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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Seis formas para reaproveitar um notebook antigo


Alguns upgrades rápidos de hardware e software podem trazer um velho portátil de volta à vida. Veja como.

Você tem em casa um velho notebook que está encostado porque não dá mais conta do dia-a-dia? Com alguns upgrades rápidos de hardware e software você pode trazê-lo de volta à vida, e quem sabe evitar gastar mais dinheiro com uma máquina nova.

Não esqueça o backup!
Não custa lembrar: antes que fazer qualquer mudança em seu notebook, seja de hardware ou software, faça um backup de todos os arquivos importantes (especialmente os insubstituíveis, como fotos e vídeos das férias, e-mails antigos e documentos) em um HD externo.
Hardware: três upgrades fáceis
Instale mais memória: a forma mais fácil, rápida e barata de aumentar o desempenho de qualquer PC é adicionar mais memória. Se seu notebook tem apenas 512 MB de RAM, por exemplo, um upgrade para 1 GB pode deixá-lo até 30% mais rápido.

Memória é barata (um pente de 1 GB para notebooks custa cerca de R$ 50) e essencial para rodar sistemas operacionais mais novos como o Windows 7, portanto recomendo que você instale o máximo que sua máquina suportar. Use o Configurador de Memória no site da Kingston para descobrir qual o limite de seu notebook, e que tipo de memória usar.

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Módulos de memória SO-DIMM: baratos, e aumentam o desempenho do PC

Troque o HD: um novo HD não vai lhe dar apenas mais espaço em disco, mas também pode melhorar o desempenho do computador. Discos mais antigos costumam funcionar a 4.200 RPM, velocidade considerada baixa hoje em dia. Um disco de 5.400 ou 7.200 RPM vai tornar o acesso às informações mais rápido, e produzir uma diferença notável na inicialização, cópia de arquivos e uso geral.

Assim como a RAM, instale o HD com a maior capacidade que você puder encontrar. Mas antes de comprar, verifique qual o tipo de HD seu notebook usa: dê uma olhada no próprio disco, anote a marca e o número do modelo e confira as especificações no site do fabricante. Notebooks geralmente usam HDs de 2.5 polegadas (popularmente conhecidos como “HD de Notebook), mas a interface pode variar: máquinas produzidas antes de 2006 provavelmente usam discos com interface IDE, enquanto as mais recentes usam discos SATA.

A troca geralmente pode ser feita em minutos e basicamente consiste em remover uma tampa na parte de baixo de seu notebook, tirar um ou dois parafusos, desencaixar o HD antigo do conector e colocar o novo no lugar. Os detalhes variam de máquina para máquina, consulte o manual ou faça uma busca na internet pelo nome do modelo mais a palavra “desmontar” ou “dissassembly”.

Troque a bateria: baterias tem um ciclo de vida pré-definido, e com o tempo perdem a capacidade de reter a carga. A solução é comprar uma nova bateria, que pode ser encontrada no site do fabricante ou em assistências técnicas autorizadas. Os preços variam conforme o modelo, idade e até popularidade da máquina: baterias para um modelo relativamente obscuro que saiu de linha há 4 anos serão mais difíceis de encontrar, e mais caras. 

Software: escolha seu sistema operacional
Reinstale o Windows: com o tempo o Windows vai ficando mais “pesado”, resultado de resíduos deixados para trás por programas desinstalados, fragmentação do disco, atualizações passadas e desgaste do dia-a-dia. A melhor forma de resolver o problema é usar o CD de recuperação do sistema que veio com seu notebook para reinstalar o Windows e deixá-lo como no dia em que saiu da fábrica. 

O problema é que isso irá instalar também todos aqueles softwares indesejados que o fabricante resolveu incluir com a máquina (como versões de demonstração de jogos, anti-vírus e pacotes office). para removê-los você pode usar utilitários como o Revo Uninstaller Portable, que é gratuito, ou o Total Uninstall (US$ 30), que tem mais recursos, funciona em programas de 64 Bits e lida até com desinstalações que requerem uma reinicialização. E se você quiser uma solução mais automática, experimente o PC Decrapifier.

Atualize para o Windows 7: se seu notebook ainda roda o Windows XP ou o Vista, migre para o Windows 7 (se possível) para conseguir desempenho muito melhor. A Microsoft oferece uma ferramenta gratuita chamada Windows 7 Upgrade Advisor que ajuda a determinar se seu notebook pode ou não rodar o sistema. Talvez você tenha de fazer os upgrades de RAM (1 GB é o mínimo, mas recomendamos 2 GB) e HD que mencionamos.

Sim, sabemos que uma cópia do Windows 7 Home Basic custa mais de R$ 200, e que isso não é barato. E de fato, se você quer usar o notebook esporadicamente como uma máquina secundária ele pode não valer a pena. Mas se você pretende usar a máquina diariamente, tenha em mente que o Windows 7 já provou rodar bem mesmo em notebooks mais antigos e netbooks, e tem uma tonelada de novos recursos para conexão a redes, organização de documentos, segurança e mais.

Experimente o Linux: quer um sistema operacional leve, seguro e grátis? Experimente uma das muitas versões (ou “distribuições) do Linux disponíveis. Para os iniciantes recomendamos o Ubuntu, a distribuição mais popular na atualidade.

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Ubuntu: uma das distribuições Linux mais populares da atualidade

Ele não só é fácil de instalar, como vem com quase todo software de que você pode precisar no dia-a-dia, como navegador, pacote office, media player, editor de imagens e mais. E se você quer apenas experimentar em vez de migrar, pode instalá-lo lado-a-lado com o Windows ou rodar o sistema a partir de um pendrive ou CD sem instalar nada no HD de seu notebook. Já dissemos que é grátis?

Outra alternativa é o Jolicloud, um sistema operacional também baseado em Linux que combina serviços na “nuvem” (como o Google Docs) com aplicativos locais, dando ao usuário o melhor dos dois mundos. O conceito (tirar o máximo proveito de serviços online) é similar ao do Chrome OS, mas a implementação é menos radical já que você ainda pode instalar programas e usá-los mesmo quando seu computador estiver offline.

O Jolicloud foi desenvolvido para netbooks, então roda bem em notebooks mais antigos e com menos poder de processamento. E assim como o Ubuntu, pode ser instalado lado-a-lado com o Windows, ou executado a partir de um CD ou pendrive se você quiser experimentar.

E o que fazer com um notebook antigo?

Há várias formas de reaproveitar uma máquina. Você pode deixá-la de prontidão como um “backup” para quando seu PC falhar, colocá-la na cozinha para ler receitas e notícias na hora do café, dar para as crianças se divertirem com vídeos do YouTube e joguinhos, doá-la para caridade e muito mais.

Recentemente transformei um velho notebook que tinha uma bateria morta, teclado com mau-contato e monitor que não funcionava em um desktop simples. A máquina fica numa mesa ligada à tomada (dispensando uma bateria nova), com um teclado e mouse sem fio e ligada a um monitor de 19”.

Com um processador Intel Core 2 Duo de 2 GHz, 2 GB de RAM e 120 GB de espaço em disco, ela é mais do que suficiente para navegar na web, editar texto, assistir vídeos no YouTube e rodar jogos simples (Spelunky é um sucesso com as crianças). E como eu já tinha monitor, teclado e mouse em casa, o único custo foram os pentes de memória. Bem melhor do que jogar o computador fora.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Como fazer para ligar e desligar o computador na hora que você quiser

A maioria das pessoas tem o costume de navegar pela internet antes de dormir ou enquanto está deitado. Um dos problemas dessa “mania” é o fato de que a pessoa pode adormecer e deixar o computador ligado durante horas, o que resulta em um grande gasto de bateria e no consumo excessivo de energia — caso a máquina esteja conectada na tomada, é claro.

Para resolver esse problema simples, há diversos programas que controlam o funcionamento do seu computador. Eles podem ser usados para ligar ou desligar o seu PC na hora que for melhor para você. Dessa maneira, você não precisa se preocupar com o tempo de funcionamento da sua máquina.

Pré-requisito

O programa usado neste tutorial é o SmartPower. Para baixá-lo pelo Baixaki.

Mostrando quem manda nesse PC!

Assim que o download terminar e você abrir o programa, clique na divisão intitulada como “Schedules” — e marque a opção “Stay on (and wake-up) according to a schedule” como válida.

Como fazer para ligar e desligar o computador na hora que você quiser

Em seguida, na área de trabalho do programa, há uma função pré-programada. Dê um clique duplo em cima dela e uma nova janela de trabalho vai aparecer, de forma que você possa definir o horário de funcionamento do seu PC, como mostra a imagem abaixo.

Como fazer para ligar e desligar o computador na hora que você quiser

Você pode marcar quais os dias da semana em que essa programação vai funcionar e o horário em que o computador vai ser ligado (“Start”) e desligado (“End”). Com isso, o PC só vai funcionar durante o espaço de tempo escolhido, o que impede desperdício de energia, por exemplo.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/como-fazer/33205-como-fazer-para-ligar-e-desligar-o-computador-na-hora-que-voce-quiser.htm

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que realmente importa na hora de comprar um PC

Em todos os tipos de produtos há características que são enfatizadas pelos fabricantes e vendedores, mas que na verdade não tem muita importância para a maioria das pessoas. Muitas delas são importantes só em um contexto mas não em outros, e algumas características realmente importantes às vezes não recebem atenção. Computadores, sejam desktops, notebooks ou Ultrabooks, não são diferentes. Abaixo características que você pode ignorar, quais são importantes em determinadas situações, e quais você deve procurar em sua próxima máquina.

Antes de mais nada: Windows 7 ou 8?

O Windows 8 chegou ao mercado no final de Outubro, e junto com ele toda uma nova geração de máquinas com o sistema pré-instalado. Mas ainda há muitos PCs com Windows 7 no mercado, e você pode apostar que verá muitos deles em promoções atraentes no fim do ano, para "limpar" espaço no estoque para os novos modelos.

Não descarte uma máquina só porque ela ainda roda o Windows 7, especialmente se ela lhe agrada no geral. O motivo é simples: uma promoção da Microsoft que oferece aos proprietários de PCs adquiridos entre os dias 2 de Junho deste ano e 31 de janeiro de 2013 um upgrade para o Windows 8 por apenas R$ 29,00. Basta cadastrar as informações do comprador e da máquina em www.windowsupgradeoffer.com/pt-BR e aguardar instruções.
O Windows 8 tem uma "cara" completamente nova
De outra forma, a atualização custaria R$ 69 (via Internet) ou R$ 269 (comprando uma "caixinha" com o sistema em DVD). Mesmo sem aproveitar a promoção, pode ser mais barato comprar uma máquina com Windows 7 e fazer o upgrade em casa do que pagar mais por um PC quase idêntico mas com o Windows 8 já instalado.

Mas antes de comprar pensando no upgrade tome alguns cuidados extras, além dos mencionados nesta matéria, para se certificar de que o computador está mesmo pronto para o Windows 8 e evitar supresas desagradáveis.

O que realmente importa

Portas: usuários de desktops geralmente não tem que se preocupar com isso, mas é um ponto muito importante para os donos de notebooks. Não há nada mais frustrante do que não conseguir plugar um pendrive porque o portátil só tem duas portas USB, já ocupadas por um mouse e um HD externo.

O ideal em um notebook são três portas USB, com um bom espaço entre elas para que um pendrive mais "gordinho" não acabe bloqueando também a porta ao lado). Pelo menos uma delas já deve estar no padrão USB 3.0.
Portas USB
Portas USB próximas demais podem ser um problema na hora de usar um pendrive.
Nesta foto, o pendrive da esquerda acaba bloqueando duas portas.

Outros tipos de portas são importantes: a HDMI permite a ligação do notebook a TVs de alta-definição, mas se você for um usuário corporativo pode preferir em seu lugar uma porta VGA, já que é mais compatível com os projetos usados para apresentações nas empresas. Já a porta Ethernet permite a conexão a redes cabeadas, o que pode salvar seu dia se você estiver em um local onde uma conexão Wi-Fi não está disponível ou está saturada.

Quantidade de RAM: quanto mais melhor, sempre. Um computador com 4 GB de RAM será muito mais “esperto” que um modelo com 2 GB. Não aceite menos do que 4 GB, e se você quer o melhor em desempenho e pretende trabalhar com muitos programas abertos ao mesmo tempo (ou dezenas de abas simultâneamente no navegador) máquinas com 6 ou 8 GB não são uma má idéia, se você puder pagar o preço.

Um HD espaçoso e rápido: a “velocidade” de um HD é medida em rotações por minuto (RPM). Quanto mais rápido o disco onde os dados estão armazenados gira, mais rápido o computador pode chegar até eles e maior a velocidade de transferência. Um PC equipado com um HD de 7.200 rpm será notavelmente mais rápido que uma máquina similar com um disco de 5.400 rpm na hora de carregar o sistema operacional, abrir aplicativos e copiar arquivos.

Quanto ao espaço em disco, qual o sentido de ter um “super” PC se não cabe nada dentro dele? Espaço em disco está cada vez mais barato, e discos de 3 TB estão começando a aparecer nas lojas. Na prática, não aceite nada menor que 500 GB, e procure modelos com discos de 640 GB ou 1 TB se puder pagar a diferença (que não deve ser muito grande).

Discos de estado sólido (SSDs) são uma alternativa aos HDs. Feitos com memória Flash, como os pendrives e cartões de memória, são muito mais rápidos e resistentes que um HD tradicional. Mas são muito mais caros e, por isso, ainda raros por aqui e tem capacidade limitada: modelos de 128 GB ou 256 GB são os mais comuns. Entretanto eles podem causar uma diferença notável no desempenho da máquina, reduzindo drasticamente o tempo necessário para o boot e carga dos aplicativos. Se você não precisa de tanto espaço no PC e pode pagar a diferença, invista nesta tecnologia.

Discos SSD

Discos SSD usam memória Flash, como os pendrives, e são muito mais rápidos (e caros) que os HDs

Uma alternativa são os discos híbridos: muitos computadores, entre eles a maioria dos Ultrabooks, incluem uma pequena unidade SSD, de 20 ou 32 GB, acompanhada por um HD tradicional. O sistema operacional e os arquivos mais usados ficam no SSD, enquanto seus vídeos e músicas ficam no HD. Com isso é possível unir os benefícios das duas tecnologias: o rápido tempo de boot e a agilidade do SSD, com o amplo espaço para armazenamento de um HD.

Peso: mesmo pequenas diferenças no peso podem fazer um grande diferença quando você está carregando a máquina o dia todo por aí. A diferença de peso entre um máquina de 1,5 Kg e uma de 2,0 Kg pode não parecer tão grande, mas acredite: no final do dia ela será imensa.

Autonomia de bateria: quanto mais melhor, mas tenha cuidado. Fabricantes costumam relatar números de autonomia de bateria obtidos sob “condições ideais”, que você raramente irá encontrar no dia a dia (Wi-Fi desabilitado, brilho da tela em 25%, apenas um aplicativo rodando, etc). Para ter uma idéia da autonomia real, pegue o número informado pelo fabricante e reduza-o em 20%.

Ou seja, uma bateria com autonomia de “3 horas” vai durar na verdade menos de duas horas e meia. Não aceite nenhuma máquina com autonomia menor do que três horas, especialmente se viaja muito e precisa fazer uso constante dele. Não há nada pior do que ficar caçando uma tomada no aeroporto a cada 2 horas só para poder continuar trabalhando. Quer dizer, há sim: ficar sem bateria durante o vôo e não conseguir terminar uma apresentação ou relatório.

O que às vezes importa

Placas 3D (GPUs) com toneladas de memória: tudo o que você quer é assistir a alguns filmes em Blu-ray e vídeos em HD no YouTube? Então não faz sentido investir em uma GPU, mesmo um modelo mediano, com 1 ou 2 GB de RAM. A placa de vídeo que veio com seu computador provavelmente é mais do que suficiente para a tarefa, especialmente se ele foi fabricado nos últimos dois anos, ou se é um novo computador com processadores Intel Core de segunda ou terceira geração (famílias Sandy Bridge e Ivy Bridge) ou AMD Fusion.

Quantidades enormes de memória de vídeo só são realmente úteis em gráficos de qualidade muito alta em telas de resolução muito alta. Jogos são uma exceção. Nesses casos a placa de vídeo que veio com seu computador provavelmente não dará conta do recado, e uma GPU mais sofisticada com 1 GB de RAM irá ter desempenho melhor que um modelo de 512 MB ou 256 MB. Modelos com 2 GB são praticamente uma categoria à parte, exclusividade de entusiastas que exigem o máximo em desempenho nos jogos e não se acanham em gastar quase R$ 1.000 pra isso.

Outro caso em que uma GPU faz a diferença é no uso de aplicativos profissionais para edição de vídeo ou de imagens (como o pacote Adobe CS), já que os principais aplicativos nestas categorias são capazes de tirar proveito do poder de processamento extra da GPU para acelerar tarefas.

Drive óptico: por mais incrível que pareça, é uma tecnologia que está morrendo. Software já é em sua maioria distribuído via internet, e com a popularização de serviços de streaming de vídeo como o Netflix e lojas como a iTunes Store (sem falar nos downloads via BitTorrent) é cada vez mais raro assistir um DVD ou Blu-Ray no notebook. Ultrabooks e Ultrafinos geralmente não tem drives ópticos para reduzir a espessura e o peso da máquina, mas seu desaparecimento é uma tendência mesmo entre os notebooks tradicionais. Antes de descartar um notebook porque ele não tem drive óptico, pare e pense: quando foi a última vez que você colocou um CD ou DVD em seu computador atual?

Processadores quad-core: no mundo dos notebooks um processador dual-core (com dois núcleos) provavelmente terá desempenho melhor que um quad-core (com quatro núcleos) para a maioria dos aplicativos do dia-a-dia utilizados pela maioria dos usuários. Um processador dual-core geralmente opera a uma frequência (clock) mais alta, e a maioria dos aplicativos de uso geral (como editores de texto e navegadores) não faz bom uso de um processador com quatro núcleos.

Mas se você faz muita edição de vídeo, computação científica ou cálculos de engenharia, então um processador quad-core é o ideal. Se você quiser comprar uma máquina “pronta para o futuro”, tenha em mente que os aplicativos “multithreaded” (capazes de executar várias tarefas em paralelo, tirando proveito dos múltiplos núcleos de um processador moderno) estão se tornando comuns, e seu PC conseguirá fazer mais coisas ao mesmo tempo se tiver mais poder de processamento.

Brilho da tela de um notebook: uma tela brilhante demais em um notebook irá esgotar a bateria rapidamente. Uma tela de 300 nits (a medida de brilho de uma tela) é tão brilhante que chega a incomodar os olhos, e a maioria dos usuários, de qualquer forma, diminui o brilho de suas telas.

O brilho é realmente importante para as pessoas que usam seus notebooks ao ar livre. Nesse caso, quanto mais brilhante a tela, melhor.

O que não importa

Pequenas diferenças no clock (“velocidade”) do processador: um processador de 2.6 GHz com certeza será mais rápido que um modelo de 1.2 GHz, mas você não deve pagar a mais por diferenças pequenas. Na prática, você não conseguirá notar a diferença entre um processador Core i5 de 2.3 GHz e um de 2.5 GHz, portanto não se preocupe com isso.

Velocidade da RAM: Essa informação às vezes aparece nas fichas técnicas de alguns fabricantes, mas não é comum. Assim como nos processadores, mais rápido é melhor, mas no dia-a-dia a diferença entre pentes de memória que operam a 1066 ou 1333 MHz é praticamente nenhuma.

Velocidade de gravação de discos DVD ou Blu-Ray: mesmo que você seja um dos poucos que ainda lida frequentemente com mídia física, terá dificuldade em encontrar uma unidade óptica que tenha uma vantagem considerável na velocidade de gravação. Se você vai gravar um disco, terá de esperar um pouco, não importa se o gravador funciona 6x ou 10x. E todos eles tocam filmes do mesmo jeito.

O que realmente importa na hora de comprar um smartphone

Quem procura um novo smartphone pode facilmente se confundir em meio à guerra de especificações técnicas travada pelos fabricantes. Escolho um modelo com processador Single-Core ou Dual-Core? Com ou sem saída HDMI? Mas na prática os smartphones atuais não passam de grandes “telas”, e o que importa é o quão bem seus aplicativos, fotos e vídeo irão aparecer nelas. Aqui mostramos quais as características que você pode ignorar, quais são importantes em determinadas situações, e quais você deve procurar em seu próximo aparelho.
O que realmente importa

A tela: se você pretende navegar na web, editar documentos ou compor e ler muitos e-mails e mensagens de texto, precisa de uma tela com tamanho suficiente. Para os usos que citamos, por exemplo, qualquer tela menor do que 3.5 polegadas vai parecer “apertada”.

Leve em consideração também a resolução da tela. Quanto maior a resolução, mais conteúdo caberá nela, e maior será a nitidez de vídeos e fotos. No caso de smartphones Android uma tela 480 x 800 pixels é o mínimo aceitável em aparelhos modernos. Telas de resolução ainda mais alta, como as telas HD de aparelhos como o Samsung Galaxy S III e Motorola RAZR HD, são ideais para assistir vídeo e jogar.

A tecnologia usada na tela também pode fazer diferença. Telas AMOLED ou Super AMOLED tem alto brilho, contraste sem igual e excelente nitidez e ângulo de visão, o que as tornam ideais para filmes. Entretanto, há quem ache que as cores ficam saturadas demais.

O sistema operacional: Pode parecer um detalhe técnico demais, mas o sistema operacional do seu smartphone influencia a experiência de uso, já que determina quais os "apps" que você poderá usar. E os "apps", sejam para fotografia, jogos ou redes sociais, são justamente um dos principais motivos para ter um smartphone moderno.

Se você está de olho em um iPhone, não tem com o que se preocupar. A única opção é o iOS, e todos os aparelhos atualmente no mercado podem ser facilmente atualizados para a versão mais recente do sistema, a 6. No caso dos Android, prefira aparelhos com a versão 4 (também conhecida pelo codinome "Ice Cream Sandwich", ou ICS) ou mais recente: além da interface melhor, com ela você tem acesso a apps exclusivos como o navegador Google Chrome, que não rodam em versões anteriores.

Ainda é possível encontrar no mercado aparelhos com a versão 2.1 ou 2.2 do sistema, evite-os a todo custo. E não compre nenhum smartphone Android com um sistema "antigo" confiando em uma promessa de atualização feita por um fabricante. Elas podem demorar a acontecer, e às vezes nem se concretizar, deixando os usuários frustrados.

Já no Windows Phone, novamente há uma única opção: todos os aparelhos atualmente no mercado nacional rodam o Windows Phone 7.5. Mas no momento não recomendamos nenhum aparelho com este sistema, já que a própria Microsoft o abandonou e está concentrando seus esforços no Windows Phone 8. Aparelhos com a versão 7.5 não poderão ser atualizados, e a tendência é que com o tempo os desenvolvedores a abandonem, deixando os usuários com um catálogo de apps estagnado.

Autonomia de bateria: de que adianta ter uma Ferrari se a gasolina acaba antes de você chegar à esquina? É a mesma coisa com os smartphones. O problema é que a autonomia de bateria de um aparelho moderno é uma coisa difícil de medir, já que depende de inúmeros fatores como o brilho da tela, quais aplicativos estão sendo usados, se o aparelho está conectado a uma rede 3G ou não, se o Wi-Fi ou GPS estão ligados, etc.

Os fabricantes informam números como “300 horas em espera, 7 horas em conversação”, mas eles são obtidos em laboratório, raramente correspondem à realidade e é difícil traduzí-los para os parâmetros modernos de uso. 7 horas de conversação equivalem a quantas horas de navegação na web, de música ou de Angry Birds?

Aqui, o que você precisa é fazer uma pesquisa, testar os aparelhos em condições do mundo real, e as opiniões de quem já comprou o aparelho em lojas online.

O aparelho ideal tem ao menos 10 horas de autonomia “real”, o suficiente para um dia típico de trabalho sem precisar de uma recarga no meio do caminho. Ainda assim, o seu dia típico provavelmente é diferente do meu, o que irá influenciar a autonomia. Por isso a importântica da pesquisa, para ter uma idéia geral de como o aparelho se comporta sob vários perfis de uso.

O fato é que smartphones modernos consomem muita energia, e você nunca irá encontrar um modelo como os velhos celulares Nokia com telinha monocromática que duravam quase uma semana fora da tomada. Manter um carregador ou cabo USB extras na bolsa é uma boa idéia, especialmente se você é um “heavy user”.

O que às vezes importa

Porta HDMI: ligar o smartphone diretamente a uma TV de alta-definição parece uma boa idéia, mas a não ser que você tenha uma coleção de filmes em HD na memória do aparelho, um cabo para ligá-lo à TV (às vezes ele é vendido separadamente) e uma TV de alta-definição, não se preocupe com este recurso. Ele é interessante para os cinéfilos, mas supérfluo para a maioria das pessoas.

Muitos “megapixels” na câmera: quando o assunto é qualidade de imagem a resolução do sensor não é tão determinante quanto muita gente pensa. Ótica (a qualidade da lente), desempenho do sensor e o software que faz o processamento das imagens podem ter uma influência muito maior. Já vimos fotos tiradas com um smartphone com sensor de 5 Megapixels que ficaram muito melhores que as feitas com uma câmera digital de 8 Megapixels.
Foto feita com smartphone com câmera de 5 MP
Esta foto foi feita com um smartphone com câmera de 5 MP

Se você vai ver as fotos no próprio smartphone, compartilhá-las via e-mail e MMs ou publicá-las no Facebook ou Orkut depois de aplicar efeitos com o Instagram ou Hipstamatic, um aparelho com câmera de 12 Megapixels é exagero tanto em resolução quanto em tamanho de arquivo.

Ainda assim, na hora da compra prefira smartphones com câmeras de pelo menos 5 Megapixels e flash, já que isso dá mais flexibilidade na hora de manipular as imagens, especialmente se você usa seu smartphone como sua câmera principal.

Velocidade e quantidade de núcleos: processadores com múltiplos núcleos, antes um luxo restrito apenas aos aparelhos mais caros e sofisticados, estão se tornando comuns mesmo nos modelos de entrada. Mas a não ser que você pretenda rodar dezenas de aplicativos simultâneamente ou jogar jogos com gráficos 3D extremamente sofisticados, não precisa de um monstro com um processador de quatro núcleos a 1.7 GHz. Para web, redes sociais e jogos casuais, a maioria dos usuários ficará plenamente satisfeita com um aparelho com um processador dual-core de 1 GHz como o Samsung Galaxy S II Lite, que hoje pode pode ser encontrado por menos de R$ 1.000.

Teclado físico: um teclado pode ser uma boa opção para quem digita muitas mensagens e e-mails, mas sua simples presença não é satisfação garantida. Experimente o aparelho antes, já que muitas vezes as teclas podem ser duras ou pequenas demais, especialmente para quem tem mãos grandes.

Um bom teclado virtual, como o “Swype” incluso em muitos aparelhos Android ou o SwiftKey 3 encontrado no Google Play, pode acabar sendo mais útil que um teclado real apenas mediano. Especialmente em aparelhos com telas de 4 polegadas ou mais.

O que não importa

Redução de ruído: alguns aparelhos tem tecnologia de “redução de ruído” que supostamente elimina o ruído de fundo na ligação, o que parece ser útil se você costuma fazer chamadas em locais movimentados. Mas em nossos testes práticos, notamos que em geral esta tecnologia tende a tornar sua voz “metalizada” para quem está do outro lado da linha, e às vezes abafa de forma estranha a voz de seu interlocutor.

Fonte: http://www.oblogdoseupc.com.br/2012/11/O-que-realmente-importa-na-hora-de-comprar-um-smartphone.html#ixzz2Cqs39LZ6

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Celular pirata será bloqueado por teles no Brasil a partir de 2013

Anatel e operadoras estão desenvolvendo um sistema que vai impedir a ativação de chips em aparelhos falsificados.
 
As prestadoras de telefonia móvel e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estão trabalhando para combater o uso de aparelhos celulares piratas e clonados. A partir do próximo ano, deverá começar a funcionar um sistema de monitoramento desses terminais e aqueles aparelhos novos que não tiverem certificação do órgão regulador não serão mais habilitados para operação na rede.

Pelo sistema, que ainda está em fase de elaboração, a identificação do terminal será feita no ato da ativação do acesso do usuário, quando é inserido um chip de celular para a utilização do aparelho. Nesse momento, a prestadora faz a leitura de um número de série do terminal, conhecido como Internacional Mobile Equipment Identy (IMEI) ou identificação internacional do aparelho de celular.

Se o aparelho não for homologado, não ocorre a habilitação imediata e o usuário é encaminhado para atendimento diferenciado pela prestadora.
A medida funcionará, num primeiro momento, para novas habilitações e a expectativa é de que os celulares sem homologação que já estejam em funcionamento passem por um processo natural de substituição.

Esse controle trará uma série de benefícios para os usuários e para o Brasil, colaborando, por exemplo, para o desenvolvimento da indústria, fortalecendo o mercado formal de aparelhos certificados e ampliando, consequentemente, a arrecadação do País.

A medida permitirá também uma redução nos problemas enfrentados pelos usuários, como dificuldades de fazer ligações e queda de chamadas, provenientes do mau funcionamento do aparelho terminal. Ampliará também as garantias do consumidor, já que quem compra esse tipo de terminal não tem direito à troca ou reparo no caso de defeito do celular.

O cadastro possibilitará ainda ter o conhecimento do tamanho desse mercado, que já vem sendo combatido com medidas restritivas à importação de celulares não homologados.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Microsoft une Messenger ao Skype

A Microsoft confirmou, por meio de um post no blog oficial do Skype, que dará mesmo um fim ao Windows Live Messenger, também conhecido pelo nome antigo de MSN Messenger. O serviço deverá ser extinto mundialmente no início de 2013.

"Nós iremos aposentar o Messenger em todos os países no primeiro trimestre de 2013, com exceção da China, onde o serviço continuará disponível", afirmou Tony Bates, presidente da divisão do Skype da Microsoft no blog.

A mensagem pede aos usuários atualizarem o Skype para sua última versão, que oferece suporte aos contatos do Messenger, tanto com mensagens instantâneas e conversas com vídeo e voz.

O post ainda afirma que o Skype se esforçará para ajudar os usuários com a transição, fornecendo as informações necessárias para "ajudar a obter o melhor do Skype." O texto ainda conta com algumas sugestões de recursos dos quais o usuário do Messenger poderá desfrutar no novo serviço.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Qual a diferença entre wireless e Wi-Fi?

Roteadores são usados para distribuir internet via Wi-Fi.
Wireless, do inglês, quer dizer “sem fio”. Assim, qualquer tipo de conexão que não dependa de cabos para a troca de informações pode ser chamada de “wireless”. Bons exemplos são o Bluetooth (presente na maioria dos smartphones), infravermelho (em sistemas de alarmes e travas de carro) e o próprio Wi-Fi, um protocolo de internet sem fio que permite que computadores trabalhem em rede.

Ainda assim, toda tecnologia Wi-Fi é wireless, mas nem toda tecnologia wireless é Wi-Fi.

Muita gente confunde wireless e Wi-Fi, provavelmente porque o Wi-Fi é a tecnologia mais conhecida para a transferência de dados em uma rede sem fio”, aponta Ricardo Filó, gerente de marketing de produto da Logitech, empresa especializada em periféricos que dispensam o uso de cabos. “Já wireless é a tradução ao pé da letra de conexão sem fio. Pode-se citar, entre algumas tecnologias wireless populares, micro-ondas e rádiofrequência, todas usadas para interface entre dispositivos”.

Popularmente falando,
Wi-Fi é uma tecnologia sem fio (wireless) desenvolvida para a criação de redes locais de computadores (e também celulares, videogames, tablets). Normalmente, essas plataformas são propiciadas por meio de roteadores – tipo os D-Link ou 3com – que as pessoas têm em casa e em escritórios.

No rigor do termo, o Wi-Fi é uma marca da Wi-Fi Alliance, com um conjunto de restrições e normas que definem o que pode e o que não pode ser chamado de Wi-Fi”, explica o escritor Max Reinhold Jahnke, matemático pelo Instituto de Matemática e Estatística da USP e mestrando em Matemática Aplicada. “Embora haja normas que determinam como deve funcionar um aparelho de WLAN [Wireless Local Area Network], popularmente o nome Wi-Fi é dado a qualquer tecnologia de WLAN, ou seja, redes locais sem fio.

Anatel exige pelo menos 20% da velocidade contratada a partir de hoje

Começa a valer a partir desta quinta-feira (01) as novas regras da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) relacionadas à velocidade mínima que prestadoras de banda larga fixa devem garantir aos assinantes do serviço. Neste primeiro momento a regulação determina que 20% da velocidade contratada seja obrigatória para todas as conexões de banda larga.

A Anatel exige que a velocidade mínima de 20% seja atingida em 95% das medições realizadas. A regulamentação da agência também dispõe sobre a velocidade média obrigatória de 60% que deve ser atingida mensalmente a partir de dados colhidos ao longo do período.

Em se tratando de velocidade mínima ficou acordado o seguinte cronograma: 20% no primeiro ano; 30% no segundo; e 40% no terceiro ano de regulamentação. Da mesma forma, a velocidade média exigida subirá com o tempo: 60% no primeiro ano; 70% no segundo ano; e 80% a partir de novembro de 2014.
Whitebox fabricado pela TP-Link
Whitebox fabricado pela TP-Link

Entidades de defesa do consumidor afirmam que o assinante tem o direito de encerrar o contrato de prestação de serviço sem ônus caso a conexão não chegue aos 20% da velocidade contratada.

As operadoras tiveram um ano para se adaptar às novas regras.

Também nessa semana começa o programa de medição de qualidade de banda larga. Voluntários do Rio de Janeiro receberam aparelhos chamados de whitebox. Eles ficam acoplados ao roteador de casa para registrar as velocidades atingidas pelo cliente durante a navegação. De acordo com a Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ), os whitebox utilizados no Brasil são fornecidos pela TP-Link e funcionam em modo Bridge.

A EAQ fica responsável por receber e analisar os dados obtidos com os aparelhos whitebox. Testes de download, upload, latência, perda de pacotes de dados e jitter (variação de latência) são feitos quando a conexão fica ociosa. De acordo com a Anatel, a firma de auditoria PriceWaterhouseCoopers trabalha no programa.

Os aparelhos de whitebox utilizam software fornecido pela empresa SamKnows. A EAQ esclarece em seu site que não obtém acesso aos conteúdos acessados pelos assinantes.

Fonte: http://www.tecnoblog.net/117764/anatel-banda-larga-minimo/