SSD refere-se a uma sigla em inglês que significa "solid-state drive" ou, em português, "unidade de estado sólido". Essa nova tecnologia é responsável pelo armazenamento de dados, mesma finalidade dos HDs. No entanto, o SSD é considerado uma evolução dos HDs por possuírem várias vantagens e não terem partes móveis para armazenamento não volátil de dados digitais.
Os SSDs são fabricados em torno de um circuito integrado semicondutor que é responsável pelo armazenamento, diferente dos sistemas magnéticos utilizados nos HDs e fitas LTO e dos óticos utilizados em CDs e DVDs, além de possuírem memória flash.
A memória flash e o controlador são dois componentes fundamentais que existem nos SSDs mais comuns do mercado. A memória flash não necessita de partes móveis ou de motores para funcionar. É ela a responsável direta por guardar todos os arquivos. Por funcionar eletricamente, o SSD consegue tornar as funções de leitura e escrita mais velozes. Além disso, por operar dessa maneira, o drive é completamente silencioso, diferente do que se vê nos HDs, e resistente a quedas.
Já o controlador possui a função de gerenciar a troca de dados e informações que envolvem o computador e a memória flash. Ele é um dos grandes responsáveis pelo desempenho do SSD, por isso, sua velocidade muitas vezes depende de como o controlador está executando suas tarefas. Ele é capaz de criptografar informações, mapear partes que apresentam defeitos no SSD, aumentar a vida útil da memória flash e administrar o cache de leitura e escrita de arquivos. Por conta de tantas tarefas, houve a necessidade do mercado melhorar os controladores para que a velocidade dos SSDs aumentasse. E isso aconteceu rapidamente, visto que antes um Intel X25-M, por exemplo, atingia velocidades de leitura de 250 MB/s e para escrita de 70 MB/s, enquanto que os SSDs modernos chegam a 555 MB/s de leitura e 520 MB/s de escrita.
O SSD possui basicamente duas divisões: as páginas e os blocos. As páginas são a menor parte física do SSD, enquanto que os blocos são um agrupamento de páginas.
As vantagens do SSD são muitas, incluindo o consumo menor de energia, a possibilidade de trabalhar em temperaturas mais altas que os HDs comuns do mercado, a não existência de partes móveis eletro-mecânicas que reduz as vibrações, além do tempo de acesso reduzido por meio do circuito integrado semicondutor. Os SSDs também possuem uma largura de banda muito maior do que os demais dispositivos.
As desvantagens também existem, mas são menores. O custo de um SSD é mais elevado do que dos HDs, por exemplo. A capacidade de armazenamento também não chegou aos níveis dos discos rígidos SATA e IDE.
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