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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Os defeitos mais comuns nos smartphones e como fugir deles

Seu smartphone quebrou, mas a grana está curta para substituí-lo por um novo? A solução, então, será recorrer a uma assistência técnica autorizada. Um levantamento da rede de assistência técnica de smartphones Conserta Smart aponta os tipos de conserto mais realizados em smartphones pelos brasileiros.


O estudo levou em consideração a base de usuários da empresa, composta por aproximadamente 85 mil pessoas. Os consertos até podem ser um caminho mais econômico, mas seria muito melhor mesmo se eles pudessem ser prevenidos. E, a boa notícia, é que eles podem? Veja abaixo quais os defeitos mais comuns nos smartphones e como fugir deles.

1. Troca de tela

A substituição das telas, seja por trincos ou por defeitos no touch, é a líder absoluta do ranking de reparos de smartphones. O motivo corresponde a 46% dos atendimentos da rede. Para evitar fazer parte desta estatística, há algumas medidas preventivas, a começar pelo uso de películas e de capas protetoras, como indica Felipe Marchese, CEO da Conserta Smart.

"Não é garantia de proteção total, mas já traz uma boa proteção", afirma Marchese, que também recomenda o uso da película de vidro, já que a comum só protege contra riscos, mas não quedas, bem como a preferência por capinhas de silicone com as bordas salientes em relação ao display. "Evite as capas duras, já que não amortecer o impacto das quedas."

Marchese orienta ainda que os usuários evitem colocar os aparelhos no bolso com outros objetos. "Essa movimentação pode vir quebrar a tela", diz ele, que também sugere que só se mantenha o celular na mão quando estiver em uso. "Caso contrário, há grandes riscos de derrubá-lo."


2. Não liga mais

Responsável por 11% dos reparos, os aparelhos que não ligam mais ocupam a segunda posição do ranking. Mas, como afirma Marchese, esse é o motivo que mais causa danos ao bolso dos usuários.

Não há uma única razão que leva um smartphone à morte. O CEO da Conserta Smart, no entanto, diz ser possível preveni-la a partir da conservação e do bom uso do dispositivo. "Não use um carregador de má qualidade, pirata e/ou paralelo, que transmitem uma frequência com variação para o aparelho e favorece a queima do conector de carga", aponta.

Ele também diz ser necessário evitar colocar o smartphone no bolso juntamente com papeis ou sujeiras, que podem provocar o entupimento do dispositivo, bem com a exposição a temperaturas excessivas. "Deixá-lo exposto ao sol, mesmo que protegido da água, danifica a placa lógica, que é o coração do aparelho. O mesmo vale para uma exposição ao frio excessivo."

3. Molhou

A água é o problema para 8,4% dos usuários que procuram a assistência técnica de smartphones. Portanto, se o seu celular cair na água, o primeiro passo é desliga-lo e mantê-lo assim até se certificar que está totalmente seco. "Na sequência, retire a bateria do aparelho, se ela for removível. Caso contrário, mantenha o dispositivo de pé e dê algumas batidinhas para a retirada do excesso da água".

Colocar o celular no pote de arroz ou usar o secador? Até podem ajudar a tirar um pouco da água do aparelho, mas, como aponta Marchese, não é suficiente. "Se alguma água não ficou seca, pode gerar curto. O bom mesmo é levar a uma assistência, que vai retirar cada um dos componentes e fazer a desoxidação."

Marchese ressalta ainda que o lugar do celular não é no banheiro. "O vapor do chuveiro também penetra no aparelho e já pode gerar o problema de oxidação. Sem contar nas habituais quedas do aparelho no vaso sanitário. Tudo isso pode ser evitado se você criar o hábito de não leva-lo ao banheiro."

4. Não carrega

Na quarta posição do ranking, com representatividade de 4,5% dos reparos, aparecem os smartphones que não carregam mais. Motivo que, segundo Marchese, que está diretamente atrelado ao uso de carregadores paralelos e/ou piratas. Cuidado com os assessórios comprados na rua e previna-se. 

5. Bateria

A bateria corresponde à 3,5% dos casos de reparos. Nesse caso, como explica o CEO da Conserta Smart, o conserto está relacionado ao tempo de vida útil do componente. "O ciclo, em média, é de 400 cargas. E a substituição é quase que inevitável." Mas há algumas dicas que podem auxiliá-lo a retardar o "envelhecimento" das baterias; veja.

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