Pesquisar este blog

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Quer comprar um smartphone básico sem ter dor de cabeça?

Os smartphones evoluíram tanto que mesmo um modelo intermediário atual consegue bater de frente com um top de linha anunciado poucos meses atrás. Quesitos como telas HD, processadores quad-core e câmeras de 8 megapixels ou mais já se tornaram comuns nesse segmento, pontos que ainda eram novidades em 2012. Se pararmos para pensar, esse cenário tem menos de 3 anos, puxado pela evolução exponencial da qualidade dos celulares, que rapidamente aumentaram o padrão de qualquer segmento de mercado. Mas este não é um artigo sobre smartphones medianos, e sim os aparelhos mais básicos, os famosos modelos de entrada. Naturalmente, eles também evoluíram com o passar do tempo, mas com uma velocidade menor do que os modelos intermediários, sendo uma alternativa para quem não está disposto a encarar um preço mais alto para ter somente o básico. O problema é quando os modelos de entrada não são capazes de oferecer isso, algo que observamos em alguns dispositivos recém-anunciados por algumas empresas.

Não vamos dar nome aos bois aqui, pegando no pé de um modelo ou fabricante em especial, mas focar em certos pontos que você deve passar longe para não ficar com dor de cabeça. Memória interna A ASUS anunciou uma estratégia agressiva em sua linha de smartphones: a campanha “8 GB não dá mais”. Isso significa que não haverá mais modelos com 8 GB (ou menos) nos próximos lançamentos, já que isso estraga a experiência de uso com o passar do tempo, o que não deixa de ser verdade. Em modelos baratos, quando há uma série de comprometimentos que empresas devem fazer para manter o preço baixo, 8 GB faz bastante sentido. Memórias com menor capacidade geralmente trazem um problema adicional: baixa qualidade e taxas de transferência inferiores, ou seja, são projetadas para serem lentas desde o primeiro dia. Agora, 4 GB já é demais (ou de menos, dependendo do referencial). Já passamos da época de ter tão pouco espaço, independentemente de haver suporte para cartões micro SD ou não. Estamos em 2015 e esses modelos já deveriam estar extintos. Da lista que montamos, este item é com certeza o que você realmente deve fugir. Mesmo porque, se um modelo traz somente 4 GB de memória interna, acreditem: dificilmente ele terá alguma característica rentável. Memória RAM Foi-se o tempo que o Android rodava liso com apenas 512 MB de memória RAM, em especial da versão Kit Kat para frente. Tanto que é praticamente impossível encontrar um aparelho anunciado recentemente com a versão Lollipop e somente isso de memória RAM. 

Aliás, isso não se resume somente ao Android, mas sim a qualquer plataforma, incluindo iOS e Windows Phone (Blackberrys trazem no mínimo 2 GB desde o Z10). Grande parte dos smartphones avançados já fez a transição para o LPDDR4, o que fez com que o DDR3 e LPDDR3 já se tornou comum em modelos básicos intermediários. Com a evolução dos smartphones, 2 GB se tornou o mínimo para um modelo poder ser considerado um intermediário, 3 ou 4 GB para um top de linha, o que aumentou o mínimo de memória RAM dos modelos básicos para 1 GB. Não dizemos isso nem por uma experiência de uso superior, já que os sistemas evoluíram bastante e precisam de mais recursos para funcionar direito. Processador: ainda há espaço para modelos dual-core? Sim, desde que traga clocks mais altos e seja de uma fornecedora confiável, como MediaTek, Qualcomm e Samsung, que modificam seus chips para aumentar o desempenho. Prova disso é o Moto X 2013, que era sim dual-core, mas o chip em questão era o Snapdragon S4 Pro, com clocks de 1,7 GHz, 2 GB de memória RAM e GPU quad-core. Atualmente ele teria dificuldades de concorrer em desempenho com uma boa quantidade de intermediários, mas dificilmente pode ser considerado como lento. A Mali-400, por exemplo, foi utilizada no Galaxy S2 e no Galaxy S3, mas hoje é insuficiente para as versões mais recentes do Android, em especial quando implementadas com menos núcleos. Contudo, a quantidade de lançamentos que trazem processadores “dual-core de 1,0 GHz”, geralmente de fabricantes desconhecidos, GPUs antigas e arquitetura defasada chega a ser surpreendente. Qualquer sistema móvel é rápido nos primeiros dias de uso, mas essa falta de poder de fogo começa a ser irritante quando não se consegue nem rodar jogos mais básicos. E não há muito o que fazer sobre isso. E as telas? Aí está um comprometimento que pode se feito sem grandes prejuízos futuros. Quer dizer, seria ótimo não ter que sacrificar esse ponto, mas não é algo tão grave quanto os 3 primeiros itens deste artigo. 

Qualquer smartphone intermediário traz uma tela HD e densidade de pixels próxima a 300 pontos por polegada quadrada, mas o mínimo recomendado é 200 PPPQ, pois valores abaixo disso fazem qualquer imagem ficar bem estranha. Se a tela tende para uma cor específica, geralmente azul, é certeza de que se trata de uma tecnologia ruim. Vale dizer que qualidade independe da tecnologia utilizada para os modelos básicos. O fato de o display ser TFT e não IPS, por exemplo, não quer dizer necessariamente que se trata de uma tela ruim, já que depende muito de quem é o fornecedor do display. Uma forma rápida de checar isso é ver se as imagens tendem para uma cor específica, geralmente azul (em especial nos modelos que trazem 262 mil cores, e não 16 milhões). Se isso acontecer, é melhor passar longe desse modelo. Conclusão Novamente, estamos em 2015, ano em que passa a ser importante de separar modelos de entrada que deixam a desejar. Grande parte dos modelos que usamos de referência para criar esse artigo não chega a ser tão barata a ponto de trazer uma qualidade tão ruim, e muitas empresas acabam anunciando esses aparelhos como econômicos como desculpa para empurrar uma péssima experiência de uso para os usuários. Em muitos casos, as quatro características acima aparecem juntas. É bastante raro encontrar um modelo com processador ruim, mas uma boa tela e bastante memória RAM. Ou mesmo um modelo com uma tela fantástica, mas apenas 512 MB de memória RAM e 4 GB de memória interna. De qualquer forma, uma dessas características pode, sozinha, dar uma dor de cabeça pior do que ressaca em poucas semanas de uso. 

Vale esclarecer que não colocamos o quesito “câmera” nesses itens pois nenhum dos modelos que vimos consegue tirar fotos ou gravar vídeos com um mínimo de qualidade. Isso acontece tanto pela baixa qualidade dos sensores utilizados quanto pela falta de configuração para pós-processamento de imagem e dificuldade em codificar vídeos sem grandes perdas em tempo real. Uma forma rápida de testar isso é ver se a câmera traseira filma em (pelo menos) HD. É uma generalização? Sim, mas não deixa de ser um ótimo ponto de partida.

Fonte: http://canaltech.com.br/analise/smartphones/quer-comprar-um-smartphone-basico-sem-ter-dor-de-cabeca-veja-nossas-dicas-52082/

Windows chega aos 30 anos: relembra a trajetória do sistema

Nesta sexta-feira, 20 de novembro de 2015, o Windows chega a uma marca histórica. São exatos trinta anos de trajetória desde o lançamento do Windows 1.0, no ano de 1985. De lá para cá, são muitas versões, algumas delas queridas pelo público, outras nem um pouco tanto.

São 30 anos de atualizações, erros, acertos, telas azuis, novas interfaces e novos métodos de interação com o computador. Nem todos caíram nas graças dos usuários, mas não dá para dizer que o Windows não tem uma história rica.

Windows 1.0

Quando estava em desenvolvimento, era chamado pelo nome pouco simpático de “Interface Manager”, ou “Gerenciador de interfaces”. Felizmente a Microsoft teve o bom-senso de rever o nome para “Windows”, por causa da interface de janelas. O sistema era basicamente uma interface gráfica, comandada pelo mouse, sobre o MS-DOS, cujas linhas de comando eram complexas demais para o público comum na época.

Ele foi anunciado em 1983, mas demorou dois anos para ser lançado. A demora fez com que muitos acreditassem que se tratasse de um “vaporware”, termo da indústria de tecnologia para designar produtos anunciados, mas que nunca são lançados.

Entre as novidades, listadas efusivamente neste vídeo por Steve Ballmer, estão recursos como calendário, calculadora, o Paint, relógio, bloco de notas, entre outros. Ele já trazia menus expansíveis, barras de rolagem, ícones, entre outras novidades que tornaram o Windows mais amigável para o usuário comum.

Windows 2.0

Lançada em 1987, a versão trazia melhorias gráficas e permitia a sobreposição de janelas. Também foi adicionada a ferramenta que possibilitava a utilização de atalhos do teclado para facilitar a vida do usuário. Ele foi inicialmente criado para processadores 286, da Intel, mas recebeu uma atualização para o 386.

Quem está acostumado a mexer nas configurações do Windows deve estar familiarizado com uma ferramenta nascida nesta época: o Painel de Controle apareceu pela primeira vez no Windows 2.0.

Windows 3.x


Com lançamento em maio de 1990, foi o primeiro Windows a avançar para a nova década, recebendo uma atualização para a versão 3.1 em 1992. Juntas, as duas versões venderam 10 milhões de cópias em dois anos. Foi o maior sucesso comercial do Windows até o momento.

Agora o Windows suportava gráficos com 16 cores e ganhou recursos para gerenciamento de programas, arquivos e impressoras. Também passou a contar com os clássicos Paciência, Copas e Campo Minado. Para instalar, era necessária uma caixa cheia de disquetes, com manuais de instruções bem pesados. Outros tempos.

A Microsoft também lançou o Windows for Workgroups 3.11, voltado para redes corporativas, mas que esteve longe de ser um grande sucesso comercial.

Paralelamente, também foi criado o Windows NT (New Technology) 3.1, o primeiro sistema realmente 32 bits lançado pela Microsoft, que não era mais baseado no MS-DOS. O NT serviu de base também para todos os sistemas da empresa depois do Windows 2000.

Windows 95

A Microsoft começou a nomear seus sistemas com o ano de lançamento nesta versão, lançada em 24 de agosto daquele ano. Foram 7 milhões de cópias vendidas em apenas cinco semanas, com uma campanha agressiva que incluía comerciais de TV com a música dos Rolling Stones “Start Me Up”, mostrando o botão Iniciar, novidade na época.

O sistema viu o lançamento da primeira versão do Internet Explorer. Ele era adaptado para a internet de uma forma geral, com suporte a conexões discadas e o novo sistema de plug-and-play, facilitando a instalação de hardware. Além do botão Iniciar, o Windows ganhou a barra de tarefas e os botões de minimizar, maximizar e fechar, que se tornariam um padrão em breve.

Para funcionar, era recomendado um processador 486 (quem lembra?) e 8 MB de RAM. Ele foi lançado em disquetes ou em CD-ROM, em 12 línguas diferentes.

Windows 98


Lançada em 25 de junho de 1998, foi a última versão a ser baseada no MS-DOS. Ela foi feita pensando no usuário final e se propunha a evoluir o Windows 95 tanto para trabalho quanto para dviersão. Ele facilitava a conexão à internet e trouxe a possibilidade de fixar programas na barra de tarefas ao lado do menu Iniciar. O sistema também trouxe o suporte à leitura de DVDs e reconhecimento de dispositivos USB.

Windows 2000

Lançado em 17 de fevereiro de 2000, ele foi criado para substituir o Windows 95, o 98 e o NT Workstation 4.0 em todos os computadores de uso corporativo. Ele foi criado sobre o código do próprio NT Workstation 4.0.

Entre seus recursos estavam a simplificação da instalação de hardware com a ampliação do plug-and-play, suporte a redes avançadas e produtos sem fio e dispositivos USB.

Windows ME

Amplamente reconhecida como uma das maiores bombas já lançadas pela Microsoft, a “Millenium Edition” (apelidada de “Mistake Edition”, ou “edição do erro”) foi lançada em 14 de setembro de 2000. A PC World chegou a considerá-lo um dos piores produtos de tecnologia de todos os tempos, afirmando que “os usuários tinham problemas para instalá-lo, fazê-lo rodar, fazê-lo funcionar com outros hardwares e softwares e fazê-lo parar de funcionar”.

Ele foi criado para o uso doméstico e tinha o objetivo de trazer melhorias para a reprodução de mídia e a criação de redes domésticas. Ele também trouxe a restauração do sistema, que está presente até hoje nas versões recentes do Windows. Foi o último sistema da Microsoft a ser desenvolvido sobre o código do Windows 95.

Windows XP

Aposentado há pouco tempo pela Microsoft chegou ao mercado em 25 de outubro de 2001 e foi um sucesso. Até hoje é um sucesso, e muitos usuários se recusam a abandoná-lo, mesmo com o suporte encerrado.

Ele foi construído do zero depois que a Microsoft abandonou a base do Windows 95, com um visual renovado e usabilidade melhorada. Foram 45 milhões de linhas de código para criar o sistema. Para o uso doméstico, trouxe melhorias no Media Player e o Movie Maker e o suporte melhorado a fotografias digitais. Já para as empresas, trouxe sistema de criptografia de arquivos, desktop remoto. Ele também trouxe suporte a redes sem fio 802.1x, facilitando a vida de quem usava o XP em notebooks.

Para tentar cobrir o avanço das ameaças de segurança, a Microsoft começou a emitir atualizações pela internet. O XP também foi o primeiro a impor o limite de instalações do sistema operacional. Antigamente, era possível comprar apenas uma cópia e instalar por infinitos computadores, o que passou a ser inviável. Talvez por isso o XP, além de um sucesso comercial, também foi um dos softwares mais pirateados da história.

Windows Vista

Seguindo o sucesso do Windows XP, a Microsoft lançou em 2006 o Windows Vista, que também é reconhecido como um erro da empresa. O software teve problemas em sua fase de desenvolvimento. Ele deveria ter sido lançado dois ou três anos depois do XP, mas só saiu cinco anos depois. Mesmo assim, ele trouxe algumas novidades, como o Controle de Conta de Usuário, para evitar que vírus e malwares pudessem fazer alterações perigosas no computador da vítima.

O design foi uma parte importantíssima do Vista, trazendo o Aero, uma nova identidade visual que permitia que as bordas das janelas ganhassem um tipo de transparência interessante, mesmo que isso fizesse com que o software ficasse mais pesado. O botão Iniciar também foi recriado.

No lançamento, o Vista estava disponível em 35 idiomas, e 1,5 milhões de dispositivos eram compatíveis na ocasião. Contudo, falhas minaram o possível sucesso. Problemas da incompatibilidade existiram aos montes, e não faltam relatos do desastre que foi o seu desenvolvimento.

Steve Ballmer, CEO na ocasião, revela que no meio do processo de criação foi necessário resetar o código-fonte do Vista, até então conhecido como Longhorn. Este foi o maior arrependimento de sua gestão: “tentamos realizar uma tarefa grande demais e, no processo, perdemos milhares de horas de trabalho e inovação”, conta.

Windows 7

Agora, sim, a Microsoft acertou a mão. Em 2009, chegava ao mercado a versão 7 do Windows, que aproveitava o que havia de bom no Vista e melhorava o que estava de errado, tornando o sistema muito mais compatível e amigável. Antes do lançamento, ele já havia sido testado por 8 milhões de pessoas durante o período de beta.

O Windows 7 trouxe algumas mudanças de interface e novas formas de interagir com as janelas do sistema, como o Aero Shake, que permitia “chacoalhar” uma janela para isolá-la do restante e o Aero Peek, que possibilitava “espiar” uma prévia de cada uma das janelas minimizadas na barra de tarefas. Já o Aero Snap trazia algo que foi difundido no Windows 8, que é a possibilidade de fixar programas em um lado da tela, ocupando 50% do espaço.

O Windows 7 também trouxe o início do Windows Touch, permitindo usar o toque na tela para interagir com o sistema. Isso também foi aprofundado na versão seguinte do software.

Windows 8 e 8.1

Introduzido em 2012, o sistema trouxe mudanças radicais de interface. A principal delas era a extinção do tradicional Menu Iniciar para dar lugar a uma Tela Iniciar repleta de quadrados e retângulos que representavam os aplicativos, que a Microsoft chama de “blocos dinâmicos”.

O Windows 8 também deu início à loja de aplicativos do Windows, uma tentativa da Microsoft de ter um pouco mais de controle sobre o ecossistema dos PCs. No entanto, o recurso nunca foi realmente atraente para desenvolvedores, e até hoje as opções da loja não são muitas.

O sistema, no entanto, não convenceu os usuários a migrar do Windows 7, incapaz de superar a popularidade de seu antecessor. Tanto que até agora o sistema de 2009 ainda é o mais usado no mundo.

A principal novidade do Windows 8, os blocos dinâmicos, também são um dos motivos pelo qual ele ficou para trás. Usuários e empresas alegavam que a nova usabilidade tornava o sistema pouco parecido com o que estavam acostumados, dificultando a adaptação para a novidade. Além disso, os blocos, otimizados para o toque, não eram muito bons para o uso com mouse e teclado.

A geração também trouxe o Windows RT, uma adaptação do Windows 8 para tablets que não rodavam os programas tradicionais legado do Windows, apenas os apps da Windows Store. Foi um fracasso ainda maior, e a maior parte dos parceiros abandonou o barco ainda no primeiro ano.

Windows 10

Lançado neste ano, o Windows 10 traz uma nova estratégia para a empresa: oferecer o Windows como um serviço, o que significa que ele deve ser aprimorado ao longo dos meses e anos com atualizações graduais de segurança e novos recursos.

A versão 10 do sistema ainda aposta no conceito dos blocos dinâmicos, mas desta vez eles são muito mais discretos e fazem parte de um Menu Iniciar que, ao mesmo tempo, é novo e antigo. Novo porque ele foi modificado em relação ao que vimos no 7 e também no 8, mas antigo, porque traz familiaridade com o Windows 7, solucionando o principal erro do Windows 8.

Uma novidade do Windows 10 foi a introdução do programa Windows Insider, que permite que usuários recebam frequentemente compilações de teste do Windows e testem as novidades antes de o grande público recebe-las. Assim, a Microsoft pode liberar as atualizações sem temer tantos problemas de compatibilidade, já que tudo é testado por uma base bem grande de usuário de teste antes de ser liberada para uma base ainda maior de usuários comuns.

O sistema trouxe outras novidades como a assistente Cortana e o navegador Microsoft Edge, que colocou um fim no malfadado Internet Explorer. O browser antigo ainda está presente no sistema, mas em segundo plano, apenas por razões de retrocompatibilidade.

Outra diferença grande em relação a todas as versões anteriores do Windows, é que a Microsoft permitiu que usuários do Windows 7 e 8.1 fizessem a atualização grátis para a nova plataforma, o que alavancou rapidamente a base de usuários do 10. Em 4 meses, já são mais de 100 milhões de pessoas no sistema mais recente, já se aproximando do pico de usuários do Windows 8.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Saiba escolher o melhor cartão de memória

Quando pensamos em armazenamento físico de informações, costumamos pensar em pen drives, especialmente nos casos de arquivos menores. No entanto, para muitas situações, os cartões de memória (SD ou microSD) também podem ser uma boa opção para quando você precisa levar arquivos de um computador para outro sem internet.

Além disso, se você tem um smartphone com armazenamento expansível, um cartão microSD pode ser extremamente útil. Ele permitirá que você salve mais músicas e fotografias no próprio aparelho. Se você quiser, você ainda pode usar o espaço extra para colocar filmes e séries para assistir ao longo do dia, sem precisar gastar o pacote de dados para fazer streaming dos vídeos.

Normalmente, na hora de escolher o cartão, porém, só prestamos atenção em duas informações: capacidade e preço. De fato, essas são as características mais importantes dos dispositivos. Mas elas não contam a história toda. Veja a seguir mais informações para fazer a melhor escolha na hora de comprar um cartão de memória:

Classes

Uma informação particularmente importante sobre os cartões microSD é a sua classe. Os cartões microSD podem ser da classe 2, 4, 6 ou 10. Esse número informa a velocidade mínima de transferência de dados que o dispositivo garante: um cartão classe 2 garante no mínimo 2MB/s de velocidade; um classe 4 garante 4MB/s, e por aí vai.

Alguns cartões também possuem um barramento especial chamado UHS, sigla que significa “Ultra High Speed” - velocidade ultra alta. Eles podem ser UHS I (garantindo uma taxa de transferência de dados de pelo menos 10MB/s) ou UHS III (garantindo 3MB/s).

Ter um cartão de classe mais alta não significa apenas que o processo de passar arquivos para o computador será mais rápido. Se você pretende gravar vídeo, a câmera precisará transferir dados (o vídeo) para o cartão com agilidade, e dependendo da resolução e da taxa de quadros da configuração da câmera, pode ser necessário usar um cartão de classe mais alta.

A associação de consumidores Proteste produziu a imagem abaixo para ajudar a visualizar as principais informações nos cartões:


Marcas

A Proteste também realizou testes com algumas das principais opções disponíveis no mercado, aferindo a velocidade de gravação, velocidade de escrita e resistência dos dispositivos, bem como sua garantia e a qualidade das informações da embalagem.

Segundo a associação, a diferença entre os cartões de classe 4 é bastante notável, tanto em preço quanto em velocidade. O Kingston SDC4/16 GB, por exemplo, custa R$ 69 e tem velocidade de leitura de 19MB/s; já o Sandisk SQSDQM-016G-B 35, de mesma capacidade, custa R$ 45 e lê a 39MB/s, sendo o mais rápido dentre os classe 4 testados. O mais em conta dentre os testados foi o Multilaser MC059, de R$ 30,60 e com velocidade de 34MB/s.

Com relação aos cartões classe 10, a associação destacou o da marca Duracell, que chegou a uma velocidade de leitura de 70MB/s. Por outro lado, o da Kingston foi o que teve pior desempenho nessa categoria: 36MB/s de velocidade - menos que o Sandisk de classe 4.

De acordo com a Proteste, boa parte dos produtos testados não trazia claramente as informações de velocidade e, além disso, todos eles afirmavam ter uma capacidade maior que a real. A diferença maior foi encontrada no da marca Patriot, que declara ter 32GB de capacidade mas oferece apenas 28,9GB. A menor diferença, por sua vez, foi a do Multilaser MC059, que declara 16GB e oferece 14,9GB. Essa diferença entre a capacidade declarada e a capacidade real já motivou a Proteste a processar a Apple e a Samsung.