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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Como desmarcar a opção de compartilhar dados da conta do WhatsApp com o Facebook

Ontem, o WhatsApp atualizou os termos e política de privacidade, e informou que sendo uma empresa parte do Facebook, você teria a chance de optar por compartilhar os dados da sua conta do WhatsApp com a rede social com o objetivo de otimizar a sua experiência com propagandas no Facebook. Caso você não queira este tipo de serviço, saiba como remover a permissão de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook para tal finalidade.


Antes de realizar este processo, você precisa saber que terá até o dia 24 de setembro para aceitar os novos termos e política de privacidade do WhatsApp. Caso você não concorde com o uso das suas informações pelo mensageiro, depois deste período você terá duas opções: aceitar os termos como estão ou excluir a sua conta.
Você terá até o dia 24 de setembro para aceitar os novos termos do WhatsApp

Além disso, aceitar ou não o fato do Facebook otimizar a sua experiência com anúncios e produtos através desta permissão, não modifica o fata da empresa ter acesso ao seu número de telefone ou monitorar o tempo que você passa no mensageiro. Em contato com a equipe de comunicação do WhatsApp no país, me foi confirmado que independente de sua escolha, o WhatsApp vai compartilhar alguns dados com o Facebook:

"Por exemplo, o número de telefone que as pessoas utilizam para se registrar no WhatsApp juntamente com informações do tipo quando e como estas pessoas utilizam nossos serviços (...) para que possamos entender as formas de utilização do serviço, sistemas de segurança e combate a abusos e spam entre serviços."

Dito isso, o processo abaixo deverá ser seguido por aqueles que pretendem manter uma conta no serviço.

Como desmarcar a opção de compartilhar dados da conta do WhatsApp com o Facebook para otimizar anúncios

Método 1

Existem duas maneiras de realizar este processo. A primeira delas é no momento em que aparecer o pop-up com os termos e política de privacidade, logo que o app for lançado. Antes de clicar no botão "Aceitar", primeiro peça para "Ler mais" sobre as mudanças.


Fazendo isso, você poderá remover a seleção do termo que permitiria compartilhar os dados da sua conta do WhatsApp com o Facebook para melhorar a sua experiência com anúncios e produtos no Facebook e, depois disso, aceitar os novos termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Antes de aceitar os novos termos do WhatsApp, remova a permissão de acesso do Facebook aos dados da sua conta / © WhatsApp
Método 2

A segunda forma é feita a partir da revogação desta permissão depois que você aceitou os novos termos. Muitas vezes, não lemos os termos dos serviços que usamos e, com isso, por padrão as permissões já chegam ativadas.

Se este foi o seu caso, acesse as Configurações do WhatsApp > Conta e desmarque a opção “Compart. dados da conta”:Acessando as configurações, você terá até o dia 24 de setembro para revogar a permissão para compartilhar dados da sua conta do mensageiro com o Facebook / © AndroidPIT

Lembrando que, se essa opção permanecer marcada até o dia 24 de setembro deste ano, o Facebook terá a permissão de forma irrevogável para fazer sugestões de anúncios para você na rede social.

Fonte: http://www.androidpit.com.br/como-nao-compartilhar-dados-whatsapp-facebook

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O que um bom mouse precisa ter?

Todos os usuários que buscam um novo mouse possuem as mais diversas dúvidas, mas quais delas são realmente importantes?

O mouse é um dos periféricos mais importantes para um jogador, afinal, ele é o responsável por boa parte de sua performance em games competitivos, principalmente os que exigem certa precisão, como Counter Strike. Não é difícil dizer se um mouse é bom, hoje temos várias ferramentas e softwares que nos ajudam a avalia-lo mostrando dados e características determinantes para um veredito, e você mesmo pode descobrir se o produto que possui é de qualidade ou não.

Por mais que você pense que o comentário de usuários que “tem o mouse e nunca tiveram problemas com ele” seja o suficiente, é preciso ter a certeza de que o produto em questão é bem feito e seus componentes oferecem um bom desempenho. Para te ajudar a escolher um bom mouse, aqui vão algumas características que você deve procurar antes de gastar o seu dinheiro.

Ergonomia e construção externa

Não adianta você ter um mouse com o melhor sensor do mundo se a construção externa e ergonomia dele são horríveis. Mouses com muitas curvas e cortes podem afetar a concentração em movimentos do jogador se suas fissuras “ralarem” em extremidades da mão, o que muitas vezes pode até machucar ou causar câimbras.

Um bom exemplo de mouse com design contestável é o Logitech G302, que embora tenha um bom desempenho, pode ser extremamente desconfortável para alguns jogadores com pegada palm, pois sua traseira estreita e tamanho reduzido fazem com que seus dedos sobrem e a palma da mão “raspe” nas extremidades encurtadas da sua traseira.


No entanto, vale destacar que o G302 é excelente para jogadores com pegada Claw, pois os dedos ficam bem posicionados sobre os botões e a palma da mão encaixa melhor nas extremidades reduzidas, como se ela “abraçasse” a traseira do mouse.


Depois de ver este exemplo, fica claro que a ergonomia dos mouses pode variar de acordo com a pegada do usuário, que pode ser Palm, Finger ou Claw, como nas imagens abaixo. 


O material de construção externa do mouse é outro fator que pode influenciar em sua ergonomia e conforto, isso pode ir desde o plástico utilizado em seu casco a até os pads e borrachas que ele usa. Um exemplo de um bom mouse que tem materiais de construção externa de qualidade não tão veneráveis é o SteelSeries Rival, que possui uma borracha em sua lateral que acaba desgastando bastante com o tempo.

Créditos da imagem ao Gabriel de Mattos


Peso

Outro aspecto bastante importante para boa parte dos jogadores é o peso do mouse, afinal, dependendo de sua pegada, você pode precisar arrastar todo o antebraço ou talvez apenas o pulso, e essa característica é determinante para saber quanto tempo você conseguiria jogar sem sentir desconfortos gerados por um mouse pesado.

Alguns modelos costumam trabalhar com um “extra”: a adição de pesos na carcaça para tornar este mais um recurso personalizável, que na verdade é razoavelmente inútil, afinal, na grande maioria das vezes, você vai procurar encontrar um produto que seja mais balanceado, nem muito leve e nem muito pesado.


Qualidade do sensor e seu rastreio (precisão)

Outro aspecto que deve ser levado com extrema importância é a qualidade do sensor do mouse e como ele é implementado, afinal, ele não funciona sozinho, depende de outros componentes e drivers de dispositivo que permitem o seu funcionamento, tanto que não são poucas as vezes que correções de erros no rastreio chegam a partir de atualizações de driver.

Existem vários fatores que devem ser levados em conta quando avaliamos um sensor, são eles:

O jitter, que é basicamente a incapacidade do sensor em rastrear altas DPI’s, o que faz com que linhas fiquem completamente tremidas pela tentativa do equipamento de registrar dados em uma velocidade rápida demais para sua capacidade.

O prediction, que é uma característica bastante indesejável principalmente em jogos que requerem precisão, pois o sensor tenta recriar linhas retas onde ele possa identificar que você está tentando fazer uma, e você certamente sabe que o movimento humano é praticamente incapaz de criar linhas perfeitamente retas e, portanto, o rastreio não estaria ocorrendo de acordo com seus movimentos reais.

A consistência é, basicamente, a “qualidade” do rastreio em relação as informações registradas pelo sensor, verificando se existe algum tipo de distorção ou inconsistência nestes registros. Quanto mais próximas das linhas as bolinhas azuis, melhores são os resultados, mas essa característica pode variar em alguns casos.

A aceleração, que se estiver presente na implementação do sensor, fará com que movimentos mais rápidos recebam uma adição ou uma diminuição no rastreio, reproduzindo distâncias maiores ou menores do que você realmente percorreu ao longo do seu mousepad, isso é horrível para jogadores que buscam precisão, afinal, você nunca terá total certeza de onde sua crosshair vai parar. No exemplo abaixo, em um movimento rápido, o mouse detectou apenas um pequeno movimento, quando, na verdade, deveria ter capturado todo o caminho da linha de cima.

O LOD ou lift off distance (distancia de altura do rastreio) é, basicamente, a altura em relação ao mousepad que mouse continua captando movimentos. Na grande maioria dos casos, quanto menor for o LOD, melhor para o usuário, afinal, você não quer ter que reposicionar o mouse no mousepad e o movimento de reposição ser reproduzido na tela, não é mesmo?

A frequência de comunicação com o computador, que automaticamente lhe dirá qual é o tempo que o mouse leva para trocar informações com o computador. Uma média mínima de frequência necessária para não causar problemas de input lag ou perda de informações é 500hz, que correspondem a 2 milissegundos demora nessa “conversa” entre sensor e máquina.

A velocidade máxima de rastreio, que representa o limite de velocidade que o sensor é capaz de registrar informações, caso esse limite seja ultrapassado, parte do movimento que você realizou será perdido. Este aspecto geralmente só será um problema em mouses de qualidade extremamente baixa, os principais mouses presentes no mercado têm uma média de 4 m/s de rastreio e a grande maioria dos jogadores profissionais sequer ultrapassa 3m/s em seus flicks.

Qualidade dos componentes

Se o sensor for bom e o mouse for confortável, o resto não importa, certo? Errado! É inútil você ter um mouse confortável, com um sensor incrível, mas que tem componentes de baixa qualidade, que param de funcionar ou quebram, portanto, procure sempre saber se eles são de igual qualidade.

Sempre busque verificar em reviews na internet se os switches do mouse que você está querendo comprar são de qualidade, eles são a peça responsável por captar os cliques, sejam dos botões esquerdo, direito, do scroll ou outros botões extra. Se eles forem de baixa qualidade, podem causar os característicos double clicks mais facilmente.

É importante também saber como funciona o scroll do mouse e a qualidade do componente que o faz funcionar, um dos sistemas mais comuns é o de codificador ótico, uma espécie de microcâmera que detecta os movimentos da “rodinha” do scroll.

Construção interna (durabilidade)

A maneira como as peças de um mouse é disposta em sua carcaça é igualmente importante para determinar quanto tempo ele poderá durar em seu desktop, portanto, verificar como é feita a soldagem de seus componentes, qualidade do material utilizado em suportes, organização e acabamento geral.

Produtos que são mal feitos internamente costumam apresentar defeitos com pouquíssimo tempo de uso, e o maior exemplo que podemos citar é o mouse do combo Devastator da CM Storm, que além de ser feito com materiais de baixa qualidade, possui algumas das soldagens mais horrendas de todo o mercado.

Um RMA eficiente e rápido

O RMA, ou Return Merchandise Authorization (Autorização de Devolução de Mercadoria) ,é um serviço no qual o usuário entra em contato com a marca para pedir um novo exemplar de um produto com defeito. Ele costuma ser uma das principais dúvidas de compradores justamente por ser um grande problema em algumas marcas.

Se você tiver algum problema com o seu mouse dentro do prazo de garantia dele, o que é absolutamente normal devido a problemas recorrentes na produção de peças tão pequenas e frágeis, é extremamente importante ter a certeza de que frustrações com um serviço de má qualidade não vão acontecer.

Valer o preço cobrado

A definição de precisão, ergono... Em tempos de crise, saber gastar o seu dinheiro é importantíssimo, no entanto, não interessa o quanto você tem sobrando ou pretende gastar, mais importante ainda é saber se o preço cobrado pelo mouse é equivalente à sua qualidade, afinal, sempre podem haver outras opções que valem mais a pena e que também possam te agradar. Não é porque produzimos conteúdos que ajudam o consumidor a escolher os melhores produtos que vamos incentivá-lo a pesquisar mais antes de gastar o seu dinheiro, mas sim porque sabemos o quão importante é evitar frustrações com escolhas erradas, portanto, reserve um pouco do seu tempo para verificar a opinião de pessoas que já testaram o mouse que você quer comprar e sabem como ele funciona.

sábado, 13 de agosto de 2016

O que priorizar em um PC gamer: placa de vídeo ou processador?

Na hora do upgrade do computador para rodar games mais novos sempre pinta a dúvida: por onde começar?Processador ou placa de vídeo? Embora a resposta mais simples seja fácil de dar – comece sempre pela placa de vídeo – há situações em que é preciso pensar melhor em uma série de fatores.

Considere a performance a ser ganha, o gasto envolvido, um planejamento para obter um bom custo x benefício, além de atingir o melhor equilíbrio de desempenho possível no computador. Fique por dentro desses cenários para fazer uma compra bem informada.

Placa de vídeo é sempre o ideal?

Na grande maioria dos casos, sim. A placa de vídeo será o componente mais importante no PC dedicado a jogos. A capacidade de processamento gráfico é o fator principal na equação em busca de uma melhor qualidade na reprodução de games. É possível montar um PC para jogos, inclusive com capacidades para realidade virtual, com processadores da quarta geração da Intel (que já está na sexta geração), que são relativamente antigos, mas não comprometem a experiência de uso em nenhuma medida.

Mas há exceções. Se o computador que é usado como base para o upgrade for muito antigo, adotar uma placa de vídeo muito mais nova pode não representar um salto muito grande, já que haverá gargalos: o restante do equipamento simplesmente não acompanha o potencial da placa de vídeo.

Como saber se o computador é muito velho?

É difícil determinar um ano como o limiar da necessidade de um upgrade, mas a presença de alguns componentes serve para denunciar que o computador está no fim da linha. Soquetes aposentados pela Intel, limitações de chipset (relacionadas com interfaces de armazenamento, memórias e novas tecnologias e padrões), barramentos mais antigos (PCIe 2.0 e não 3.0, por exemplo), são todos indícios de que o computador, no geral, é velho demais para tirar todo o proveito de uma placa de vídeo mais recente.

Quando o processador é a melhor ideia?

No geral, trocar de processador para jogar não é a opção mais comum para atacar o problema, mas nas situações em que o computador todo já anda pela fila da aposentadoria, pode ser interessante começar a evolução pelo processador.

Mas só vale à pena trocar de processador se o movimento presumir um salto relevante de performance. Um computador com um processador Intel de quarta geração, por exemplo, só vai ter ganhos de verdade se o usuário decidir pela compra de um de sexta, mais atual. Algumas dessas CPUs, inclusive, permitem performance razoável em games atuais – longe de rivalizar com placas de vídeo de verdade – mas suficiente para justificar o investimento do gamer que sente saudade de poder rodar títulos lançados recentemente.

Só que essa decisão acaba obrigando a aquisição de uma nova placa-mãe, já que as placas antigas não aceitam as novas CPUs. É, de certa forma, o mesmo problema da placa de vídeo que, embora possa ser instalada na placa antiga, não funcionará em seu pleno potencial.

Computador antigo demais: planeje seu orçamento e prioridades

Aí chegamos à conclusão de que, se o computador é velho demais a ponto de não acompanhar bem as novidades em termos de hardware, a opção mais inteligente é racionalizar o orçamento: definir um patamar de performance adequado e, a partir daí, prever um programa de aquisições de componentes. Pode ser necessário fracionar o computador, comprando primeiro processador e placa-mãe (placa de vídeo antiga, memórias, fonte, gabinete, HDs e monitor podem ser reaproveitados nesse primeiro instante).

Num segundo estágio, vem a nova placa de vídeo e assim por diante.

De olho nas APUs

A saída não é comum, mas as APUs da AMD vem ganhando em performance e, para consumidores que usam hardware da AMD, pode ser interessante sair de um processador FX para uma APU da marca – especialmente as A10 e A12, mais poderosas e de gerações mais recentes.

Algumas dessas APUs prometem jogos a resolução Full HD e com taxa de quadros razoável, no mínimo equivalentes a consoles. A solução está longe de ser ideal, mas para quem usa hardware da AMD mais antigo, o salto deverá ser considerável, ao menos até as contas se equilibrarem e ser possível investir em uma placa de vídeo de verdade.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Bluetooth 5 terá quatro vezes mais alcance e o dobro de velocidade

O consórcio Bluetooth SIG anunciou nesta semana uma nova versão para a tecnologia que leva o seu nome. O Bluetooth 5, como está sendo chamado, vem para oferecer área de cobertura quatro vezes maior, o dobro da velocidade e melhorias que elevam a capacidade de tráfego de dados em até 800% na comparação com o padrão atual, o Bluetooth 4.2.

Desde a versão 4 que o Bluetooth SIG vem ajustando a tecnologia para se adequar ao universo da internet das coisas (saiba mais sobre o conceito no Tecnocast 009). Mesmo assim, hoje precisamos de apenas alguns poucos metros de distância para que dispositivos conectados via Bluetooth deixem de se comunicar. É por isso que, desta vez, o consórcio se focou tanto no alcance: a tecnologia poderá fazer com que cada equipamento atinja distâncias de até 40 metros.

É claro que o alcance dependerá do hardware do dispositivo e estará suscetível a fatores ambientais, como paredes. Apesar disso, espera-se que o Bluetooth 5 possa cobrir todo um apartamento médio, por exemplo, o suficiente para permitir que os dispositivos do local troquem informações. Essa é uma característica essencial para a internet das coisas.

Se a conectividade será maior, convém que a velocidade também o seja. O Bluetooth 5 poderá trabalhar com taxa de 50 Mb/s (megabits por segundo), aproximadamente. Nas versões atuais da tecnologia, a velocidade máxima é de 24 Mb/s. Para completar, a capacidade de tráfego de dados do Bluetooth 5 será oito vezes maior.

A expectativa é a de que todos os novos atributos façam o Bluetooth ser mais presente no dia a dia dos usuários. O Bluetooth SIG espera, por exemplo, que o uso da tecnologia para conectar o smartphone que está na cozinha às caixas de som que estão na sala seja um hábito mais comum do que é hoje.
Bluetooth - imagem por Mashable
Mas, se há mais velocidade e alcance, o Bluetooth 5 poderá não apenas ser usado em mais dispositivos como também elevar o tempo de permanência de cada conexão. Só que há um fator potencialmente limitador aqui: o consumo de energia.

Esse é um ponto que ainda não foi detalhado, mas o Bluetooth SIG dá entender que o consumo de energia não será problema — ou, ao menos, não será um problema tão grande. O Bluetooth 4 foi lançado com atenção especial na economia de energia. Isso foi possível graças à otimização das transmissões, principalmente. No Bluetooth 5, técnicas de otimização também estarão presentes, mas somente com testes é que será possível estimar com alguma precisão como ficará a questão do consumo.

Uma novidade que soa menos importante, mas que merece menção é o suporte melhorado a beacons, pequenos dispositivos que podem, por exemplo, enviar uma mensagem para o seu smartphone quando você se aproxima deles.

Nesse sentido, se você estiver passando em frente a uma loja e o beacon reconhecer o seu dispositivo móvel, você poderá receber uma promoção no mesmo instante. Para isso, sequer é necessário que o seu aparelho esteja conectado à internet.

De igual forma, se você estiver em um museu, poderá receber na tela do celular a descrição de uma peça em exposição. Funcionalidades como essa já existem em alguns lugares, mas, como o alcance do Bluetooth 5 será maior, o número de aplicações do tipo poderá aumentar.

Será? Demorará um pouquinho para descobrirmos. A previsão é a de que os primeiros dispositivos compatíveis com o Bluetooth 5 cheguem ao mercado entre o final de 2016 e o início de 2017.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Tudo que você precisa saber sobre os repetidores Wi-Fi


Os repetidores Wi-Fi são uma alternativa para aumentar a área de cobertura do sinal de rede em residências e escritórios. Apesar do aumento da popularidade, ainda há muitos mistérios em torno desses aparelhos, referentes desde o seu funcionamento básico, passando por questões mais específicas, como desempenho e até a compatibilidade entre dispositivos de marcas diferentes.

A seguir, conheça as respostas para essas e outras perguntas para entender tudo sobre os repetidores Wi-Fi. Assim, na hora de investir para melhorar a sua rede, você estará em condições melhores de fazer uma compra mais segura.

Para que serve os repetidores Wi-Fi?

Um repetidor Wi-Fi, como o nome diz, serve para repetir o sinal sem fio de uma rede doméstica. A ideia é simples: o repetidor recebe o sinal gerando pelo roteador e o amplifica, fazendo com que a rede alcance uma área maior do que aquela que seria possível sem o uso do aparelho.

Basicamente, o repetidor Wi-Fi é uma solução interessante para quem precisa ampliar a área de cobertura de uma rede Wi-Fi, não importa o ambiente.

Roteador e repetidor Wi-Fi precisam ser da mesma marca?

Não. Os aparelhos podem ser de marcas diferentes, já que o sinal que compartilham é padrão. É possível, no entanto, que o uso de um combo roteador + repetidor da mesma marca permita acesso a configurações específicas de cada fabricante, além de desempenho superior. Entretanto, é importante destacar que nada impede uma rede construída em torno de um roteador da marca A e repetidores da marca B de funcionar corretamente e com ótimo desempenho.

O que saber antes de comprar um repetidor Wi-Fi?

A ideia de expandir a área de cobertura de uma rede sem fio é bastante atrativa para muita gente, mas há casos em que essa solução não é ideal. Repetidores Wi-Fi podem provocar alguns problemas no ambiente de rede.

Em primeiro lugar, o repetidor Wi-Fi irá transmitir na mesma frequência que o seu roteador, o que vai, no mínimo, dobrar o índice de ruído no local aumentando a interferência. Além disso, como o repetidor se coloca como intermediário entre seus aparelhos e o roteador de internet, as velocidades podem sofrer diminuições sensíveis.

É preciso configurar o repetidor Wi-Fi?

Em linhas gerais, sim. Da mesma forma que um roteador depende de uma série de configurações específicas para funcionar corretamente, o repetidor precisa de algumas instruções para operar. O processo não é muito complicado, ainda que varie bastante de fabricante a fabricante. Neste tutorial você tem uma ideia de como colocar o seu repetidor para funcionar.

Por que roteador e repetidor Wi-Fi precisam estar no mesmo canal?

O repetidor precisa encontrar o sinal original da sua rede para repeti-lo. Para fazer isso, o aparelho precisa estar configurado para escutar a mesma frequência em que seu roteador transmite informações. Se houver desencontro entre roteador e repetidor, o dispositivo não vai encontrar o sinal para repetir e, portanto, não vai funcionar.

Prefira equipamentos para redes de 5 GHz

É importante dar preferência para repetidores compatíveis com as redes de 5 GHz. O motivo é simples: esses dispositivos, mais novos, operam nessa faixa de frequência, mas também reconhecem sinal distribuído por roteadores mais antigos, de 2,4 GHz. Por outro lado, o repetidor de padrão 2,4 GHz não trabalha com sinal em 5 GHz.

Considere um access point

Instalação com cabos Ethernet reduz problemas de interferências

Como mencionado, há alguns problemas intrínsecos ao uso de repetidores Wi-Fi: interferências e perda de velocidade podem ser efeitos colaterais desses dispositivos, algo que em vez de resolver um problema acaba criando outros.

Uma alternativa às limitações dos repetidores é o uso de um access point wireless. Nesse modelo, o roteador se conecta a um outro roteador via cabo. O segundo aparelho atua como um repetidor, mas como sua comunicação com o roteador principal se dá via cabo, os problemas com interferência na rede acabam eliminados. 

Além disso, a performance tende a ser um pouco melhor, já que as taxas de transferência em conexões por fio tendem a ser superiores àquelas possível via wireless. Para configurar um access point, é necessário que o roteador secundário ofereça essa função.

sábado, 6 de agosto de 2016

4 motivos pelos quais seu celular desliga antes da bateria zerar

Se um dia você já decidiu viver perigosamente e saiu de casa sem um powerbank para o seu celular, já deve ter se deparado com a seguinte situação: o aparelho simplesmente “morrer” mesmo que, segundos antes, indicasse que ainda tinha por volta de 5% de energia restante. Afinal, esse recurso restante foi consumido em tempo recorde? Seu dispositivo mentiu para você? O que fazer caso ele tenha desligado no momento que eu ia capturar um pokémon lendário? Calma, quase todas essas perguntas tem uma resposta!

Embora no caso do bichinho perdido em Pokémon GO a culpa seja parcialmente sua por não manter o seu smartphone bem alimentado na hora da jogatina ao ar livre, a falta de precisão na leitura da bateria, como um geral, se dá por conta do modo como esse componente funciona. O site Wirecutter comparou a peça a um grande barril selado cujo interior não pode ser visto de fora, realizando uma série de reações químicas para gerar energia para o dispositivo – impossibilitando a adição de um sensor interno ao kit.

A queda de bateria torna a medição ainda mais difícil

Assim, com a medição sendo um tanto limitada, o jeito foi se apoiar em uma série de cálculos matemáticos baseados na performance padrão da bateria e no uso do aparelho para que seja possível exibir uma estimativa aproximada de energia restante. O problema é que, ainda que a tecnologia desse setor esteja cada vez mais avançada e os algoritmos sejam refinados de tempos em tempos, eles ainda são suscetíveis a falhas – com isso se agravando dependendo de outras condições de hardware, claro.

De forma resumida, são quatro os motivos que podem fazer com que o seu celular tire uma soneca antes do planejado e acabe deixando você na mão em um momento crucial. Confira abaixo a lista desses itens para não culpar os fatores errados pelo caso – e para evitar de jogar o dispositivo contra a parede.

1) Dois mais dois igual a... um?

Como se tratam de operações e cálculos matemáticos que tentam prever a porcentagem da sua bateria, o fato é que, de vez em quando, o sistema simplesmente erra na leitura. Acredite, apesar dos pesares, esse ainda é o método mais confiável para realizar esse tipo de medição. Se preferir, entenda como: poderia ser muito, muito pior.

2) De olho no relógio

Conforme o tempo passa, a bateria passa a perder, pouco a pouco, o seu desempenho. O resultado desse distanciamento para o potencial original do componente faz com que o algoritmo se perca ainda mais na análise da carga. Ou seja, é bom se preparar para medições mais “soltas” caso seu aparelho tenha uma certa idade.

A vida é cruel até com as baterias

3) Pó de Diamante!

Eventualmente, o processo químico da bateria faz com que alguns cristais se formem próximo aos conectores da peça, fazendo com que a capacidade de medir a energia fique ainda mais comprometida – causando mais leituras erradas em porcentagens baixas.

4) Cada um tem sua própria estratégia

Por fim, dependendo da fabricante, do modelo de celular e do sistema operacional, o próprio gerenciamento da bateria é feito de modo diferente. Alguns smartphones, por exemplo, forçam o desligamento prévio para que a energia restante ajude a preservar dados e configurações do sistema. Outros por sua vez, deixam você usar cada gota do recurso, até ele ficar zerado – um método usado geralmente em equipamentos com bateria removível.

Com isso, dá para entender que, ainda que a medição de carga nos dispositivos móveis não seja 100% confiável, ela faz o melhor trabalho que pode. O mais indicado, então, caso você dependa de um celular bem alimentado para suas atividades externas, é levar alguns apetrechos extras à tiracolo – como baterias extras, carregadores portáteis e conectores USB com adaptador para tomada. Você já perdeu uma foto ou falhou miseravelmente num game por conta de um smartphone morrendo repentinamente? Deixe seu comentário mais abaixo!