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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Os 10 melhores antivírus para Windows 10

A AV-Test 2015 divulgou os resultados do primeiro teste de antivírus para Windows 10. Os dados surpreendem, já que colocam o Avira, antivírus gratuito, no topo, empatado com concorrentes pagos e reconhecidos. Os testes da instituição alemã são realizados para observar uma série de critérios, que vão desde a precisão na hora de encontrar vírus até o desempenho do aplicativo no contexto do sistema operacional.

O teste atribui um total de seis pontos para cada categoria: proteção, performance e usabilidade. No total, 20 antivírus foram analisados, dos quais quatro receberam a pontuação máxima: Avira, Bitdefender, Kaspersky Lab e Symantec.

Além do fato de que a pontuação máxima é de um antivírus gratuito, equiparável a opções pagas, outro dado que surpreende na pesquisa é a posição do software de segurança da Microsoft. O Windows Defender, aplicativo caseiro do Windows 10, somou 3,5 em proteção, a nota mais baixa nesse critério em todo o teste da AV-Test, e ficou em antepenúltimo lugar. Em performance, a Microsoft conseguiu 4,5 e nota máxima em usabilidade.

Na nona e na décima posições ficaram o AVG e o Avast, respectivamente. O AVG somou 17 pontos (seis em proteção e usabilidade, mas 4,5 em performance). Já o Avast, outro antivírus gratuito bastante popular, ficou com 16 pontos totais: cinco em proteção e performance, e seis em usabilidade.

Confira a lista completa dos melhores antivírus na tabela a seguir:


8 dicas para poupar a bateria do seu smartphone

Além da fragilidade das telas, outro grande problema que atinge praticamente todos os smartphones do mercado - mesmo os tops de linha - é a duração da bateria. São raros os dispositivos que conseguem tranquilamente chegar ao fim de um dia de uso mais intenso, e praticamente nenhum consegue manter esse ritmo após alguns meses de uso.

No futuro, as baterias de íons de lítio usada nos smartphones hoje em dia poderão ser substituídas por baterias de íons de sódio, mais econômicas. Enquanto isso, contudo, é necessário achar maneiras de economizar. Esse foi um dos motivos que levou a Baidu Brasil a citar algumas dicas sobre como cuidar da bateria do seu smartphone, para maximizar sua duração e prolongar sua vida útil. Confira abaixo:

1 - Reduza o brilho da tela

Essa talvez seja a dica mais óbvia, mas é bastante valiosa. Segundo o Baidu, a tela é a parte do dispositivo que mais consome energia, e reduzir a intensidade de sua iluminação faz com que a bateria do smartphone dure por mais tempo

2 - Desligue conexões

Se você precisar economizar energia, vá desligando todas as conexões que não está utilizando: NFC, Bluetooth, WiFi, 4G e GPS. Se for urgente guardar bateria para mais tarde, vale até colocar o celular em “modo avião” para economizar.

3 - Desative notificações

Outra medida que ajuda a bateria a render mais é desabilitar notificações que não sejam absolutamente necessárias. cada vez que você recebe uma notificação do WhatsApp, por exemplo, seu smartphone vibra e faz barulho, o que gasta bateria. Desabilitar essas notificações, por exemplo, não lhe impede de abrir o aplicativo, e pode nem fazer muita diferença - especialmente se você já costuma olhar o celular uma vez por minuto de qualquer maneira.

4 - Diminua o tempo de bloqueio da tela

Fazer com que a tela se trave mais rapidamente após ficar sem uso ajuda a otimizar o uso da bateria também, pois reduz o uso da tela. Além disso, caso você esqueça o celular destravado em algum lugar, a chance de ele ser invadido por uma pessoa indevida é menor se a tela travar mais rápido.

5 - Feche os aplicativos que não estiver usando

Por mais que você não esteja usando um aplicativo, pode ser que ele ainda esteja aberto - e gastando bateria. Vale a pena acessar o gerenciador de aplicativos de seu dispositivo de vez em quando e fechar os que não estiverem sendo usados.

6 - Use um aplicativo de economia de bateria

Como se trata de um problema bastante comum, existe uma série de aplicativos que ajudam a estender a duração da bateria do seu smartphone. O Olhar Digital já fez uma lista com alguns dos mais úteis para Android. Confira-a aqui.

7 - Use antes de recarregar

Por mais que dê vontade de ser sempre 100% de bateria, colocar o celular pra carregar logo que ver uma tomada não é uma boa ideia. Para estender a vida útil da bateria, o ideal é carregá-la apenas quando ela estiver com menos de 50% da carga.

8 - Evite calor

Não é à toa que os manuais de instruções dos smartphones recomendam que eles sejam mantidos em temperatura ambiente. O calor é um grande inimigo da vida útil das baterias. Por isso, tome cuidado para nunca deixar o aparelho exposto ao sol, ou mesmo em locais com temperaturas muito elevadas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Como fazer o Windows 10 parar de pedir a sua opinião sobre o sistema

O Windows 10 chegou com tudo e quer saber o que você acha dele. Pela primeira vez, a Microsoft passou a oferecer atualizações gratuitas para o seu sistema operacional (ao menos se você tinha uma cópia original de alguma versão anterior do sistema), o que demonstra uma nova política da companhia quanto à distribuição do produto. Independentemente das razões adotadas pela Microsoft para tal prática, o fato é que é sempre bom saber o que as pessoas acham de um novo produto.

Para isso, a empresa de Redmond incluiu um novo sistema de retorno do usuário, que permite a você dar a sua opinião a respeito da novidade. É possível fechar a notificação quando ela aparece, mas cedo ou tarde ela volta para atormentar. Então, o melhor a ser feito é desativar de vez a tal função.

Você pode definir uma frequência com a qual ele pode pedir a sua opinião ou desativar de vez as notificações de comentários. Ambas as opções são simples e não levam mais do que alguns instantes para serem concluídas. Confira. Defina a frequência dos pedidos de feedback.

Passo 1
Abra o Menu Iniciar, clique em “Configurações” e vá em “Privacidade”.

Passo 2
Na nova janela, encontre o menu “Comentários e diagnóstico”, à esquerda da tela e clique sobre ele.

Passo 3
Nesta tela, clique sobre o menu em cascata “O Windows deve pedir meus comentários” e defina a frequência desejada por você. As opções são “Automaticamente”, “Sempre”, “Uma vez por dia”, “Uma vez por semana” ou “Nunca”. Caso não queira mais ser incomodado com isso, escolha “Nunca”.

Desativando as notificações de comentários Você também pode desativar as notificações da central de comentários do Windows. O processo é simples e semelhante ao anterior.

Passo1
Abra o Menu Iniciar e acesse a opção “Configurações”. Depois, clique em “Sistema”.

Passo 2
Nesta tela, acesse o menu “Notificações e ações” e role a página até encontrar a opção “Comentários do Windows”. Modifique a chave para a posição “Desativado” e pronto.

A partir de agora você não será mais incomodado com essas notificações do Windows 10 pedindo a sua opinião a respeito do sistema operacional.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

HDMI: tipos, versões, suporte ao 4K e tudo o que você precisa saber

Cabos HDMI: vocês conhece todos os tipos? Sabe a diferença entre cada um deles? Será que preciso de um cabo HDMI específico para rodar conteúdo em 4K? No vídeo acima, vamos sanar as suas principais dúvidas sobre esse assunto e esclarecer alguns pontos sobre a utilização de cabos HDMI. Fique ligado!

01 – Afinal, o que é HDMI?
HDMI é o acrônimo para Interface Multimídia de Alta Definição e faz referência a um padrão de transferência de dados. O HDMI é um sistema digital, o que representa uma melhoria em relação ao padrão analógico e tem como uma das vantagens transferir áudio e vídeo através de um único cabo. Ele geralmente é utilizado para conectar aparelhos de Blu-ray e DVD, computadores e video games.

02 – Quais são os tipos de cabos HDMI?
Existem cinco tipos de cabos, mas apenas um deles domina completamente o mercado. O tipo A é o cabo padrão que encontramos em todos os lugares e é quase sinônimo de HDMI. É ele que usamos para conectar praticamente todos os dispositivos do nosso dia a dia.

#03 – Quais são as versões de HDMI?
É bom não confundir tipo com versão de HDMI. Com o tempo, o padrão HDMI foi evoluindo e incorporando novas tecnologias. Por conta disso, novas versões foram estabelecidas, servindo também como um separador do que é antigo e do que é novo. O HDMI já passou por versões como 1.0, 1.2, 1.2a e 1.3. Recentemente, a organização por trás desse padrão lançou a versão 2.0, estabelecendo um novo patamar para essa tecnologia.

#04 – E qual é a diferença entre cada uma das versões?
A partir da versão 1.3, houve um aumento considerável da largura de banda para transmissão de dados, abrindo espaço para exibição de imagens de alta definição. A chegada da versão 1.4 representou a chegada do suporte a resolução 4K e imagens 3D. Já a versão 2.0 traz ainda mais evolução com o suporte a reprodução de 60 quadros em 4K e velocidade de até 18 Gigabits por segundo.

#05 – Afinal, qual cabo HDMI eu devo escolher?
A organização por trás do padrão HDMI criou algumas categorias para ajudar os consumidores a escolherem os cabos certos. Cada categoria foi criada para atender um padrão de desempenho específico, mas que acaba confundindo mais do que ajudando. De acordo com a definição, o cabo HDMI High Speed é o ideal para usar em exibição de conteúdo 4K, mas será que eu preciso desse cabo para assistir vídeos e jogar em 4K?

Não necessariamente. A categorização do HDMI é uma solução para um problema inexistente. No final das contas, é a versão do cabo que vai definir se ele suporta conteúdo 4K e reproduz imagens a 60 quadros por segundo. Para nossa sorte, essa informações quase sempre vai estar explícita nos anúncios.
#06 – Por que encontramos cabos HDMI da mesma versão com preços tão diferentes?

Isso se resume a um único detalhe: qualidade de construção. Cabos HDMI caros geralmente possuem materiais de melhor qualidade, garantindo uma vida útil mais longa pro produto. Apesar de apresentarem o mesmo desempenho, cabos mais baratos geralmente possuem materiais mais simples e tendem a durar menos. Mas há um caso que justifica um investimento um pouco maior em cabos HDMI.

A distância. Quanto maior for o comprimento do cabo, maior tende a ser a interferência e perda de dados durante a transmissão. Cabos HDMI mais caros geralmente oferecem uma qualidade melhor diante dessa situação, que geralmente é contornada com o uso de conversores e cabos de rede. Mas não se preocupe: esse é um problema para quem precisa de cabos acima de 10 metros. 

5 coisas que podem acabar com o seu sinal WiFi

O pior de tudo é que nem sempre há como evitar esse tipo de problema com sua conexão. É possível, no entanto, colocar seu aparelho em locais que o façam evitar, ao menos em parte, causas como interferência de sinal ou uma conexão exageradamente lenta com uma internet banda-larga que supostamente seria de alta velocidade.


E qual é o segredo para isso? Bem, é só ver a lista feita pelo pessoal do site Metro, que nós trouxemos logo abaixo, para saber do que seu roteador deve passar longe.

1 - Todo o tipo de eletrônico
Como falamos antes, a culpa de sua internet estar lenta não está apenas em sua rede sem fio, mas em absolutamente tudo o que gera ondas eletromagnéticas – algo gerado por praticamente todos os eletrônicos, mesmo que em maior ou menor nível –, uma vez que isso causa interferências no sinal WiFi.

É sério, nunca faça isso com seu roteador. Nunca.

Assim, se quiser melhorar o sinal de seu roteador, é bom deixá-lo longe de abajures (ou qualquer lâmpada), telefones sem fio, geladeiras, controles de garagem, monitores de bebê, caixas de som e qualquer dispositivo capaz de gerar um sinal de rádio que possa interferir com sua conexão. Não vamos nem falar então de objetos como máquinas de lavar ou principalmente fornos de micro-ondas, que podem acabar com seu sinal de internet.

2 - O WiFi dos vizinhos
Se você leu o item acima, a explicação para esse deve ser um tanto óbvia: se aparelhos que geram algum tipo de sinal, por menor que seja, já atrapalham seu roteador, então é só pensar no “estrago” que acontece com dois sinais WiFi se sobrepondo.

É interessante notar que, para evitar esse tipo de problema, os roteadores atuais trabalham em diversos canais diferentes, sempre saltando automaticamente para aquele que estiver menos congestionado. O problema é que, em alguns casos, ambos podem acabar operando na mesma frequência, resultando no que explicamos acima.

Por sorte, se esse for seu caso, praticamente qualquer roteador atual pode ter suas configurações alteradas para trabalhar em faixas específicas, por exemplo. É só entrar em contato com sua operadora para ter instruções do que fazer; apenas saiba que pular para outra faixa pode não ser tão eficiente para mudar a qualidade da conexão.

3 - Pessoas
Acredite se quiser, o corpo humano pode ser incrivelmente eficiente em barrar o sinal WiFi de um roteador. A descoberta veio com uma pesquisa feita na Universidade da Califórnia, que notou que a força do sinal diminui drasticamente caso alguém fique no caminho desses aparelhos.


Isso, por sua vez, piora ainda mais quando adicionamos várias pessoas em um mesmo cômodo, o que faz com que o WiFi se disperse completamente pelo local – menos para o ponto onde ele deveria chegar. Ou seja: a conexão ruim de seu celular naquela festa não é apenas resultado de uma centena de pessoas usando uma única rede ao mesmo tempo, mas também da presença de vários corpos naquele lugar.

4 - Exagerando no Netflix
Sua internet parece ir de um carro de corrida para uma carroça toda vez que alguém da família chega e começa a assistir a uma tonelada de vídeos do Netflix ou mesmo acessar um milhão de serviços online extremamente pesados? Pois é. Isso é um caso bastante comum.

Embora a situação descrita acima tenha causas óbvias, nem sempre a situação é assim. Mas o fato é que aquelas dezenas de aplicativos que ficam funcionando ao fundo de nossos celulares, como Facebook e DropBox, bem como apps que precisam de atualização constante, como jogos e serviços da nuvem, além de ferramentas que usam transmissão enorme de dados, como programas torrent ou streamings de vídeo ao vivo, pesam absurdamente para sua rede.


Felizmente, como no caso de outros WiFis, também é possível configurar seu roteador para dar prioridade a serviços que consomem menos banda de uma vez. Isso quer dizer que seu filme no Netflix provavelmente vai demorar para carregar em alta qualidade, mas ao menos o resto das pessoas na casa podem abrir uma página de internet sem ter que esperar uma eternidade.

5 - Localização é tudo
Mesmo evitando tudo isso, seu sinal de WiFi continua péssimo? Bem, infelizmente isso não é impossível. Por pior que pareça, alguns lugares simplesmente possuem piores sinais de conexão do que outros – ou mesmo contam com uma conexão de banda-larga de pior qualidade.

Se esse for o seu caso, infelizmente não há nada que possa ser feito a não ser achar um lugar com uma internet melhor.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Qual a diferença entre NTFS, FAT, FAT 32 e exFAT

Entenda o que é o FAT32 (File Allocation Table ou Tabela de Alocação de Arquivos), o NTFS (New Technology File System) é o sistema de arquivos padrão para o Windows NT e seus derivados, e ExFat é o que chamamos de uma FAT de 64 bits.

Ela é muito mais veloz que a FAT32 que já conhecemos. É ideal para pen-drives que serão usados com grandes arquivos, ou mesmo HD's em que a velocidade de acesso é essencial e não se precisa dos recursos de segurança e journaling do NTFS.


O que é NTFS
O New Technology File System, conhecido como NTFS, trata-se de um sistema de arquivos que surgiu juntamente com o lançamento do Windows NT. A grande desenvoltura e excelente desempenho foi o fator determinante para que ele fosse adotado nos sistemas operacionais que surgiram depois do da Microsoft, como Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008.

O NTFS possui várias características, em caso de falhas, por exemplo, quando o computador tem um desligamento repentino, ele tem a capacidade de reverter os dados para a condição anterior ao problema. O NTFS também possui a característica de suportar uma replicação de dados, como acontece nos sistemas RAID, por exemplo. O esquema de permissões de acesso é outra característica do NTFS. O NTFS dá a possibilidade do usuário definir quem pode e, como acessar pastas ou arquivos. Ele também possui muita eficiência no trabalho com grandes arquivos e também unidades de discos bastante cheias.
O que é FAT

FAT é a sigla para File Allocation Table, em português, Tabela de Alocação de Arquivos. A primeira versão do FAT surgiu no ano de 1977. Nesta época era usado no sistema operacional MS-DOS e permaneceu padrão até o Windows 95. O FAT é um sistema de arquivos que tem seu funcionamento baseado em uma tabela representativa que possui a capacidade de indicar onde estão os dados de cada arquivo. A tabela usada possui função de guiar onde está localizado cada bloco e também onde estão divididos os arquivos gravados. O FAT, com o passar do tempo e surgindo assim, a necessidade de aperfeiçoamento, ganhou sucessores. Surgiu assim, o FAT12 e FAT16. O FAT12, praticamente não foi muito usado, o FAT16, por sua vez, foi padrão dos sistemas operacionais da Microsoft por bastante tempo.

A partir da grande necessidade de aperfeiçoamento do sistema, o FAT ganhou mais versões. No ano de 1996 a Microsoft lançou o FAT32, que se tornou o sistema de arquivos do Windows 95 (versão OSR 2) e do Windows 98. Ele também é compatível com versões lançadas a não muito tempo, como Windows 2000 e Windows XP, mesmo que estes possuam um sistema de arquivos mais avançado, o NTFS. O FAT trabalha com grupos de setores, não separadamente, assim, cada um recebe o nome de cluster ou unidade de alocação. No FAT16, cada cluster pode ter o seguintes tamanhos: 2 KB, 4 KB, 8 KB, 16 KB e, por fim, 32 KB. A definição desse tamanho é igual pois não pode ter tamanhos diferentes de clusters em uma mesma unidade de armazenamento.

Quando um arquivo é gravado, cada um deles utiliza tantos clusters forem necessários para cobrir o seu tamanho. Se, por exemplo, tivermos um arquivo com 50 KB, é possível guardá-lo em dois clusters de 32 KB cada. No geral, o tamanho dos clusters já é definido na instalação do sistema operacional, na etapa de formatação da unidade de armazenamento. O FAT possui melhor funcionamento em pequenos volumes de disco, comparando ao NTFS, pois ele diminui consideravelmente o overhead de controle, deste modo podemos dizer que, ele é menos pesado e deixa mais bytes livres para os dados em questão.

FAT32

O sistema de arquivos FAT32 utiliza 32 bits no endereçamento de dados. No FAT16, quanto maior o espaço em disco, maior é o tamanho do cluster. Com o FAT32, é possível usar clusters menores, no geral de 4 KB, mesmo que a unidade ofereça maior capacidade de armazenamento. Assim, o desperdício acaba sendo menor. O sucesso da grande compatibilidade do FAT32 com programas, drivers de dispositivo e as redes existentes, foi reestruturado com o mínimo de alterações na arquitetura do Windows, nas estruturas de dados internos, em APIs e também no formato no disco. Como o FAT32 precisa de 4 bytes para poder armazenar valores do cluster, várias estruturas de dados internos e no disco e APIs publicados foram refeitas ou mesmo expandidas. Ferramentas e drivers existentes continuarão funcionando em unidades FAT32.

No entanto, o MS-DOS bloqueia drivers de dispositivo, e as ferramentas do disco precisarão ser revisadas para poder suportar as unidades FAT32. As ferramentas de disco agrupadas da Microsoft, como o Format, Fdisk, Defrag e ScanDisk com base no MS-DOS e no Windows, foram revisadas afim de proporcionar um bom funcionamento com o FAT32. Com o FAT32, o desperdício em disco teve bastante redução. Para ter uma ideia exata, O FAT16, seu antecessor, usava clusters de até 64 KB, agora, o FAT32 pode utilizar clusters de 4 KB. A grande parte dos drives removíveis como PenDrives, Discos USB e Disquetes, utilizam o FAT12, 16 ou 32 como sistema de arquivos. 

Seguramente podemos dizer que o FAT32 é mais confiável. Ele tem a capacidade de posicionar o diretório principal em qualquer lugar do disco. Comparando com os sistemas antigos de FAT, havia uma grande limitação no número de entradas que podiam ser alocadas no diretório principal. Com o FAT32 não há essa preocupação. O FAT32 tem a capacidade de suportar partições de até 2 TB.

O que é exFAT

ExFat é o que chamamos de uma FAT de 64 bits. Ela é muito mais veloz que a FAT32 que já conhecemos. É ideal para pen-drives que serão usados com grandes arquivos, ou mesmo HD's em que a velocidade de acesso é essencial e não se precisa dos recursos de segurança e journaling do NTFS. Para tanto, quem possui Pen-drives com 4Gb ou mais de suporte, e quer gravar no dispositivo arquivos com mais de 2 Gb encontra problemas. Sabemos que o formato padrão para pen-drives é o FAT32. No entanto, também sabemos que o FAT32 suporta tamanho máximo de arquivos de 2 Gb. Assim, se você pretende gravar um arquivo grande no pen-drive seria necessário desmembrá-lo em arquivos menores ou mesmo usar o sistema de arquivos NTFS, porém, não é recomendado, pois reduz a vida útil do pen-drive em até 75%.

Percebendo estes problemas, a Microsoft criou uma extensão ao atual FAT32, que é o FAT64, também chamado exFAT. O exFAT pode ser instalado sem custos em qualquer computador XP, Vista, Windows 7, 2003, etc.
Para entender melhor cada um deles, veja o comparativo:

NTFS em comparação com FAT e FAT32
Cria partições maiores que 32GB; 
Tem capacidade de compactar arquivos e economizar espaço em disco;
Conta com melhor gestão de espaço, assim, gerando menos fragmentação;
Possui menos espaço desperdiçado;
Conta com on-the-fly a criptografia de arquivos usando o EFS (Encrypting File System, o Windows Professional).

FAT e FAT32 RELAÇÃO AO NTFS
É compatível com todos os sistemas operacionais;
Ocupa menos espaço no disco USB;
Trabalha de forma mais rápida e com menos uso de memória.

exFAT comparação com FAT e FAT32
Conta com leitura e escrita de arquivos maiores que 4 GB;
Capacidade de criar partições do disco com mais de 32 GB;
Possui melhor gerenciamento de espaço;
Conta com menos fragmentação.

5 dicas muito simples para proteger seu smartphone

Você sabia que uma em cada três pessoas compartilha segredos que não gostaria que outras pessoas soubessem pelo celular? Isso é mais comum do que se imagina. Mas, como evitar riscos e se proteger para que ninguém tenha acesso aos seus arquivos armazenados em seu smartphone ou nas nuvens. Veja abaixo cinco dicas de segurança para você proteger seus dados.

1. Evite notificação na tela de bloqueio
Se você não quer que ninguém fique bisbilhotando as suas notificações e acabe vendo o que você não gostaria que alguém visse, a melhor coisa a fazer é desligar essa função na tela de bloqueio do seu smartphone. Se você usa iOS, você deverá ir até as configurações e clicar em Touch ID e Código. Depois, confirme a sua senha de boqueio do aparelho. Feito isso, deslize a tela até o fim e, na seção Permitir acesso quando bloqueado, desative as opções Hoje e Visualização de Notificações.

E se você usa Android, também é fácil. Vá em Configurações e depois acesse o menu Som e notificação. Toque em Notificações de apps e escolha um dos aplicativos que aparecem na lista para editar seus alertas, e assim por diante.

2. Gerenciador de senhas
Para evitar que as senhas sejam as mesmas para tudo, uma alternativa de segurança é você ter um gerenciador. Esses aplicativos servem de apoio na hora de criar e gerenciar, com segurança, uma coleção de senhas para vários sites e serviços diferentes. Algumas opções populares são o LastPass, o F-Secure Key e o ChatLock.

3. Use senha para tudo
Se a palavra da vez é privacidade total, use senhas para impedir que qualquer um libere o aparelho com um simples deslizar de tela. É uma medida muito simples e que, sozinha, é capaz de evitar bastante dor de cabeça, viu?

Outra dica é bloquear o acesso de alguns aplicativos como WhatsApp, por exemplo, com senha, sabe? Com isso, se o seu celular cair em mãos erradas, você pode ter certeza que ninguém terá acesso ao seu perfil em alguma rede social, sua caixa de entrada e histórico de mensagens. Os aplicativos que facilitam essa ação, são o Lockdown Pro e o KeepSafe, para fotos. 

4. Fique atento com redes de Wi-Fi públicas
Cá entre nós, não tem quem não fique feliz, quando acha uma redes wireless aberta, não é verdade? Mas, olha só, elas podem oferecer riscos, porque a princípio, alguns hackers de plantão, podem controlar a distribuição de Internet Wi-Fi com programas que permitem monitorar o tráfego de dados entre aparelhos conectados à rede. Infelizmente, os criminosos virtuais podem usar essas brechas para interceptar senhas e até informações de acesso à contas bancárias.

5. Use antivírus e mantenha sempre atualizado
Parece óbvio, mas tem muita gente que esquece desse detalhe. Afinal, um simples momento de distração pode ser suficiente para que um vírus se espalhe pelo dispositivo infectando tudo. Para evitar essas dores de cabeça, baixe e instale um app de proteção. Ele monitora o comportamento do seu sistema em tempo real e oferece proteção contra aplicativos maliciosos que, se forem executados, acabam servindo de porta de entrada para vírus no seu celular. Tanto no iOS, na App Store e Android, na Play Store, você encontra opções interessantes e gratuitas de antivírus.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Quer comprar um smartphone básico sem ter dor de cabeça?

Os smartphones evoluíram tanto que mesmo um modelo intermediário atual consegue bater de frente com um top de linha anunciado poucos meses atrás. Quesitos como telas HD, processadores quad-core e câmeras de 8 megapixels ou mais já se tornaram comuns nesse segmento, pontos que ainda eram novidades em 2012. Se pararmos para pensar, esse cenário tem menos de 3 anos, puxado pela evolução exponencial da qualidade dos celulares, que rapidamente aumentaram o padrão de qualquer segmento de mercado. Mas este não é um artigo sobre smartphones medianos, e sim os aparelhos mais básicos, os famosos modelos de entrada. Naturalmente, eles também evoluíram com o passar do tempo, mas com uma velocidade menor do que os modelos intermediários, sendo uma alternativa para quem não está disposto a encarar um preço mais alto para ter somente o básico. O problema é quando os modelos de entrada não são capazes de oferecer isso, algo que observamos em alguns dispositivos recém-anunciados por algumas empresas.

Não vamos dar nome aos bois aqui, pegando no pé de um modelo ou fabricante em especial, mas focar em certos pontos que você deve passar longe para não ficar com dor de cabeça. Memória interna A ASUS anunciou uma estratégia agressiva em sua linha de smartphones: a campanha “8 GB não dá mais”. Isso significa que não haverá mais modelos com 8 GB (ou menos) nos próximos lançamentos, já que isso estraga a experiência de uso com o passar do tempo, o que não deixa de ser verdade. Em modelos baratos, quando há uma série de comprometimentos que empresas devem fazer para manter o preço baixo, 8 GB faz bastante sentido. Memórias com menor capacidade geralmente trazem um problema adicional: baixa qualidade e taxas de transferência inferiores, ou seja, são projetadas para serem lentas desde o primeiro dia. Agora, 4 GB já é demais (ou de menos, dependendo do referencial). Já passamos da época de ter tão pouco espaço, independentemente de haver suporte para cartões micro SD ou não. Estamos em 2015 e esses modelos já deveriam estar extintos. Da lista que montamos, este item é com certeza o que você realmente deve fugir. Mesmo porque, se um modelo traz somente 4 GB de memória interna, acreditem: dificilmente ele terá alguma característica rentável. Memória RAM Foi-se o tempo que o Android rodava liso com apenas 512 MB de memória RAM, em especial da versão Kit Kat para frente. Tanto que é praticamente impossível encontrar um aparelho anunciado recentemente com a versão Lollipop e somente isso de memória RAM. 

Aliás, isso não se resume somente ao Android, mas sim a qualquer plataforma, incluindo iOS e Windows Phone (Blackberrys trazem no mínimo 2 GB desde o Z10). Grande parte dos smartphones avançados já fez a transição para o LPDDR4, o que fez com que o DDR3 e LPDDR3 já se tornou comum em modelos básicos intermediários. Com a evolução dos smartphones, 2 GB se tornou o mínimo para um modelo poder ser considerado um intermediário, 3 ou 4 GB para um top de linha, o que aumentou o mínimo de memória RAM dos modelos básicos para 1 GB. Não dizemos isso nem por uma experiência de uso superior, já que os sistemas evoluíram bastante e precisam de mais recursos para funcionar direito. Processador: ainda há espaço para modelos dual-core? Sim, desde que traga clocks mais altos e seja de uma fornecedora confiável, como MediaTek, Qualcomm e Samsung, que modificam seus chips para aumentar o desempenho. Prova disso é o Moto X 2013, que era sim dual-core, mas o chip em questão era o Snapdragon S4 Pro, com clocks de 1,7 GHz, 2 GB de memória RAM e GPU quad-core. Atualmente ele teria dificuldades de concorrer em desempenho com uma boa quantidade de intermediários, mas dificilmente pode ser considerado como lento. A Mali-400, por exemplo, foi utilizada no Galaxy S2 e no Galaxy S3, mas hoje é insuficiente para as versões mais recentes do Android, em especial quando implementadas com menos núcleos. Contudo, a quantidade de lançamentos que trazem processadores “dual-core de 1,0 GHz”, geralmente de fabricantes desconhecidos, GPUs antigas e arquitetura defasada chega a ser surpreendente. Qualquer sistema móvel é rápido nos primeiros dias de uso, mas essa falta de poder de fogo começa a ser irritante quando não se consegue nem rodar jogos mais básicos. E não há muito o que fazer sobre isso. E as telas? Aí está um comprometimento que pode se feito sem grandes prejuízos futuros. Quer dizer, seria ótimo não ter que sacrificar esse ponto, mas não é algo tão grave quanto os 3 primeiros itens deste artigo. 

Qualquer smartphone intermediário traz uma tela HD e densidade de pixels próxima a 300 pontos por polegada quadrada, mas o mínimo recomendado é 200 PPPQ, pois valores abaixo disso fazem qualquer imagem ficar bem estranha. Se a tela tende para uma cor específica, geralmente azul, é certeza de que se trata de uma tecnologia ruim. Vale dizer que qualidade independe da tecnologia utilizada para os modelos básicos. O fato de o display ser TFT e não IPS, por exemplo, não quer dizer necessariamente que se trata de uma tela ruim, já que depende muito de quem é o fornecedor do display. Uma forma rápida de checar isso é ver se as imagens tendem para uma cor específica, geralmente azul (em especial nos modelos que trazem 262 mil cores, e não 16 milhões). Se isso acontecer, é melhor passar longe desse modelo. Conclusão Novamente, estamos em 2015, ano em que passa a ser importante de separar modelos de entrada que deixam a desejar. Grande parte dos modelos que usamos de referência para criar esse artigo não chega a ser tão barata a ponto de trazer uma qualidade tão ruim, e muitas empresas acabam anunciando esses aparelhos como econômicos como desculpa para empurrar uma péssima experiência de uso para os usuários. Em muitos casos, as quatro características acima aparecem juntas. É bastante raro encontrar um modelo com processador ruim, mas uma boa tela e bastante memória RAM. Ou mesmo um modelo com uma tela fantástica, mas apenas 512 MB de memória RAM e 4 GB de memória interna. De qualquer forma, uma dessas características pode, sozinha, dar uma dor de cabeça pior do que ressaca em poucas semanas de uso. 

Vale esclarecer que não colocamos o quesito “câmera” nesses itens pois nenhum dos modelos que vimos consegue tirar fotos ou gravar vídeos com um mínimo de qualidade. Isso acontece tanto pela baixa qualidade dos sensores utilizados quanto pela falta de configuração para pós-processamento de imagem e dificuldade em codificar vídeos sem grandes perdas em tempo real. Uma forma rápida de testar isso é ver se a câmera traseira filma em (pelo menos) HD. É uma generalização? Sim, mas não deixa de ser um ótimo ponto de partida.

Fonte: http://canaltech.com.br/analise/smartphones/quer-comprar-um-smartphone-basico-sem-ter-dor-de-cabeca-veja-nossas-dicas-52082/

Windows chega aos 30 anos: relembra a trajetória do sistema

Nesta sexta-feira, 20 de novembro de 2015, o Windows chega a uma marca histórica. São exatos trinta anos de trajetória desde o lançamento do Windows 1.0, no ano de 1985. De lá para cá, são muitas versões, algumas delas queridas pelo público, outras nem um pouco tanto.

São 30 anos de atualizações, erros, acertos, telas azuis, novas interfaces e novos métodos de interação com o computador. Nem todos caíram nas graças dos usuários, mas não dá para dizer que o Windows não tem uma história rica.

Windows 1.0

Quando estava em desenvolvimento, era chamado pelo nome pouco simpático de “Interface Manager”, ou “Gerenciador de interfaces”. Felizmente a Microsoft teve o bom-senso de rever o nome para “Windows”, por causa da interface de janelas. O sistema era basicamente uma interface gráfica, comandada pelo mouse, sobre o MS-DOS, cujas linhas de comando eram complexas demais para o público comum na época.

Ele foi anunciado em 1983, mas demorou dois anos para ser lançado. A demora fez com que muitos acreditassem que se tratasse de um “vaporware”, termo da indústria de tecnologia para designar produtos anunciados, mas que nunca são lançados.

Entre as novidades, listadas efusivamente neste vídeo por Steve Ballmer, estão recursos como calendário, calculadora, o Paint, relógio, bloco de notas, entre outros. Ele já trazia menus expansíveis, barras de rolagem, ícones, entre outras novidades que tornaram o Windows mais amigável para o usuário comum.

Windows 2.0

Lançada em 1987, a versão trazia melhorias gráficas e permitia a sobreposição de janelas. Também foi adicionada a ferramenta que possibilitava a utilização de atalhos do teclado para facilitar a vida do usuário. Ele foi inicialmente criado para processadores 286, da Intel, mas recebeu uma atualização para o 386.

Quem está acostumado a mexer nas configurações do Windows deve estar familiarizado com uma ferramenta nascida nesta época: o Painel de Controle apareceu pela primeira vez no Windows 2.0.

Windows 3.x


Com lançamento em maio de 1990, foi o primeiro Windows a avançar para a nova década, recebendo uma atualização para a versão 3.1 em 1992. Juntas, as duas versões venderam 10 milhões de cópias em dois anos. Foi o maior sucesso comercial do Windows até o momento.

Agora o Windows suportava gráficos com 16 cores e ganhou recursos para gerenciamento de programas, arquivos e impressoras. Também passou a contar com os clássicos Paciência, Copas e Campo Minado. Para instalar, era necessária uma caixa cheia de disquetes, com manuais de instruções bem pesados. Outros tempos.

A Microsoft também lançou o Windows for Workgroups 3.11, voltado para redes corporativas, mas que esteve longe de ser um grande sucesso comercial.

Paralelamente, também foi criado o Windows NT (New Technology) 3.1, o primeiro sistema realmente 32 bits lançado pela Microsoft, que não era mais baseado no MS-DOS. O NT serviu de base também para todos os sistemas da empresa depois do Windows 2000.

Windows 95

A Microsoft começou a nomear seus sistemas com o ano de lançamento nesta versão, lançada em 24 de agosto daquele ano. Foram 7 milhões de cópias vendidas em apenas cinco semanas, com uma campanha agressiva que incluía comerciais de TV com a música dos Rolling Stones “Start Me Up”, mostrando o botão Iniciar, novidade na época.

O sistema viu o lançamento da primeira versão do Internet Explorer. Ele era adaptado para a internet de uma forma geral, com suporte a conexões discadas e o novo sistema de plug-and-play, facilitando a instalação de hardware. Além do botão Iniciar, o Windows ganhou a barra de tarefas e os botões de minimizar, maximizar e fechar, que se tornariam um padrão em breve.

Para funcionar, era recomendado um processador 486 (quem lembra?) e 8 MB de RAM. Ele foi lançado em disquetes ou em CD-ROM, em 12 línguas diferentes.

Windows 98


Lançada em 25 de junho de 1998, foi a última versão a ser baseada no MS-DOS. Ela foi feita pensando no usuário final e se propunha a evoluir o Windows 95 tanto para trabalho quanto para dviersão. Ele facilitava a conexão à internet e trouxe a possibilidade de fixar programas na barra de tarefas ao lado do menu Iniciar. O sistema também trouxe o suporte à leitura de DVDs e reconhecimento de dispositivos USB.

Windows 2000

Lançado em 17 de fevereiro de 2000, ele foi criado para substituir o Windows 95, o 98 e o NT Workstation 4.0 em todos os computadores de uso corporativo. Ele foi criado sobre o código do próprio NT Workstation 4.0.

Entre seus recursos estavam a simplificação da instalação de hardware com a ampliação do plug-and-play, suporte a redes avançadas e produtos sem fio e dispositivos USB.

Windows ME

Amplamente reconhecida como uma das maiores bombas já lançadas pela Microsoft, a “Millenium Edition” (apelidada de “Mistake Edition”, ou “edição do erro”) foi lançada em 14 de setembro de 2000. A PC World chegou a considerá-lo um dos piores produtos de tecnologia de todos os tempos, afirmando que “os usuários tinham problemas para instalá-lo, fazê-lo rodar, fazê-lo funcionar com outros hardwares e softwares e fazê-lo parar de funcionar”.

Ele foi criado para o uso doméstico e tinha o objetivo de trazer melhorias para a reprodução de mídia e a criação de redes domésticas. Ele também trouxe a restauração do sistema, que está presente até hoje nas versões recentes do Windows. Foi o último sistema da Microsoft a ser desenvolvido sobre o código do Windows 95.

Windows XP

Aposentado há pouco tempo pela Microsoft chegou ao mercado em 25 de outubro de 2001 e foi um sucesso. Até hoje é um sucesso, e muitos usuários se recusam a abandoná-lo, mesmo com o suporte encerrado.

Ele foi construído do zero depois que a Microsoft abandonou a base do Windows 95, com um visual renovado e usabilidade melhorada. Foram 45 milhões de linhas de código para criar o sistema. Para o uso doméstico, trouxe melhorias no Media Player e o Movie Maker e o suporte melhorado a fotografias digitais. Já para as empresas, trouxe sistema de criptografia de arquivos, desktop remoto. Ele também trouxe suporte a redes sem fio 802.1x, facilitando a vida de quem usava o XP em notebooks.

Para tentar cobrir o avanço das ameaças de segurança, a Microsoft começou a emitir atualizações pela internet. O XP também foi o primeiro a impor o limite de instalações do sistema operacional. Antigamente, era possível comprar apenas uma cópia e instalar por infinitos computadores, o que passou a ser inviável. Talvez por isso o XP, além de um sucesso comercial, também foi um dos softwares mais pirateados da história.

Windows Vista

Seguindo o sucesso do Windows XP, a Microsoft lançou em 2006 o Windows Vista, que também é reconhecido como um erro da empresa. O software teve problemas em sua fase de desenvolvimento. Ele deveria ter sido lançado dois ou três anos depois do XP, mas só saiu cinco anos depois. Mesmo assim, ele trouxe algumas novidades, como o Controle de Conta de Usuário, para evitar que vírus e malwares pudessem fazer alterações perigosas no computador da vítima.

O design foi uma parte importantíssima do Vista, trazendo o Aero, uma nova identidade visual que permitia que as bordas das janelas ganhassem um tipo de transparência interessante, mesmo que isso fizesse com que o software ficasse mais pesado. O botão Iniciar também foi recriado.

No lançamento, o Vista estava disponível em 35 idiomas, e 1,5 milhões de dispositivos eram compatíveis na ocasião. Contudo, falhas minaram o possível sucesso. Problemas da incompatibilidade existiram aos montes, e não faltam relatos do desastre que foi o seu desenvolvimento.

Steve Ballmer, CEO na ocasião, revela que no meio do processo de criação foi necessário resetar o código-fonte do Vista, até então conhecido como Longhorn. Este foi o maior arrependimento de sua gestão: “tentamos realizar uma tarefa grande demais e, no processo, perdemos milhares de horas de trabalho e inovação”, conta.

Windows 7

Agora, sim, a Microsoft acertou a mão. Em 2009, chegava ao mercado a versão 7 do Windows, que aproveitava o que havia de bom no Vista e melhorava o que estava de errado, tornando o sistema muito mais compatível e amigável. Antes do lançamento, ele já havia sido testado por 8 milhões de pessoas durante o período de beta.

O Windows 7 trouxe algumas mudanças de interface e novas formas de interagir com as janelas do sistema, como o Aero Shake, que permitia “chacoalhar” uma janela para isolá-la do restante e o Aero Peek, que possibilitava “espiar” uma prévia de cada uma das janelas minimizadas na barra de tarefas. Já o Aero Snap trazia algo que foi difundido no Windows 8, que é a possibilidade de fixar programas em um lado da tela, ocupando 50% do espaço.

O Windows 7 também trouxe o início do Windows Touch, permitindo usar o toque na tela para interagir com o sistema. Isso também foi aprofundado na versão seguinte do software.

Windows 8 e 8.1

Introduzido em 2012, o sistema trouxe mudanças radicais de interface. A principal delas era a extinção do tradicional Menu Iniciar para dar lugar a uma Tela Iniciar repleta de quadrados e retângulos que representavam os aplicativos, que a Microsoft chama de “blocos dinâmicos”.

O Windows 8 também deu início à loja de aplicativos do Windows, uma tentativa da Microsoft de ter um pouco mais de controle sobre o ecossistema dos PCs. No entanto, o recurso nunca foi realmente atraente para desenvolvedores, e até hoje as opções da loja não são muitas.

O sistema, no entanto, não convenceu os usuários a migrar do Windows 7, incapaz de superar a popularidade de seu antecessor. Tanto que até agora o sistema de 2009 ainda é o mais usado no mundo.

A principal novidade do Windows 8, os blocos dinâmicos, também são um dos motivos pelo qual ele ficou para trás. Usuários e empresas alegavam que a nova usabilidade tornava o sistema pouco parecido com o que estavam acostumados, dificultando a adaptação para a novidade. Além disso, os blocos, otimizados para o toque, não eram muito bons para o uso com mouse e teclado.

A geração também trouxe o Windows RT, uma adaptação do Windows 8 para tablets que não rodavam os programas tradicionais legado do Windows, apenas os apps da Windows Store. Foi um fracasso ainda maior, e a maior parte dos parceiros abandonou o barco ainda no primeiro ano.

Windows 10

Lançado neste ano, o Windows 10 traz uma nova estratégia para a empresa: oferecer o Windows como um serviço, o que significa que ele deve ser aprimorado ao longo dos meses e anos com atualizações graduais de segurança e novos recursos.

A versão 10 do sistema ainda aposta no conceito dos blocos dinâmicos, mas desta vez eles são muito mais discretos e fazem parte de um Menu Iniciar que, ao mesmo tempo, é novo e antigo. Novo porque ele foi modificado em relação ao que vimos no 7 e também no 8, mas antigo, porque traz familiaridade com o Windows 7, solucionando o principal erro do Windows 8.

Uma novidade do Windows 10 foi a introdução do programa Windows Insider, que permite que usuários recebam frequentemente compilações de teste do Windows e testem as novidades antes de o grande público recebe-las. Assim, a Microsoft pode liberar as atualizações sem temer tantos problemas de compatibilidade, já que tudo é testado por uma base bem grande de usuário de teste antes de ser liberada para uma base ainda maior de usuários comuns.

O sistema trouxe outras novidades como a assistente Cortana e o navegador Microsoft Edge, que colocou um fim no malfadado Internet Explorer. O browser antigo ainda está presente no sistema, mas em segundo plano, apenas por razões de retrocompatibilidade.

Outra diferença grande em relação a todas as versões anteriores do Windows, é que a Microsoft permitiu que usuários do Windows 7 e 8.1 fizessem a atualização grátis para a nova plataforma, o que alavancou rapidamente a base de usuários do 10. Em 4 meses, já são mais de 100 milhões de pessoas no sistema mais recente, já se aproximando do pico de usuários do Windows 8.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Saiba escolher o melhor cartão de memória

Quando pensamos em armazenamento físico de informações, costumamos pensar em pen drives, especialmente nos casos de arquivos menores. No entanto, para muitas situações, os cartões de memória (SD ou microSD) também podem ser uma boa opção para quando você precisa levar arquivos de um computador para outro sem internet.

Além disso, se você tem um smartphone com armazenamento expansível, um cartão microSD pode ser extremamente útil. Ele permitirá que você salve mais músicas e fotografias no próprio aparelho. Se você quiser, você ainda pode usar o espaço extra para colocar filmes e séries para assistir ao longo do dia, sem precisar gastar o pacote de dados para fazer streaming dos vídeos.

Normalmente, na hora de escolher o cartão, porém, só prestamos atenção em duas informações: capacidade e preço. De fato, essas são as características mais importantes dos dispositivos. Mas elas não contam a história toda. Veja a seguir mais informações para fazer a melhor escolha na hora de comprar um cartão de memória:

Classes

Uma informação particularmente importante sobre os cartões microSD é a sua classe. Os cartões microSD podem ser da classe 2, 4, 6 ou 10. Esse número informa a velocidade mínima de transferência de dados que o dispositivo garante: um cartão classe 2 garante no mínimo 2MB/s de velocidade; um classe 4 garante 4MB/s, e por aí vai.

Alguns cartões também possuem um barramento especial chamado UHS, sigla que significa “Ultra High Speed” - velocidade ultra alta. Eles podem ser UHS I (garantindo uma taxa de transferência de dados de pelo menos 10MB/s) ou UHS III (garantindo 3MB/s).

Ter um cartão de classe mais alta não significa apenas que o processo de passar arquivos para o computador será mais rápido. Se você pretende gravar vídeo, a câmera precisará transferir dados (o vídeo) para o cartão com agilidade, e dependendo da resolução e da taxa de quadros da configuração da câmera, pode ser necessário usar um cartão de classe mais alta.

A associação de consumidores Proteste produziu a imagem abaixo para ajudar a visualizar as principais informações nos cartões:


Marcas

A Proteste também realizou testes com algumas das principais opções disponíveis no mercado, aferindo a velocidade de gravação, velocidade de escrita e resistência dos dispositivos, bem como sua garantia e a qualidade das informações da embalagem.

Segundo a associação, a diferença entre os cartões de classe 4 é bastante notável, tanto em preço quanto em velocidade. O Kingston SDC4/16 GB, por exemplo, custa R$ 69 e tem velocidade de leitura de 19MB/s; já o Sandisk SQSDQM-016G-B 35, de mesma capacidade, custa R$ 45 e lê a 39MB/s, sendo o mais rápido dentre os classe 4 testados. O mais em conta dentre os testados foi o Multilaser MC059, de R$ 30,60 e com velocidade de 34MB/s.

Com relação aos cartões classe 10, a associação destacou o da marca Duracell, que chegou a uma velocidade de leitura de 70MB/s. Por outro lado, o da Kingston foi o que teve pior desempenho nessa categoria: 36MB/s de velocidade - menos que o Sandisk de classe 4.

De acordo com a Proteste, boa parte dos produtos testados não trazia claramente as informações de velocidade e, além disso, todos eles afirmavam ter uma capacidade maior que a real. A diferença maior foi encontrada no da marca Patriot, que declara ter 32GB de capacidade mas oferece apenas 28,9GB. A menor diferença, por sua vez, foi a do Multilaser MC059, que declara 16GB e oferece 14,9GB. Essa diferença entre a capacidade declarada e a capacidade real já motivou a Proteste a processar a Apple e a Samsung.

sábado, 17 de outubro de 2015

Truques e funções secretas do pen drive


Os pen drives são práticos para levar seus arquivos para onde quiser, em um dispositivo compacto. Uma das vantagens é que ele possui diversos modelos com armazenamentos que vão desde 1 GB até mais de 100 GB nos tops. Mas além disso, os pequenos pen drives também são úteis para funções inusitadas, como dar boot no computador, entrar na Internet, manter seus dados seguros e mais. Confira uma lista com seis dicas.

1) Mais segurança aos arquivos

Os pen drives podem ser criptografados para manter seus dados mais importantes seguros de olhares curiosos. Dessa forma, será necessário adicionar uma senha pessoal para acessar os arquivos, ao invés de apenas plugar para abrir. O recurso é feito por meio do computador, com programas especializados. Para entender melhor, confira o tutorial usando o BitLocker, de forma simples e rápida.


Crie um pen drive criptografado que precisa de senha para acessar os arquivos

2) Segurança no PC

O programa Predador pode ajudar a manter seu computador mais seguro usando um pen drive. Ele transforma o dispositivo portátil em uma chave de acesso para a máquina, que é atualizada automaticamente, monitorando o funcionamento do sistema. Ao desplugar o pen drive o PC será bloqueado, sem comandos do mouse e teclado. Dessa forma, você evita que bisbilhoteiros acessem seus dados pessoais.


Use o pen drive como uma chave de acesso para o computador

3) Entrar na Internet

É possível copiar as informações da sua rede sem fio para pré-programar o acesso por meio de um pen drive. Dessa forma, o usuário não perde tempo configurando em cada computador os dados de Internet. O processo é feito pelo próprio sistema, de forma simples e gratuita. Para saber como funciona, confira este tutorial.


É possível salvar configurações de rede no pen drive

4) Up na memória RAM

O pen drive também pode ser usado para ajudar na memória RAM do computador e aumentar a velocidade de processamento. O programa eBoostr pode ser útil nesse quesito, já que ele cria um método de expansão da RAM via a porta USB 2.0. Assim, as máquinas mais antigas, por exemplo, podem encontrar no dispositivo um aliado para combater a lentidão na máquina.


O pen drive pode ajudar a deixar o computador mais rápido expandindo a memória RAM




5) Pen drive para não lotar o armazenamento do celular

Sabia que existe pen drive para celular? É isso mesmo. Quem comprou um smart com pouco armazenamento, por exemplo, pode usar o dispositivo compacto para guardar fotos, vídeos e demais arquivos e levar para qualquer lugar, sem precisar de um computador. Ele é plugado diretamente na entrada do celular, micro USB ou Lightning. Descubra cinco modelos disponíveis para comprar no Brasil, com espaço a partir de 8 GB.


Pen drive para expandir o armazenamento do smartphone

6) Servir como disco de inicialização no computador (boot)

Está precisando de um novo Windows no computador? Saiba que o pen drive pode ser usado para instalar o sistema operacional na máquina. O processo pode ser feito para dar boot com o Windows 10, plataforma mais recente da Microsoft, liberada gratuitamente para usuários. É possível ainda formatar um PC com o pen drive e mais. Confira a lista com os melhores programas para dar boot com o dispositivo.

Saiba como desabilitar as pesadas atualizações do Windows 10

Embora seja pouco conhecida, já que a própria Microsoft não indica a possiblidade de desativar as atualizações, existe uma ferramenta (em inglês) que pode ser baixada direto do site da Microsoft e que, além de permitir que o usuário gerencie por contra própria quais atualizações deseja efetuar na máquina, ainda elimina os insistentes avisos de updates. Clique aqui para baixar e instalar a ferramenta oficial da Microsoft. 

Após instalar o recurso KB3073930, uma janela inicial aparece para o usuário com a opção de mostrar ou esconder os updates ("Show or hide updates") que porventura estejam em espera para serem efetuados, ou os que estão agendados para serem efetuados automaticamente na máquina. 
Ao clicar no recurso, uma varredura será feita pelo aplicativo na máquina para estipular com exatidão os updates que estão prestes a serem baixados pelo sistema. Essa operação pode demorar mais de meia hora, pois é bastante abrangente – e também inclui programas fora da grade do Windows com a mesma autonomia para downloads automáticos. 
Após terminada a análise do sistema, a opção de esconder as atualizações estará disponível. Basta clicar em "Ocultar atualizações" (Hide updates). A segunda opção, que é "Mostrar Atualizações Ocultas" (Show hidden updates), só estará disponível após a primeira utilização da ferramenta - obviamente.
Ao clicar em "Hide Updates", o usuário pode visualizar as atualizações pendentes e assim administrar por conta própria se deseja efetuá-las ou não, tendo o controle definitivo sobre o que é baixado na máquina. Para desabilitar as atualizações preteridas, basta selecioná-las e clicar em "Next". 
Pronto! Sua máquina com Windows 10 estará livre dos downloads automáticos da Microsoft e outros.

Revertendo o processo

Para reverter o processo, o usuário precisa acessar a segunda opção na página principal da ferramenta: "Mostrar Atualizações Ocultas" (Show hidden updates). 
Na sequência, é preciso selecionar as atualizações que usuário deseja habilitar e clicar novamente em "Next". É importante lembrar que após esse processo, as atualizações dos programas selecionados serão efetuadas automaticamente, conforme a configuração original do sistema operacional. 
É importante lembrar que, embora desabilitar atualizações seja uma mão na roda para usuários do novo Windows, alguns updates - principalmente os oficiais - podem ser essenciais para segurança e privacidade do usuário. E essa dica vale para qualquer sistema operacional.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

7 recursos interessantes do Windows 10 que quase passam despercebidos

Diferente de outros sistemas operacionais, o Windows não ganha novas versões o tempo todo — pelo menos não até agora, quando a Microsoft pretende adotar um novo esquema de distribuição de atualizações que devem ser menores e mais constantes.

Então, quando um novo Windows chega, é sempre aquela correria para encontrar as principais novidades do sistema. Desta vez, muita coisa mudou e está visível logo de cara, como novos detalhes visuais, o retorno do Menu Iniciar, um novo navegador, novo player de música e por aí vai.

Porém, por outro lado, há sempre aquelas novidades que não ganham tanto destaque e passam quase sem serem percebidas pela maior parte do público. Nós selecionamos alguns desses recursos que podem ser bem valiosos para um determinado público, mas que não receberam tanta propaganda da Microsoft.

1. Captura nativa de vídeos da Área de Trabalho

Uma das novidades mais legais do Windows 10 é a possibilidade de capturar vídeos para fazer fins de gameplay. A partir de agora, o sistema operacional da Microsoft conta com uma ferramenta nativa para isso, que é acionada por meio de um atalho do teclado e é bem fácil de ser usada.

Apesar do foco da novidade ser a gravação de suas jogatinas, você pode utilizá-la para capturar basicamente qualquer coisa a partir da Área de Trabalho. Isso significa que você conta com um ótimo auxiliar para criar tutoriais em vídeo, por exemplo, com qualidade e precisão.

Para acionar a ferramenta de captura de vídeo, utilize o atalho Tecla do Windows + G. Aguarde alguns instantes até que uma pequena janelinha apareça em seu monitor, então marque a opção “Sim, isso é um jogo”.


Depois disso, uma nova barra aparece em sua tela:


Esta é a barra de jogos do Windows, por meio da qual você pode capturar imagens estáticas (os famosos screenshots), bem como criar vídeos. Agora, é só usar a imaginação e gravar o que quiser.

2. Edição de fotos nativa

Às vezes, o máximo de edição que você quer fazer em uma imagem é apenas realizar alguns retoques e ajustes. O brilho não está ideal, o contraste poderia ser melhor, aqueles olhos vermelhos não estão legais ou, em tempos de redes sociais, alguns filtros e efeitos cairiam muito bem.

Até o Windows 8.1, para fazer isso você precisaria baixar algum programa de terceiros. As opções são bem variadas e qualificadas, então isso não era exatamente um problema, mas não deixava de ser inconveniente, afinal você precisaria fazer o download e a instalação de um novo programa.

No Windows 10, isso não é necessário. O novo visualizador de fotos do Windows traz um editor embutido de forma nativa. Para isso, basta abrir a imagem e clicar sobre o botão cujo ícone é um lápis, presente no canto superior direito da tela.


Depois, novas ferramentas aparecem à sua disposição. Você pode controlar cor e luminosidade, aplicar correções básicas ou aprimorar de forma automática, retocar, remover olhos vermelhos, recortar, girar ou endireitar uma imagem. Além disso, filtros e efeitos também estão ali, então deixe suas fotos ainda mais belas.


3. Acesso rápido a partir da barra de ferramentas

Esta não é uma das funções mais bonitas do ponto de vista estético, mas não deixa de ser um ganho em praticidade. No Windows 10, é possível adicionar inúmeros atalhos diretamente à barra de ferramentas, tornando mais prático o acesso a páginas da web e a recursos do sistema.

Clique com o botão direito do mouse sobre a barra de ferramentas, vá em “Barras de Ferramentas” e escolha uma das funções para adicionar a ela.


As opções são:
Endereço – Campo de endereço no qual você pode digitar a URL de um site da web ou então o caminho para uma pasta ou arquivo do sistema;
Links – Uma espécie de menu de favoritos ao qual você adiciona links para páginas da internet. É um jeito fácil e prático para reunir os sites mais acessados;
Área de trabalho – Atalho direto para a Área de trabalho com acesso a todos os ícones e arquivos presentes nela.

Eventualmente, alguns programas também podem figurar como opções ali — como é o caso do iTunes na imagem acima. Escolha as opções mais desejadas e torne o sistema ainda mais acessível e controlável sem muito esforço.

4. Suporte aprimorado e nativo para fontes especiais

O Windows trazia muitos problemas para quem precisava usar idiomas com caracteres especiais, como chineses, armênios ou árabes. A partir de agora, esse suporte nativo foi aprimorado e está mais funcional, permitindo a você adicionar e utilizar idiomas sem grandes dificuldades.

Para isso, siga o caminho Menu Iniciar > Configurações > Hora e idioma > Região e idioma para chegar à tela abaixo:


Ali, basta adicionar um novo idioma que o sistema irá reconhecer e carregá-lo de forma precisa. Note que é possível definir um idioma exclusivo para a sua conta de usuário, mantendo o sistema organizado e funcional mesmo quando ele é compartilhado com mais de uma pessoa.

5. Impressão para documento PDF

Recurso já antigo em distribuições Linux, a possibilidade de imprimir para PDF finalmente chegou ao Windows de forma nativa. Agora, em qualquer programa rodando dentro do sistema operacional é possível imprimi-lo virtualmente, transformando-o em um documento PDF.

Para tal, abra a função imprimir em um aplicativo e selecione a opção “Microsoft Print to PDF”. Depois é só clicar em “OK” e mandar ver, em instantes um arquivo PDF estará à sua disposição.


Tal função é bastante valiosa em diversos momentos distintos, como para salvar um boleto bancário para imprimi-lo posteriormente (ou mesmo para pagamento digital), bem como para transformar um arquivo do Word ou Excel em PDF sem precisar de um conversor ou algo do gênero.

6. Compartilhamento de imagens nas redes sociais

Todo mundo posta coisas nas redes sociais, especialmente fotos. O Windows conta com versões oficiais de aplicativos do Facebook e do Twitter, por exemplo, e também oferece um recurso que facilita o envio de suas fotos para essas plataformas - ou mesmo o compartilhamento via e-mail.

Quando você abre uma imagem no PC, basta usar o atalho Tecla do Windows + H para abrir o menu de compartilhamento. Ali, é só selecionar qual aplicativo você vai usar (lembre-se de que o app deve estar instalado no seu computador) e prosseguir com o compartilhamento.


7. Downgrade para Windows 7 ou 8/8.1

Rejeição é algo relativamente comum quando um sistema operacional ganha uma versão nova. Assim, quem fez a atualização gratuita para o Windows 10 pode se arrepender da ação e retornar o sistema à versão anterior, seja ela o Windows 7 ou 8/8.1. Isso funciona de um jeito simples: siga o caminho Menu Iniciar > Configurações > Atualização e segurança > Recuperação e utilize a opção “Voltar para o Windows 8.1”.


O processo leva algum tempo para ser concluído e, então, você tem seu computador com a versão anterior do sistema da Microsoft.

Tem algum outro recurso discreto do Windows 10 que você quer compartilhar com o mundo? Então não deixe de registrar sua opinião nos comentários aqui embaixo.