exemplo os HDs/SSDs. Quando clicamos no botão "salvar" de um processador de textos, é o sistema operacional que dispara o comando de gravação. No entanto, uma vez que a ordem chega ao HD/SSD, é o seu firmware que decide como, quando e onde aqueles bytes serão gravados no dispositivo.

Sabendo disso, podemos concluir que, apesar de também ser um programa, o firmware opera em uma camada muito mais próxima ao hardware (baixo nível), do que os softwares comuns.

Agora, quando falamos de roteadores domésticos, o termo "firmware" talvez não seja o mais apropriado, pois a esmagadora maioria dos arquivos de atualização disponibilizados pelos fabricantes não é exatamente firmware, mas sim, uma nova versão do sistema operacional do roteador, que geralmente é baseado em Linux. Sim, o seu roteador roda Linux!

Portanto, atualizar o "firmware" do seu roteador não passa de uma atualização de sistema operacional e seus programas, como o servidor web responsável pela página de administração, drivers das placas de rede etc. Nada muito diferente do que você já está acostumado a fazer com o seu computador ou smartphone.

O Procedimento

Por motivos óbvios, seria impossível incluir neste artigo as instruções especificas de cada um dos modelos de roteadores existentes. Desta forma, vamos mostrar para o leitor alguns passos básicos, que se já não forem o suficiente para realizar a atualização, pelo menos mostrarão por qual caminho seguir.

O leitor deve se certificar de ter os seguintes itens em mãos: 
Modelo;
Versão do hardware (se houver);
Endereço IP;
Usuário e senha para autenticação na interface web;
Manual do roteador.

Aqui vale ressaltar que, antes de qualquer coisa, é imprescindível que você leia o manual, pois é nesse documento que todas as particularidades do seu equipamento estarão descritas (ou pelo menos deveriam). O procedimento de atualização é bastante simples e consiste basicamente de três etapas:
Utilizar o modelo e a versão de hardware para baixar o arquivo de atualização do site do fabricante;
Com o endereço IP e as credenciais do administrador, acessar a interface de gerenciamento;
Na página especifica para atualização, realizar o upload do arquivo.

Lembrando que esses passos são genéricos e alguns equipamentos podem precisar de mais etapas, ou até mesmo menos, pois existem roteadores que permitem verificar e aplicar as atualizações com dois cliques, diretamente da interface de gerenciamento web.

Agora que o leitor já sabe o que estamos atualizando e qual deve ser o procedimento, podemos partir para o exemplo.
ASUS RT-13UN

Como já dissemos, o primeiro passo deve ser a coleta de informações do roteador. O modelo e a versão de hardware são os mais fáceis de serem obtidos, pois todos os roteadores contam uma etiqueta, geralmente na base do aparelho, com esses dados impressos.


Modelo RTN13U, versão de hardware B (Foto: ASUS)

No Windows, o endereço IP do roteador corresponde ao "Gateway Padrão" e geralmente é 192.168.0.1 ou 192.168.1.1. Esse endereço pode ser conferido via linha de comando ou pela interface gráfica.

No primeiro caso, digite "cmd" no menu iniciar e quando o Prompt de Comando abrir, digite ipconfig.


No Windows, o Gateway Padrão geralmente assume o endereço do roteador.

Se o leitor preferir a interface gráfica, acesse "Painel de controle > Rede e Internet > Central de Rede e Compartilhamento > Alterar as configurações do adaptador". Clique com o botão direito do mouse sobre a Conexão local, selecione a opção "Status" e depois "Detalhes...". 


Também é possivel descobrir o endereço do roteador por meio da interface gráfica do Windows.

Agora, só falta as credenciais (usuário e senha) do administrador. Se o leitor não tem a mínima ideia de quais sejam, bom...isso é um mau sinal. Você pode tentar utilizar as credenciais padrão, que geralmente ficam na mesma etiqueta que encontramos o modelo e a versão de hardware, ou ainda, no manual. Se funcionar, isso também é um mau sinal! Certifique-se de trocar a senha imediatamente! Caso o leitor não consiga descobrir as credenciais de acesso, só resta restaurar as configurações de fábrica do roteador (veja o procedimento no manual). Entretanto, isso pode significar ficar sem internet, principalmente para os usuários de ADSL (Speedy), que não saibam todos os dados de conexão.
Primeira etapa

Agora, o leitor pode então visitar o site do fabricante, que no caso dos roteadores ASUS é www.suporteasus.com. Ao acessar a seção de downloads do site de suporte, digite o modelo do seu roteador no campo de pesquisa. Neste ponto, saber a versão de hardware é muito importante.


Saber o versão de hardware correta do seu roteador é muito importante!

Quando o leitor acessar a página especifica do produto, procure pela seção "drivers/controladores & ferramentas". No caso da ASUS, antes de baixar o firmware é preciso selecionar um sistema operacional. Basta escolher a opção mais adequada ao seu caso e a lista com os firmwares disponíveis será finalmente exibida. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Goal-line technology: como funciona a tecnologia usada na Copa do Mundo que define se foi gol ou não

Ontem, 15 de junho de 2014, foi um dia histórico para o futebol. Foi a primeira vez, em uma Copa do Mundo, que a tecnologia foi decisiva para determinar se a bola entrou ou não. Na estreia da França contra a seleção de Honduras, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, Benzema recebeu um cruzamento da direita, chutou e acertou a trave hondurenha. A bola viajou até o outro lado do gol, bateu no goleiro Valladares e entrou. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci apontou o centro do gramado. Gol da França.

Mas como funciona a goal-line technology, ou tecnologia na linha do gol (TLG)? A FIFA instalou sensores na trave dos estádios brasileiros? Tem algum chip dentro da bola Brazuca? Não, não é nada disso. Calma que a gente explica.

No Brasil, os 12 estádios que receberão jogos da Copa do Mundo estão equipados com oGoalControl-4D, tecnologia desenvolvida pela alemã GoalControl que consegue detectar a posição de uma bola de futebol em tempo real com precisão de até 5 milímetros. Para fazer o monitoramento, o GoalControl-4D se baseia em informações recebidas de 14 câmeras de altíssima velocidade, sete para cada área de gol.

Uma das 14 câmeras do GoalControl-4D espalhadas pelos estádios

Essas 14 câmeras estão localizadas ao redor do gramado e são fixadas na cobertura dos estádios. Elas são capazes de filmar em até 500 quadros por segundo, quase 20 vezes a capacidade da maioria dos smartphones, que normalmente conseguem capturar só 30 quadros por segundo. Na prática, isso significa que as câmeras acompanham a posição de uma bola a cada 2 milissegundos (você demora de 100 a 400 milissegundos para piscar seus olhos).

As imagens capturadas pelas 14 câmeras são enviadas em tempo real, por cabos de fibra ótica, para dois computadores com alta capacidade de processamento que filtram o árbitro, os jogadores e outros objetos que possam estar encobrindo a bola. Os computadores conhecem a posição tridimensional (posições x, y e z) e a velocidade da bola.

Todo árbitro da Copa do Mundo tem um desse no pulso

Se a bola ultrapassar completamente a linha do gol, um sinal criptografado é enviado em menos de um segundo para o relógio do árbitro, que vibra no pulso e mostra na tela uma mensagem informando que foi gol. Por outro lado, se a bola estiver muito próxima da linha do gol, mas não entrar, o relógio avisará claramente que não houve gol. Se ainda restar dúvida, todas as imagens de gols ou quase-gols são salvas e podem ser reproduzidas a qualquer momento.

Pelo menos durante a Copa do Mundo, a tecnologia na linha do gol vai acabar com aquelas discussões legais de quando acontece um lance polêmico (que só são legais quando o prejudicado não for o meu time!).

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Veja 7 dicas para configurar seu roteador e manter sua rede Wi-Fi segura

O roteador passou a ser uma necessidade nas casas modernas. Com tantos smartphones, tablets e laptops, ter uma rede Wi-Fi em casa se tornou praticamente obrigatório. O problema com isso é que muitas vezes as pessoas não tomam os cuidados necessários para manter a rede segura.

Abaixo estão algumas dicas elaboradas pela empresa de segurança ESET, que devem ajudar a manter a rede longe de ataques virtuais.

Trocar o login e senha do roteador: ao instalar o aparelho em casa, é obrigatório mudar imediatamente o nome do usuário e a senha de acesso do roteador. Sem isso, o equipamento usará um nome padrão de fábrica, que facilita a descoberta do modelo por um possível cibercriminoso. Com esta informação, ele pode explorar as vulnerabilidades que já são conhecidas.

Atualização de firmware: Fazer isso deve solucionar erros de segurança críticos e amplamente conhecidos. Na indústria da tecnologia, de um modo geral, um software desatualizado significa mais brechas, então a dica vale para absolutamente todos os seus dispositivos.

Criptografia WPA/WPA2: Como dito antes, o mínimo que você deve fazer é colocar uma senha (de preferência bem forte). Depois disso, outro passo importantíssimo é definir o padrão de segurança. O WPA ou o WPA2 são protocolos muito mais seguros que o WEP, que pode ser quebrado com facilidade.

Desativar WPS (WiFi Protected Setup): O recurso pode gerenciar a segurança com mais simplicidade, mas é vulnerável. Em algumas horas, o PIN de 8 números pode ser quebrado por um ataque de força-bruta, deixando a rede exposta.

Ativar filtro de MAC: Com a utilização desta ferramenta, apenas os aparelhos autorizados poderão se conectar à rede. Cada dispositivo possui uma placa de rede própria, identificada por um endereço. Ao cadastrar esta informação no roteador, apenas os endereços cadastrados na lista de acesso poderão ter conexão.

Desativar exibição do nome da rede: Ao fazer isso, sua rede fica “invisível” para outras pessoas, dificultando o direcionamento dos ataques. O problema é que será necessário digitar o nome da rede manualmente para cada novo dispositivo que se conecta.

Definir senha para modificar configurações: Além da senha de acesso à rede, é importante criar outra para mexer no roteador em si. Normalmente o equipamento vem com uma senha padrão ou, até mesmo, sem senha, criando uma brecha grave. No caso de algum cibercriminoso conseguir entrar na sua rede, ele poderá modificar o roteador para direcionar o usuário para sites maliciosos que imitam páginas legítimas, entre inúmeras outras alternativas.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/veja-7-dicas-para-configurar-seu-roteador-e-manter-sua-rede-wi-fi-segura/42434