Mesmo sem ser realmente surpresa, a morte de Steve Jobs, nesta
quarta-feira, causou comoção no mundo da tecnologia. Jobs morreu aos 56
anos, depois de uma longa luta contra o câncer e um mês e meio depois de
renunciar ao posto de CEO da Apple.
A empresa que ele fundou o homenageou com uma grande foto em
seu site na web e uma mensagem onde ele é chamado de “ser humano
impressionante” e “gênio visionário e criativo”. Tratando-se de Jobs,
essas palavras não parecem exageradas.
A família de Jobs também divulgou um comunicado em que diz que ele
morreu tranquilo na companhia dos parentes próximos. Já o CEO da Apple
Tim Cook enviou uma mensagem aos empregados da companhia comunicando a
morte do fundador e dizendo que haverá uma celebração em breve na
empresa.
Revoluções
Steve Jobs certamente teve altos e baixos ao longo da vida.
Mas, desde que voltou à Apple, em 1996, até o dia em que renunciou ao
cargo de CEO, em agosto deste ano, sua carreira foi uma sucessão de
lances brilhantes e audaciosos. Sob seu comando, a Apple viabilizou o
mercado de música digital por meio do iPod e do iTunes, redefiniu o
conceito de smartphone com o iPhone e inaugurou a era dos tablets com o
iPad.
E mesmo antes de tudo isso acontecer, ele já era parte da
história. A fundação da Apple numa garagem, a criação do Apple II, em
1977, e a do Macintosh, em 1984, tiveram impacto profundo na então
nascente indústria de computadores pessoais. Sua obsessão pelo design
resultou em produtos elegantes e funcionais que marcaram tendências.
O fim
A morte de Jobs aconteceu depois de mais de sete anos de luta
contra o câncer. Ele passou por uma cirurgia no pâncreas em 2004 e por
um transplante de fígado em 2009. Mesmo vítima de uma doença tão grave,
ele permaneceu o quanto pode à frente da Apple. Ao renunciar ao posto de
CEO, em agosto, ele admitiu que não tinha mais condições de cumprir as
obrigações do cargo. A mensagem em que anunciou a renúncia foi sua
última comunicação pública.
Bill Gates, o fundador da Microsoft, divulgou uma mensagem em
que diz estar “verdadeiramente triste” pela morte de Steve Jobs. Ele
observa que conhecia Jobs havia quase 30 anos. “Fomos colegas,
concorrentes e amigos ao longo de mais da metade das nossas vidas. O
mundo raramente vê alguém que provoca um impacto como o que Steve
provocou. Os efeitos serão sentidos por muitas gerações no futuro” diz.
De fato, quando alguém for estudar a história do início do século XXI,
no futuro, Jobs estará entre os protagonistas
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/jobs-entra-para-a-historia-da-tecnologia-05102011-83.shl
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