Antes de continuar, parafraseando a autora Loiane, não pense que “saber inglês técnico” te ajuda em algo. Inglês técnico não existe! Conhecer somente “palavras técnicas” e não saber formar e compreender frases não é diferencial.
Saber falar e compreender diálogos em inglês sem pensar em português deve ser o foco! Apesar de não ser algo simples de ser alcançado, passar um tempo fora do Brasil trabalhando, estudando e vivenciando o dia a dia dos gringos através de um intercâmbio dá um baita empurrão. Se você pensa em passar por esta experiência única, uma boa escola é a Kaplan, que foi eleita a melhor escola de inglês em 2012 pela Revista Viagem e Turismo.
E por que você deve “correr atrás” do inglês? Simples, por que o mercado te imporá isso mais cedo ou mais tarde! Vejamos abaixo 3 motivos implícitos na área de TI que reforçam esta afirmação:
1. Conhecimento: Já falei sobre isso em outro artigo, mas, volto a frisar: A grande maioria dos materiais relacionados à TI (documentações, livros, especificações, artigos, etc) estão em inglês, e o motivo é simples: basicamente todas as grandes empresas de TI são estrangeiras e a forte influência dos EUA no mundo faz do inglês uma das línguas mais utilizadas pelas mesmas.
Então devo esquecer os conteúdos em português e focar somente nos gringos? Lógico que não! Especificações, documentações, etc podem até vir lá de fora, mas as experiências profissionais descritas por profissionais conterrâneos são de suma importância para a formação de um conhecimento sólido.
Ah, mas é para traduzir textos que existe o Google Tradutor! Pra que preciso aprender inglês? Simples, você tem que entender contextos, saber aplicar palavras e verbos de forma adequada, gírias quando necessário, etc. Tradutores automatizados criam as chamadas traduções ao pé da letra, ou seja, não levam em consideração o contexto, interpretação de texto, etc. Até mesmo as traduções de livros gringos (feitas por profissionais tradutores), na sua grande maioria, ficam uma MER**.
2. Certificações: Neste ponto nem é preciso falar muito. Se a maioria das grandes empresas e entidades mundiais de TI que oferecem certificações são americanas (Microsoft, Oracle, Cisco, Google, EXIN, etc), nada mais lógico do que manterem materiais e provas certificadoras em uma língua de maior abrangência. Claro que existem empresas que oferecem materiais e provas oficiais em pt-BR, mas, dependendo da área desejada, o inglês é o default.
3. Crescimento: No mundo dos negócios não existem barreiras geográficas! O que impede uma empresa de TI expandir sua atuação para outros países? Se esta tiver um bom planejamento e recursos, nada! E se você fizer parte dos recursos chave desta empresa, o que te impede de receber uma oportunidade para atuar em outro país ou para manter contato com pessoas de outros países? Não conhecer inglês!
Ah, mas onde eu trabalho atualmente é uma pequena empresa, não ganho o que mereço, os caras não tem estrutura, blá, blá, blá. Oras, então você é um(a) baita acomodado(a) que vai ficar pelo resto da vida numa pequena empresa? E esta pequena empresa, será que não planeja crescer? Pense nisso!
Nenhum dos motivos acima são novidades (imagino eu), mas é sempre bom relembrar que uma segunda língua no currículo (de preferência o inglês) não é luxo, é obrigação! E não é só em TI, ainda mais considerando os grandes eventos esportivos que o país sediará nos próximos anos.
Ah, então quer dizer que se eu souber escrever e entender um “Hello World!” estou numa boa? Lógico… que não! Escrever e entender frases/textos é apenas o primeiro passo. O próximo é a fluência na língua!
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