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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Não é uma boa ideia salvar arquivos na Área de Trabalho

“Em qual local você deseja salvar seu arquivo?”, perguntam as mensagens do Windows assim que uma nova extensão está prestes a ser adicionada ao computador. E o lugar mais convidativo parece ser sempre a Área de Trabalho: ela está ali, ao alcance de um ou dois rápidos cliques. Saiba, porém, que optar pelo Desktop como local de armazenamento de arquivos não é a forma mais adequada de se guardar alguns dados. Arquivos de imagem, de música, documentos do pacote Office e até mesmo instaladores de programas são geralmente “hospedados” pela Área de Trabalho quando se está com pressa, é verdade. 

Mas e se algum tipo de problema acometer o funcionamento do PC e for preciso restaurá-lo? Se dados importantes estiverem em seu Desktop, a recuperação das extensões pode simplesmente não acontecer. Além deste risco, outros motivos podem lhe inspirar a encontrar outros locais para armazenar seus arquivos. Confira:

Falta de organização
É possível, de fato, organizar os arquivos da Área de Trabalho por categorias. Mas se mais e mais dados de imagem, por exemplo, forem descarregados em seu Desktop, pode ficar complicado até mesmo visualizá-los todos; em algum momento, as miniaturas vão “transbordar” pelo monitor – será preciso então acessar a Área de Trabalho por meio do Windows Explorer para encontrar um determinado dado.

Segurança
Arquivos salvos na Área de Trabalho não são tão bem protegidos quanto aqueles hospedados por pastas como “Minhas Imagens” ou “Minhas Músicas”. Se algum tipo de problema forçar a restauração de seu sistema para uma semana anterior ao download de um dado arquivado no Desktop, o Windows poderá não recuperá-lo. Mas acredite: é possível continuar salvando seus documentos na Área de Trabalho e protegê-los, ainda assim, de eventuais bugs.

Eis uma situação presenciada por quem trabalha com edição de áudio, vídeo ou imagem: ao criar um projeto e incluir uma mídia salva na Área de Trabalho, o software de edição sempre irá buscar pela tal extensão em seu local de origem (Desktop). Se, por qualquer motivo, uma imagem ou música for deletada, todo o projeto poderá ficar comprometido.

Altere o local de sua Área de Trabalho
Mover a Área de Trabalho a uma pasta devidamente protegida pelo Windows irá possibilitar a recuperação de dados por backups. E fazer isso é bastante simples. Primeiramente, acesse seu Windows Explorer e clique com o botão direito sobre “Documentos”. Em seguida, acione a opção “Propriedades”. Na janela aberta, aperte o botão “Incluir uma pasta...” e selecione, por fim, a “Área de Trabalho”.


Selecione "Documentos" em seu Windows Explorer


Inclua a pasta "Área de Trabalho" em "Documentos"

Uma vez alterado o local de armazenamento de arquivos do Desktop para “Documentos”, a restauração de sistema do Windows deverá resgatar tudo o que foi salvo às pressas na convidativa tela inicial de seu computador.

Existem maneiras de configurar determinados softwares para a recuperação de dados “hospedados” pela Área de Trabalho. Mas alterar ao menos o local de armazenamento de arquivos para “Documentos” parece ser a solução mais adequada a quem não consegue resistir à tela inicial do Windows como palco ao download de uma ou outra extensão.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O que são Codecs, quais são os tipos, pra que servem?

Você já deve ter notado que existem por aí vários tipos diferentes de arquivos de som e imagem, principalmente se você costuma utilizar sistemas de compartilhamento peer to peer. Formatos como H.264, DivX, MP4, AVI, MPEG-2, AVCHD, AAC, OGG, MKV, entre outros são bastante frequentes.

Essa abrangência muitas vezes deixa bastante gente confusa, porque, de acordo com cada um, o tamanho do arquivo muda e também o programa necessário pra que eles sejam executados pode variar.

Sabendo que muita gente utiliza Codecs diariamente, o Canaltech, com ajuda do Online Tech Tips, te explica resumidamente o que eles são, pra que servem e quais os tipos mais populares, para você entender e aproveitar melhor seus arquivos e softwares.
O que são e pra que servem os Codecs

A palavra "Codec" vem de COdificação e DECodificação, ou seja, eles "traduzem" um arquivo que originalmente seria muito grande pra ser compartilhado/executado em conteúdo bem menos pesado. Aquele filme que ocuparia seu disco rígido inteiro ou demoraria dias pra ser baixado pode ser comprimido em um MPEG-2 ou um Windows Media Video.

Os Codecs pegam um arquivo grande e comprimem os elementos que fazem parte do mesmo - audio e video - em um formato menor, capaz de ser codificado e decodificado a partir de softwares específicos para isso, a exemplo do iTunes, Windows Media Player, Quicktime, Real Player, entre outros. Eles rearranjam o fluxo de bits para determinar coisas como largura e altura de imagens, velocidade de exibição, entre outras. Assim, aquele filme que precisaria de 500 GB teria agora um tamanho bem mais adequado, como 700 MB.

A diferença entre os Codecs está em como seus elementos são comprimidos ou descomprimidos. Por exemplo, uns apenas "resumem" ao máximo o tipo de conteúdo que não precisa da qualidade máxima; outros fazem isso com o mínimo de perdas possível e alguns variam de acordo com a necessidade, como nos momentos de silêncio de um filme, que não necessitam de compressão de som.

Os Codecs normalmente são agrupados em Containers, que explicamos mais abaixo.
Quais são os tipos mais populares de Codecs?

H.264 (MPEG-4 Part 10 AVC) – Mais conhecido como MPEG-4 Part 10, é um Codec bastante utilizado em smartphones, câmeras digitais e discos de Blu-ray. É um dos mais populares, especialmente porque consegue ter arquivos pequenos com alta qualidade e é compatível com Apple, YouTube, HTML 5 e Adobe Flash. A única deficiência é que a boa taxa de compressão de algoritmos também torna a tarefa de codificação lenta.

MPEG-2 - Esse é um dos Codecs mais antigos e também mais comuns por aí. Sua vantagem sobre o H.264 é que tem algoritmos de compressão inferiores, o que torna a codificação bem mais rápida. Isso porém, vira uma desvantagem quando falamos de video streaming, já que a qualidade do conteúdo para esse fim deixa o vídeo todo pixelado.

MPEG-4 Part 2 - Esse é o Codec anterior ao H.264, é o H.263, que costumava ser codificado com os softwares DivX e Xvid. Ele consegue manter uma qualidade razoável em um arquivo também de tamanho aceitável. Porém, não é indicado quando se fala em alta definição.

Windows Media Video (WMV) - É a versão da Microsoft para Codecs MPEG-4. Começou com o WMV 7, em 1999, como uma cópia do MPEG-4 Part 2. Desde então, assim como outro Codec da Microsoft, VC-1, faz um papel semelhante ao MPEG-4 Part 10 e é utilizado em discos Blu-ray também. Todos os programas relacionados da Microsoft, a exemplo do Windows Maker, Silverlight, entre outros, utilizam o WMV e o VC-1.

Estes são apenas alguns dos mais populares Codecs, existem outros (WAV, AIFF, FLAC, AC3, Dolby Digital Plus, DTS-HD, etc), no entanto, com esses já dá pra compreender melhor pra que servem essas siglas todas.
O que são Containers?

Os Containers têm tudo a ver com os Codecs. Na verdade, ele agrupa arquivos de som e imagem que utilizam Codecs. Se você já usou o Windows Media Player, VLC ou Quicktime, então já abriu um Container, que é um arquivo de vídeo, áudio ou ambos.

Um exemplo pode ser um filme: pra poder assistí-lo, você precisa de arquivos de som e imagem sincronizados em uma só peça. Os Containers juntam esses arquivos comprimidos e descomprimidos em Codecs e tornam eles acessíveis aos usuários.

O filme EXEMPLO.AVI (ou MP4, MPG, RMVB, etc) então, pode conter um formato de vídeo EXEMPLO.MPEG-1 (ou MPEG-2, MPEG-4, etc) sincronizado com o áudio EXEMPLO.ACC (ou MPEG-3 Layer, OGG Vorbis, etc). Sabendo disso, fica mais fácil entender por que existem também diferentes formatos de Containers.
Containers mais populares

MP4 - Esse é um dos mais encontrados e costuma funcionar bem para abrir vídeos codificados em H.264 e áudio em ACC. Também suporta os Codecs de vídeo MPEG-4 Part 2 e MPEG-2.

AVI - Este é o Container da Microsoft desde 1992 e continua na ativa até hoje. Porém, pode começar a ficar obsoleto, já que não suporta o Codec H.264.

ASF - O Advanced Systems Format utiliza extensões .WMA e .WMV mas não .ASF, o que torna ele amigável entre os produtos da Microsoft mas problemático fora desse ambiente, principalmente se você usa Codecs H.264.

AVHCD - Este é o Container mais conhecido pra quem utiliza câmeras digitais de alta definição. Normalmente contém vídeos em H.264 com áudio AC3 (Dolby Digital) ou Linear PCM.

MKV - É um dos mais recentes, que comporta vídeos de Codec H.264 e é popular com ferramentas como Boxee, PS3 Media Server, XMBC, VLC, entre outros. É comumente encontrado em arquivos extraídos de Blu-rays, mas ainda não conta com muita popularidade.

FLV - É um dos mais populares Containers, o Adobe Flash, que usa com mais frequência os Codecs H.264 e ACC. Ainda é o mais utilizado, porém, vem perdendo espaço para o HTML5 e porque a Apple não suporta o Adobe Flash.

Há outros Containers, como Quicktime File Format, OGG, WebM, entretanto, já dá pra entender melhor com os citados acima.
Pra finalizar: o que são Transcoders?

Com uma variedade tão grande de Codecs, faz-se necessário um software que possa transformar um formato no outro desejado. Por exemplo, você gravou alguma coisa em vídeo AVCHD e quer importá-lo para seu iPhone. Pra que ele rode, você precisa convertê-lo. Pra isso servem os Transcoders.

Os mais comuns por aí são o HandBrake, FFmpeg, SUPER, VirtualDUB, etc. Alguns são pagos, outros convertem diretamente para o tipo de dispositivo que será rodado e uns são mais detalhados com relação aos elementos do arquivo. Basta escolher o mais adequado à sua utilidade e compreensão sobre o assunto.

Isso é o básico para entender o universo dos Codecs. Agora você pode entender melhor as siglas e o formato de tudo o que tem armazenado aí na sua máquina.

10 coisas que você talvez não saiba que seu Android faz

Smartphones em geral são muito simples de ser usados, mas alguns recursos interessantes normalmente acabam soterrados entre tantas funções mais óbvias. Depois de listar ferramentas bacanas do iOS, a seleção abaixo, criada pelo Buzzfeed e adaptada pelo Olhar Digital, mostra algumas ferramentas legais e curiosas escondidas no Android. Confira: 

Compartilhar coisas apenas ao encostar os telefones
Um recurso bacana que raramente é lembrado pelos usuários do sistema do Google é o Android Beam. A ferramenta permite a transferência de arquivos, contatos, músicas, vídeos, fotos e aplicativos apenas encostando um aparelho no outro.

Para isso, é necessário ter dois aparelhos com a tecnologia NFC e o recurso deve estar ativado em ambos. Para ativar, é necessário acessar as Configurações e pressionar Mais…; em seguida, é só liberar o recurso Android Beam.

Bloqueio de tela com reconhecimento facial
Não é preciso usar uma senha toda vez que você liga o aparelho, basta colocar seu rosto em frente à câmera. Para isso, acesse Configurações > Segurança > Bloqueio de tela e selecione Desbloqueio facial. Em seguida, posicione seu rosto na área indicada para configuração.

O Google avisa que este método não é o mais seguro, porque pessoas parecidas com você podem desbloquear o aparelho. Para evitar que um engraçadinho use apenas uma foto sua para liberar o aparelho, basta ativar a Verificação de presença viva, que exige que a pessoa pisque para ser reconhecida. Você também pode acessar Melhorar a correspondência do rosto, para que o celular o reconheça-o com e sem óculos, com e sem barba e em diferentes condições de luz.

Transforme suas fotos em vídeo
A partir do Android 4.3, é possível criar vídeos divertidos com as fotos que estão guardadas no seu celular. Acesse o app Fotos, pressione o botão em formato de “claquete de cinema” e escolha as fotos que vão fazer parte do vídeo. Em seguida, é só escolher uma trilha sonora para o fundo do vídeo, um estilo visual, e o resultado sai automaticamente. É possível incluir até mesmo vídeos na brincadeira.

Busca por voz
O Google Now brasileiro é bem limitado, mas para quem tem um pouco de conhecimento do inglês, a busca por voz é bem eficiente, se aproximando do que o Moto X é capaz de fazer. Para quem não tem o aparelho da Motorola, basta falar “Ok, Google”, e dizer o que deseja buscar. É possível obter informações sobre o tempo na sua cidade ou em alguma outra região, por exemplo.

Acessar abas que estão abertas em outros dispositivos
Quem está logado no Google Chrome tem a possibilidade de acessar as abas abertas no navegador do desktop pelo Android. Para isso, é só abrir o navegador no seu celular e acessar a opção Outros dispositivos, no menu. Todas as abas abertas no seu desktop serão exibidas no aparelho e você pode abri-las como preferir.

Servir como roteador Wi-Fi
Para quem necessita urgentemente de internet Wi-Fi, é possível transformar o seu celular em um roteador, mudando o sinal de internet móvel em Wi-Fi para conectar seu notebook ou qualquer outro aparelho. Para tal, é necessário acessar Configurações > Mais… > Tethering e acesso portátil e configure um Ponto de acesso Wi-Fi portátil. Mas é importante ficar ligado, pois essa ferramenta consome seu plano de dados, então deve ser usada apenas em casos realmente necessários.

Mostrar informações na tela de bloqueio
Se você perder o telefone, não custa nada deixar seu e-mail para o caso de alguém achar o aparelho. Neste caso, basta entrar em Configurações > Segurança > Info do proprietário. Neste campo, digite um endereço de e-mail. Vai que uma pessoa legal encontra o seu aparelho e tenta devolvê-lo?

Controle de dados usados
O Android tem uma ferramenta bacana que permite que você veja em detalhes quantos megabytes ou gigabytes de seu plano você já usou. Você também pode visualizar quais são os programas que mais consomem dados. Basta entrar em Configurações > Uso de dados para ver o gráfico. Caso o consumo de dados esteja ativado, você pode estabelecer um limite, para garantir que você não vai estourar a cota do mês.

Sincronizar o tablet ou PC com o celular para enviar SMS
Esta função é nativa em alguns celulares, mas nem todos têm a ferramenta. Para quem não tem, é recomendado um aplicativo chamado AirDroid (clique aqui). Ele permite sincronizar o celular com o PC, possibilitando a transferência de arquivos pela rede Wi-Fi, gerenciar aplicativos, tirar fotos remotamente, ver as imagens guardadas no celular e inclusive responder mensagens SMS sem precisar sofrer com o tecladinho do celular. É uma 'mão na roda'. Outra alternativa para quem procura responder SMS pelo PC é o MightyText (clique aqui).

Liberar uma animação secreta
O easter-egg mais famoso do Android, que mostra uma animaçãozinha divertida relacionada à versão atual do sistema operacional. Entre em Configurações > Sobre o telefone e pressione várias vezes “Versão do Android”. Depois de algum tempo será mostrada uma imagem que tem a ver com a versão do sistema irá aparecer. No caso do “Jelly Bean”, várias jujubas aparecem. Para quem tem o “KitKat”, irá aparecer a letra K, que quando pressionada repetidas vezes, se transforma em uma brincadeira que une a marca Android com a marca de chocolates.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cabo USB reversível poderá ser encaixado de qualquer lado



Os problemas na hora de encaixar o conector USB corretamente no computador estão com os dias contados. A USB Implementers Forum (USB-IF), organização responsável pelo desenvolvimento do novo formato de conexão, revelou como será o novo padrão em uma feira de tecnologia na China na última quarta-feira (2). As informações são do site CNET.

A USB-IF é formada por diversas fabricantes de softwares e hardwares, como Intel, HP e Renesas, responsáveis por ajudar no desenvolvimento do novo formato chamado USB Type-C. O funcionamento será semelhante ao que já acontece no padrão Lightning da Apple, assim como o tamanho do acessório. O conector virá com a tecnologia USB 3.1 e será reversível, ou seja, se encaixará na entrada de computadores e tablets independente do lado que o usuário posicioná-lo.

Outra novidade é que o USB 3.1 Type-C terá tamanho parecido com os micro USBs, um formato desenvolvido para laptops, tablets e celulares inteligentes, mas não será compatível com as portas USB que são usadas atualmente nesses dispositivos. Além disso, os fabricantes da tecnologia garantem que, graças ao padrão USB 3.1, os arquivos poderão ser transferidos com velocidade de até 10 Gbps, o dobro dos 5 Gbps do USB 3.0.

A Foxconn divulgou uma imagem renderizada (abaixo) de como devem ser os novos cabos Type-C, mas esta ainda não é a versão final do acessório. De acordo com a USB-IF, o novo design deve ser apresentado até julho deste ano, mas não será disponibilizado de imediato. A ideia é que o novo padrão só seja lançado após as fabricantes de PCs, tablets, smartphones e outros aparelhos eletrônicos começarem a criar novos produtos compatíveis com o novo padrão. Só então é que os cabos com o novo USB serão comercializados.


Diferente dos modelos atuais, novo padrão de USB será menor e funcionará dos dois lados. (Foto: Divulgação/Foxconn)

Seu celular foi roubado ou perdido? Saiba como bloqueá-lo junto à operadora

Modernidade tem dessas coisas: com a vida cada vez mais atribulada, o dia parece ter bem menos que 24 horas e o corre-corre cotidiano acaba nos fazendo pensar demais em nossas obrigações e esquecer (ou mesmo perder, por mera falta de atenção) coisas simples, como um smartphone no banco do metrô.

Antes o problema fosse só o do esquecimento: com o celular sendo um objeto de desejo e de fácil liquidez no comércio (e principalmente no mercado negro), muitos bandidos estão de olho em qualquer deslize. E não pense que só os smartphones modernos e caríssimos estão na mira deles – nem mesmo os modelos de telefones celulares mais simples escapam.

Se você esqueceu o celular em algum lugar ou foi assaltado e levaram informações importantes, lista de contatos, dados e fotos pessoais de grande valor, não fique aí parado: recorra imediatamente à sua operadora e bloqueie o aparelho. Quem furtou ou roubou seu celular vai perder acesso e acabar saindo em desvantagem. Quer saber como fazer isso? Acompanhe este artigo e não durma no ponto.

IMEI: um aliado que pouca gente conhece

Desde que o mundo da telefonia móvel conheceu uma tecnologia chamada GSM, ninguém mais teve sossego. Essa tecnologia deu origem aos conhecidos chips (ou cartões SIM) de celular, que podem ser muito práticos para os usuários, mas são ainda mais atraentes para ladrões. Afinal, o aparelho é o mesmo, basta colocar outro chip para que ele funcione normalmente, com outro número habilitado.

Diante de um cenário de violência e assaltos constantes, é melhor prevenir que remediar. Você pode ser ingênuo ao pensar que um celular furtado resulta apenas em um dano material; afinal, você já parou para pensar o que um bandido poderia fazer se estivesse com telefones de seus amigos e familiares, suas fotos, seus vídeos e seus e-mails em mãos? Se você ainda tiver um celular habilitado por um plano pós-pago, a dor de cabeça pode ser maior ainda, pois o bandido poderá fazer ligações por tempo ilimitado e para onde bem entender. A fatura chegará como uma bomba no próximo mês.

O que muita gente não sabe é que os aparelhos possuem um código contra furtos e roubos, que nada mais é que uma identificação internacional de celulares. Cada aparelho tem seu código, conhecido como IMEI (International Mobile Equipment Identity), ou Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em tradução livre. O IMEI pode ser facilmente encontrado sob a bateria de seu aparelho, na nota fiscal, na etiqueta da caixa do produto e até mesmo no próprio smartphone, na tela.

Mas, quer saber uma maneira muito mais fácil de encontrar o IMEI de seu telefone para anotá-lo em um local seguro? Basta digitar *#06# (pelo teclado numérico, como se fosse fazer uma ligação) e pronto. O número que aparecerá na tela corresponde ao IMEI de seu aparelho. Esse comando funciona em qualquer aparelho atual.
Você, o IMEI, a Polícia e a operadora

Agora que você já conhece o IMEI, saberá para que ele serve em caso de perda ou roubo de seu aparelho. Ao bloquear o IMEI, você simplesmente bloqueia o uso do celular. E para fazer isso, é necessário registrar a ocorrência na Polícia Civil e entrar em contato com a sua operadora. Portanto, se você tem a caixa ou a nota fiscal de seu aparelho, corra até ela e anote o IMEI. Se você não foi assaltado, seja prevenido e anote-o ou guarde-o em um local seguro; nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Boletim de Ocorrência (B.O.)

Para provar que seu aparelho foi roubado e não está mais aos seus cuidados se acaso qualquer prática ilícita for realizada com ele, é altamente recomendado registrar a queixa do roubo, furto ou perda na Polícia Civil.

Um ponto interessante é saber distinguir furto de roubo. Se você está caminhando pela rua e uma gangue o aborda, tentando assaltá-lo usando a força e consegue levar os seus pertences, significa que você foi roubado. O roubo está diretamente relacionado a violência e ao uso de força bruta. 

Já o furto é diferente: se você estiver sentado em um restaurante, deixar o celular em cima da mesa enquanto vai cumprimentar algum conhecido e, ao voltar, percebe que o aparelho já não se encontra mais no local onde foi deixado, significa que houve um furto. O furto é sorrateiro, feito normalmente quando o bem é esquecido ou ignorado pelo seu proprietário.

Basta ir até o posto policial mais próximo e relatar ao oficial da Polícia o que aconteceu, como e quando. De posse desse documento, o próximo passo é entrar em contato com a operadora. Se o seu aparelho foi apenas furtado, você ainda pode realizar o registro da queixa pela internet, diretamente pelo site da Secretaria de Estado da Segurança Pública de seu estado ou região. Para cada estado, o endereço do site é diferente. Se você está no estado de São Paulo, acesse www.ssp.sp.gov.br. Se está no Mato Grosso, o site já muda para http://www.seguranca.mt.gov.br. Faça uma pesquisa em um motor de buscas para encontrar a secretaria relacionada à sua região.
Informando a operadora

Ao entrar em contato com sua operadora para informar a perda ou roubo do aparelho, esteja com o IMEI e o B.O. em mãos. Solicite ao atendente o bloqueio imediato deste IMEI e também do chip com seu número. É importante ter o B.O. em mãos, pois as operadoras precisam deste documento para efetuar o bloqueio.

Pronto! Seguindo esses passos, você impossibilitará que qualquer outra pessoa utilize seu telefone para qualquer fim. Ao tentar utilizar o celular, o infrator apenas encontrará uma mensagem de "aparelho bloqueado", sem ter acesso a nenhum conteúdo do dispositivo. O aparelho se tornará inutilizável, e o prejuízo amenizado.
Ao adquirir um novo aparelho

Depois de ter registrado a ocorrência e cancelado o IMEI e o número do chip junto à operadora, é hora de adquirir um novo aparelho. Assim que você estiver com o celular novo em mãos, solicite à operadora (ou loja onde você comprou o telefone) o desbloqueio, para que você possa voltar a utilizar o número antigo sem problemas. 

A nossa lei determina que o número pode ficar até 120 dias bloqueado antes de ser colocado novamente no rol de números disponíveis. Mas, se você conversar com o atendente de sua operadora, poderá conseguir um prazo melhor. 

Ao realizar esse procedimento, você terá de fornecer alguns dados para efetuar o novo cadastro. Cada operadora trabalha com um método diferente, mas necessita de seus dados para verificar quem solicitou o bloqueio e quem deseja desbloquear a linha.
A importância do backup

Justamente por estarmos sujeitos a assaltos, furtos e esquecimentos é que devemos nos preocupar um pouco mais com nossos gadgets. Fazer o backup de seus dados no computador não é tão doloroso assim, e você ameniza ainda mais suas dores de cabeça ao ter seu telefone perdido ou roubado. 

Informe seus amigos e conhecidos sobre esta possibilidade, pois, quanto mais pessoas souberem que é possível bloquear um celular mesmo sem estar com ele em mãos, menos roubos e assaltos deste tipo ocorrerão. Afinal, se todos seguirem essas dicas a cada nova perda ou furto, roubar um telefone celular passará a ser perda de tempo para os bandidos.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Entendendo a estrutura de diretórios do Linux

Você seguiu nosso tutorial de como escolher uma distro Linux ou de como instalar o Ubuntu em uma máquina virtual, sem precisar remover o Windows ou o OS X do seu computador. Mas bastaram alguns minutos usando o sistema para perceber algo muito curioso: não existe "C:/", "D:/" ou "System32", como no Windows. Em vez disso, os arquivos estão armazenados em pastas com nomes bem diferentes.

A boa notícia é que, apesar desse estranhamento inicial, a estrutura de diretórios do Linux é muito bem definida e, ao ler este artigo, você perceberá que ela está organizada em termos lógicos e que fazem muito sentido.

Para manter a organização, desenvolvedores de distribuições Linux e softwares diversos seguem o Filesystem Hierarchy Standard (padrão para sistema de arquivos hierárquico), ou FHS, uma espécie de referência que padroniza quais pastas do sistema recebem determinados tipos de arquivo.

Portanto, que tal iniciarmos nossa turnê pelos caminhos do sistema? Antes, vale lembrar que podem haver pequenas variações entre diferentes distros ou de acordo com o conteúdo instalado em seu computador.

O diretório raiz (/)

Todos os arquivos e diretórios do sistema Linux instalado no computador partem de uma única origem: o diretório raiz. Mesmo que estejam armazenados em outros dispositivos físicos, é a partir do diretório raiz – representado pela barra (/) – que você poderá acessá-los.

Também vale lembrar que o único usuário do sistema capaz de criar ou mover arquivos do diretório raiz é o root, ou seja, o usuário-administrador. Isso evita que usuários comuns cometam erros e acabem comprometendo a integridade de todo o sistema de arquivos.

Binários executáveis: /bin

No diretório /bin estão localizados os binários executáveis que podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema. São comandos essenciais, usados para trabalhar com arquivos, textos e alguns recursos básicos de rede, como o cp, mv, ping e grep. Se você ainda não conhece esses comandos, não se preocupe: falaremos sobre eles em um artigo futuro, aqui no Canaltech.

Binários do sistema: /sbin

Assim como o /bin, este diretório armazena executáveis, mas com um diferencial: são aplicativos utilizados por administradores de sistema com o propósito de realizar funções de manutenção e outras tarefas semelhantes. Entre os comandos disponíveis estão o ifconfig, para configurar e controlar interfaces de rede TCP/IP, e o fdisk, que permite particionar discos rígidos, por exemplo.

Programas diversos: /usr

Se você não encontrar um comando no diretório /bin ou /sbin, ele certamente está aqui. O /usr reúne executáveis, bibliotecas e até documentação de softwares usados pelos usuários ou administradores do sistema. Além disso, sempre que você compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele será instalado nesse diretório.

Configurações do sistema: /etc

No diretório /etc ficam arquivos de configuração que podem ser usados por todos os softwares, além de scripts especiais para iniciar ou interromper módulos e programas diversos. É no /etc que se encontra, por exemplo, o arquivo resolv.conf, com uma relação de servidores DNS que podem ser acessados pelo sistema, com os parâmetros necessários para isso.

Bibliotecas: /lib

Neste ponto do sistema de arquivos ficam localizadas as bibliotecas usadas pelos comandos presentes em /bin e /sbin. Normalmente, os arquivos de bibliotecas começam com os prefixos ld ou lib e possuem "extensão" so.

Opcionais: /opt

Aplicativos adicionais, que não são essenciais para o sistema, terminam neste diretório.

Aquivos pessoais: /home

No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.

Inicialização: /boot

Arquivos relacionados à inicialização do sistema, ou seja, o processo de boot do Linux, quando o computador é ligado, ficam em /boot.

Volumes e mídias: /mnt e /media

Para acessar os arquivos de um CD, pendrive ou disco rígido presente em outra máquina da rede, é necessário "montar" esse conteúdo no sistema de arquivos local, isso é, torná-lo acessível como se fosse apenas mais um diretório no sistema.

Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como dispositivos USB e DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica reservado aos administradores que precisam montar temporariamente um sistema de arquivos externo.

Serviços: /srv

Dados de servidores e serviços em execução no computador ficam armazenados dentro desse diretório.

Arquivos de dispositivos: /dev

No Linux, tudo é apresentado na forma de arquivos. Ao plugar um pendrive no computador, por exemplo, um arquivo será criado dentro do diretório /dev e ele servirá como interface para acessar ou gerenciar o drive USB. Nesse diretório, você encontra caminhos semelhantes para acessar terminais e qualquer dispositivo conectado ao computador, como o mouse e até modems.

Arquivos variáveis: /var

Todo arquivo que aumenta de tamanho ao longo do tempo está no diretório de arquivos variáveis. Um bom exemplo são os logs do sistema, ou seja, registros em forma de texto de atividades realizadas no Linux, como os logins feitos ao longo dos meses.

Processos do sistema: /proc

Lembra da história de que tudo funciona como um arquivo no Linux? Pois o /proc é a prova disso. Nesse diretório são encontrados arquivos que revelam informações sobre os recursos e processos em execução no sistema. Quer um exemplo? Para saber há quanto tempo o Linux está sendo usado desde a última vez em que foi iniciado, basta ler o arquivo /proc/uptime.

Arquivos temporários: /tmp

Arquivos e diretórios criados temporariamente tanto pelo sistema quanto pelos usuários devem ficar nesse diretório. Boa parte deles é apagada sempre que o computador é reiniciado.

Como fica fácil perceber, os nomes dos diretórios dão dicas do que pode ser encontrado em seu interior e, com alguns meses de uso, você estará navegando por eles com facilidade.

Fonte: http://corporate.canaltech.com.br/tutorial/linux/Entendendo-a-estrutura-de-diretorios-do-Linux/

Microsoft anuncia: o botão 'Iniciar' está de volta ao Windows 8

Você pediu e a Microsoft te ouviu. Durante a conferência Build, organizada para desenvolvedores de soluções com tecnologias da empresa, a Microsoft anunciou que o botão "Iniciar" está de volta. Pelo que foi mostrado pela empresa nesta quarta-feira (02), o novo botão passa longe daquela enganação apresentada no Windows 8.1 e reunirá conceitos do menu iniciar do Windows 7 e do Windows 8.

Numa rápida demonstração, a empresa mostrou que o novo botão terá praticamente o mesmo tamanho do botão do Windows 7 e apresentará Live Tiles do Windows 8 à direita do menu iniciar. Além disso, a companhia de Redmond também apresentou uma nova forma de rodar aplicativos do Windows 8 numa janela particular na área de trabalho do sistema.


A aparência do botão permanece a mesma do apresentado pelo Windows 8.1, mas agora trará um menu Iniciar que reúne elementos do Windows 7 e os Live Tiles do Windows 8 (Imagem: Reprodução/The Verge).
Embora a novidade seja muitíssimo bem-vinda principalmente por aqueles que utilizam o Windows 8 com um mouse e um teclado, a Microsoft fez questão de esclarecer que não é por causa dela que a interface "Metro" será abandonada – pelo contrário. Segundo informações do The Verge, a empresa continuará com os planos de expandir a utilização da interface e ela continuará sendo a tela apresentada ao usuário assim que ele se autenticar no sistema.
O Windows 8.1 receberá uma atualização gigantesca no fim deste mês de abril, mas nenhum dos recursos anunciados pela Microsoft na Build estará presente nela. Ao invés disso, a empresa se comprometeu em disponibilizá-los em "atualizações futuras" do Windows até o fim deste ano.

A Microsoft Build começou nesta quarta-feira (02) e seguirá até a sexta-feira (04) na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos.

Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/windows-8/Microsoft-anuncia-o-botao-Iniciar-esta-de-volta-ao-Windows-8/