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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Sem instalar nada: veja como usar o novo antivírus nativo do Android

Antivírus para Android é um tema polêmico. Muitos usam, mas outros tantos juram que o sistema é seguro o bastante desde que usado com precauções básicas, e que, portanto, esse tipo de aplicativo é inútil. Agora, porém, existe uma alternativa do próprio Google que pode acalmar os dois públicos.


A empresa sabe que os malwares para Android são uma realidade, e por isso criou o Google Play Protect. Anunciado durante o Google I/O neste ano, o sistema é integrado ao Android e funciona, na prática, como um antivírus, observando os apps que estão instalados no celular, procurando comportamentos estranhos e analisando atualizações para descobrir possíveis vírus infiltrados no dispositivo.

Apesar de o sistema ter sido criado para vigiar os apps do Google Play, o sistema também permite que apps instalados por fontes alternativas sejam enviados ao Google para análise, o que, em tese, beneficia o ecossistema inteiro, permitindo que a empresa detecte ameaças vindo de outras lojas ou de APKs baixados aleatoriamente pela internet.

Como o Android varia muito de celular para celular, existe a possibilidade de que o recurso funcione de um modo diferente no seu smartphone. Para referência, as dicas abaixo foram testadas usando um Nexus 5x rodando a versão beta do Android O; o Google, no entanto, afirma que o recurso também deve funcionar em versões anteriores do sistema.

Veja os resultados mais recentes

Se você entrar em "Configurações" > "Segurança e local" > "Google Play Protect", verá um resumo das últimas análises feitas pelo Google entre os seus aplicativos. Se o seu celular não possui esse caminho, você pode tentar entrar em "Configurações" > "Google" > "Segurança" > "Google Play Protect".

Veja na página do aplicativo no Google Play

Ainda não está disponível para todo mundo, mas o Google também postará o resultado de suas análises na própria página do app na loja. Aos poucos, o recurso será distribuído para toda a base de usuários.

Veja antes de atualizar seus apps

Alguns aplicativos são lançados como inofensivos, ganham a confiança do usuário e do próprio Google para só depois começar a agir de forma maligna com uma atualização futura. Por isso, o Google Play Protect também analisa as atualizações de apps. Assim, na sua lista de atualizações pendentes no Google Play também deverá constar um alerta de que tudo está em ordem. Esta função também deve demorar um pouco mais para estar disponível para todos.

Diferenças entre lâmpadas

Em momento de economia, a lâmpada pode trazer um valor significativo, já que não temos apenas UMA na residência/ empresa.

Muitas vezes na hora de comprar, olha-se apenas o consumo em watts (W), mas se esquece de notar outras referências, que produziram uma economia maior, pois de nada adianta uma lâmpada 9w, com um fluxo luminoso baixo, ou com uma temperatura de cor baixa, pois o obrigaria a ter 2 ou mais no ambiente.

Segue abaixo um bom descritivo para entender e comprar melhor uma lâmpada, independente do ambiente, e que às vezes o "mais caro", no custo-benefício, pode ser o "mais barato".

Obs.: Lembre que quando falamos em economia em watts (W), a conta deve ser feita em relação a uma lâmpada e não sobre o total da conta de energia elétrica.

Intensidade Luminosa 
É a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa em uma determinada direção. Utilizada em lâmpadas refletoras, onde a intensidade luminosa está ligada ao ângulo do fecho. 

Fluxo Luminoso 
É a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as direções. 

Unidade: Lumem - Im | Símbolo: O 

Iluminância 
É o fluxo luminoso que incide em uma área, ou seja, a quantidade de luz que chega a um ponto. 

Unidade: Lux | Símbolo: E 

Índice de Reprodução de Cor (IRC) 
É a relação entre a cor real de um objeto ou superfície e a aparência percebida diante de uma fonte luminosa. Esse índice varia de 0 a 100%, sendo que, quanto mais próximo de 100%, maior a fidelidade e precisão das cores dos objetos. 

Temperatura de Cor 
É a aparência cromática da luz emitida por determinada fonte luminosa. Quanto mais alta a temperatura de cor, mais branca é a tonalidade da luz emitida. 

Unidade: Kelvin | Símbolo: K 

Vida útil 
É a expectativa de durabilidade de uma fonte luminosa. A maior parte das normas internacionais atualmente considera que o término da vida útil de uma fonte luminosa ocorre quando a mesma atinge 70% do fluxo luminoso (LM70). 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Confira dicas para evitar que seu WhatsApp seja espionado

Seu WhatsApp pode ser espionado, mas você pode tomar algumas medidas de segurança para evitar que isso ocorra. Não é como se alguém pudesse simplesmente invadir e começar a ler tudo o que você envia e recebe, e sim que às vezes nos descuidamos um pouco e deixamos informações sigilosas visíveis para outras pessoas.

Pode acontecer, por exemplo, de você esquecer de desativar o WhatsApp Web, e aí alguém pode acessar e ler todas as suas conversas.

Confira algumas dicas para evitar que essas coisas chatas aconteçam:

Verificação em duas etapas
Uma das medidas mais importantes de segurança em tempos atuais é a ativação da verificação em dois passos: isso garante que seja necessário mais do que saber simplesmente a sua senha para poder usar um serviço no seu nome.

Disponível para todos desde o começo do ano, o recurso serve para que qualquer tentativa de verificação do seu número de telefone no WhatsApp exija também uma senha de seis dígitos.

Para ativar o recurso, entre no WhatsApp e vá até "Configurações" > "Conta" > "Verificação em duas etapas" > "Ativar". Além da senha, a configuração vai pedir um endereço de e-mail: é importante definir um existente e que seja de fácil acesso caso você esqueça a sua senha de seis dígitos.

Encerre sessões ativas do WhatsApp Web
Caso você tenha acessado o WhatsApp Web em algum computador e não se lembra se fechou, há uma opção dentro do app no seu smartphone que te ajuda a manter as suas conversas em segurança.

Abra o WhatsApp no smartphone e vá na área reservada ao WhatsApp Web. Lá, você verá todas as sessões que estão ativas, ou seja, todos os computadores em que você entrou com o WhatsApp Web mas não fez logout.

É só tocar em "Sair de todos os computadores" e pronto, sua conta está segura.

Novo padrão do USB promete velocidade de transferências de até 20 Gbps


Mais um dia, mais uma alteração nas especificações do USB. Sim, o padrão recebeu uma nova atualização nesta terça-feira, 25, que traz novas capacidades ao formato de conectividade, especificamente em termos de velocidade de transferência.

A última atualização do padrão foi a versão 3.1, responsável por dar origem ao conector do tipo USB-C, que tem caído rapidamente no gosto do público pela versatilidade e reversibilidade. A versão 3.2, no entanto, deve continuar apostando no formato tipo C, só que com as vantagens do novo padrão.

Segundo o USB 3.0 Promoter Group, associação que inclui gigantes como Apple, Microsoft, Intel, HP e várias outras empresas e que determina as especificações da tecnologia, a ideia do novo padrão é introduzir a “operação multipistas”, que permitiria alcançar velocidades de até 20 gigabits por segundo na transferência de dados.

Para chegar a esse patamar, o novo USB terá duas pistas de transferência de dados, como diz o nome da tecnologia, cada uma com 10 gigabits por segundo. Para comparação, os 10 gigabits por segundo são a velocidade máxima do atual padrão 3.1.

O problema é que vai demorar um pouco para que seja possível usufruir da nova tecnologia. O anúncio do padrão 3.2 foi feito agora, mas espera-se que o desenvolvimento só esteja finalizado ao final deste ano. Depois disso, levará pelo menos um ano para que os primeiros produtos comecem a sair com suporte à tecnologia, o que significa que as novidades só começam a chegar em 2019.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Como restaurar o computador pelo Windows para melhorar sua performance

Anos depois de sair da loja, seu computador já não é mais o mesmo. Ele começou a ficar muito lento, travar com frequência e mesmo tarefas que antes eram simples parecem exigir demais dele. A solução ideal seria melhorá-lo ou comprar outro, mas agora você não pode. Nesse caso, restaurá-lo às configurações de fábrica pode ser uma boa saída.


Durante sua vida útil, os computadores (mesmo os bem cuidados) acumulam muitos arquivos e operações que vão ocupando sua memória e deixando-o mais lento. Quando o PC volta às configurações de fábrica, praticamente tudo é apagado - incluindo esses arquivos acumulados - e isso pode ajudar a otimizar o funcionamento dele.
Veja também:Aprenda a remover as propagandas na tela de bloqueio do Windows 10Como mudar o nome do seu computador no Windows 10PC lento? Veja como fazer seu computador com Windows 10 ligar mais rápidoUsa Windows 10? Veja 8 formas de proteger as crianças na volta às aulas

Se esse procedimento parecer adequado ao seu caso, veja a seguir como restaurar seu PC às configurações de fábrica:

Antes de prosseguir, tenha em mente que esse procedimento levará o computador praticamente de volta à maneira como ele saiu da caixa. Se houver quaisquer arquivos que você queira guardar, certifique-se de fazer backup antes disso.

1. Acesse as configurações do Windows clicando no ícone de engrenagem do menu Iniciar, e selecione a opção "Atualização e segurança":

2. Clique em "Recuperação", na aba à esquerda, e, em seguida, sob o item "Restaurar o PC", clique em "Começar agora":

3. Há duas opções: "Manter meus arquivos" e "Remover tudo". A segunda é mais completa e tem maior probabilidade de resolver o problema, mas também tem maior probabilidade de apagar algo importante. Escolha a que lhe parecer mais adequada.

4. Seu computador mostrará uma lista dos programas que precisarão ser reinstalados após a restauração. De qualquer maneira, o processo começará assim que você clicar em "Avançar".

Veja como fazer seu computador com Windows 10 ligar mais rápido

Pouca gente sabe, mas o Windows 10 possui um recurso pouco conhecido que permite que o computador seja ligado com mais agilidade, poupando alguns preciosos segundos do seu tempo toda vez que você aperta o botão para ativar o computador.


O recurso funciona como um modo de repouso híbrido, na verdade, que salva o estado do sistema operacional antes de o computador ser desligado em um arquivo de hibernação. Na hora de ligar o PC, as informações são recuperadas mais rapidamente e o Windows inicia com mais agilidade.

O modo é ativado por padrão em vários aparelhos, mas, como nem sempre é o caso, vale a pena saber como ativar (ou desativar, se preferir).

1. Clique com o botão direito do mouse no Menu Iniciar;

2. Acesse “Opções de Energia”;

3. Entre em “Escolher a função do botão de energia”;

4. Se as opções estiverem desligadas, clique em “Alterar configurações não disponíveis no momento”;

5. Certifique-se de ativar a caixa “Ligar inicialização rápida”.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Confira 6 dicas para ser um mestre da multitarefa no Windows 10

É difícil competir com um bom computador quando o assunto é multitarefa, e o Windows 10 é um sistema operacional feito com isso em mente, oferecendo diversos recursos para facilitar a vida dos usuários.


Abaixo explicamos como usar 6 desses recursos para conseguir ser multitarefa com mais facilidade quando estiver usando o Windows 10.

Visualização de tarefas

Para ver rapidamente tudo o que está aberto no seu computador e poder pular para qualquer app, o Visualizador de Tarefas é o recurso que você precisa.

Ele pode ser acessado de duas maneiras: uma é a partir de um botão na barra de ferramentas que fica à direita da Cortana. A outra é digitando as teclas Windows + Tab.

Área de trabalho virtual
Aproveitando que você já sabe abrir o visualizador de tarefas, use-o para criar um novo desktop virtual.

O desktop virtual é útil não só para quem quer fazer várias coisas ao mesmo tempo, como também pode ajudar a manter o foco no que você realmente precisa fazer naquele momento. Uma área de trabalho virtual pode ter, por exemplo, Netflix e Spotify abertos para quando você quiser ver algo ou ouvir música. A outra pode ter o Microsoft Office para você trabalhar.

O botão para criar uma nova área de trabalho virtual aparece no canto inferior direito do visualizador de tarefas. Para mudar rapidamente de um desktop para outro, use as teclas Windows + Ctrl + seta para a esquerda ou direita.

Fixe apps na barra de tarefas
Para ter acesso fácil e rápido aos apps que você mais usa, o Windows 10 permite fixá-los à barra de tarefas. É bem fácil fazer isso.

Abra o app e vá até o ícone dele na barra de tarefas. Clique com o botão direito do mouse e selecione "Fixar na barra de tarefas". Pronto! Para remover algum atalho, é só repetir o processo e selecionar "Desafixar da barra de tarefas".

Função Snap
Se você está usando mais de um app ao mesmo tempo e precisa mudar de um para o outro rapidamente, a função Snap do Windows 10 é bastante útil, e bem fácil de ser ativada.

Com a área de trabalho à mostra, carregue uma janela até um dos lados da tela. Isso vai fazer ela ser dividida em duas: metade exibe a janela do app em uso, e a outra exibe todos os outros apps que estão abertos no momento.

A partir daí, é só escolher qualquer um deles para que cada metade da tela mostre um app diferente.

Corner Snap
Poder visualizar dois apps ao mesmo tempo é pouco para você? O Corner Snap permite que até quatro fiquem abertos simultaneamente. Carregue uma janela até um dos cantos da tela para ela ocupar apenas um quarto do desktop, deixando três outros espaços livres para outros apps.

Rolagem de janelas inativas
Para rolar a tela de um app que não está ativo para cima ou para baixo sem precisar mudar para ele, tenha certeza de que este recurso está ativo no seu Windows 10.

É fácil encontrá-lo: abra as Configurações e entre em Dispositivos, depois em Mouse. Uma das opções é "Rolar janelas inativas quando eu focalizá-las com o mouse" - se estiver ativo, você consegue fazer isso. Se não estiver, é só ativar.

Veja como avaliar a saúde da bateria do seu smartphone Android

Infelizmente, é uma realidade da vida: a bateria do seu celular vai se deteriorar com o passar do tempo, e a boa duração que você tinha quando tirou o celular da caixa vai se transformar lentamente em uma fonte de frustração. O que você provavelmente não sabia é que é plenamente possível avaliar objetivamente o quão estragada já está a sua bateria.


É aí que entram aplicativos como o AccuBattery, que é um app extremamente completo para avaliar a capacidade e orientar sobre as melhores práticas na hora de carregar o celular para poupar os limitados ciclos que determinam a saúde da bateria.

O app traz informações técnicas profundas e detalhadas, mas ele também resume bem a informação mais importante, que é avaliar o percentual de dano sofrido pela sua bateria ao longo do tempo.

1. Instale o AccuBattery;
Disponível no Google Play neste link.

2. Dê um tempo ao aplicativo;
O AccuBattery funciona melhor com o passar do tempo. Isso acontece porque, quanto maior o período de uso, mais precisas se tornam as informações que ele coleta sobre o seu uso de bateria e o desgaste sofrido. Não adianta esperar resultados imediatos.

3. Abra o app, entre na opção “Saúde” e veja o percentual;
Ela é exibida em forma de percentual. Quanto mais perto do 100%, menor é o desgaste sofrido pela sua bateria. No exemplo abaixo, a bateria do celular tem a saúde em 88%, o que significa que já sofreu 12% de desgaste.


4. Veja os danos que você está causando à bateria.
Descendo um pouco mais a página, você vai encontrar o tópico “Desgaste da bateria”, que informa o quanto você está danificando a bateria ao usá-la a cada dia. Todas as baterias têm um número pré-determinado de quantos ciclos de carga e descarga elas aguentam antes de se deteriorar completamente. Esse item mostra quantos ciclos você está consumindo por dia. Barras menores são melhores para a sua bateria do que as barras maiores.


sábado, 22 de julho de 2017

5 dicas para você escolher o melhor SSD para seu PC e seu bolso

Se você quer melhorar o seu computador, trocar o HD dele por um SSD é o melhor investimento que você pode fazer. Embora sejam mais caros e geralmente tenham capacidade menor, os SSDs são muito mais rápidos que os HDs. Com isso, toda vez que o seu computador precisar ler informações do armazenamento, ele fará isso mais rapidamente.

Em outras palavras: você sentirá os benefícios do seu investimento toda vez que ligar o computador, abrir arquivos grandes e inicializar programas (ou seja, praticamente o tempo todo). Isso vem, contudo, às custas de um pouco de espaço (além de bastante dinheiro).

Antes de gastar o dinheiro, porém, é importante pensar em algumas coisas para garantir que você investirá a grana da melhor maneira possível. Abaixo, listamos as cinco coisas nas quais você precisa pensar na hora de escolher um SSD. Confira:
1. Capacidade
Os SSDs costumam variar, em capacidade, de 120 GB até 1 TB. Se você tiver um HD de 1 TB, poderá até ficar tentado a gastar uma fortuna num SSD do mesmo tamanho. Antes de fazer isso, porém, pense bem: aqueles 200 filmes que você baixou há dois anos e ainda não assistiu valem mesmo esse tanto de dinheiro? Por outro lado, se o seu HD de 1 TB estiver cheio de arquivos pesados que você usa com frequência e com um monte de jogos pesados instalados, não adianta você querer enfiar São Paulo em São Bernardo e comprar um SSD de apenas 120 GB. Migrar para um SSD provavelmente exigirá que você sacrifique alguns arquivos para economizar bastante dinheiro, então pense bem nisso.

2. Interface SATA 3
Os SSDs se ligam à placa-mãe do computador por meio de uma interface SATA - a mesma usada por HDs. No entanto, existem os padrões SATA 2 e SATA 3: SATA 2 suporta até 3 Gbps de envio de dados; SATA 3, por sua vez, suporta o dobro, e por isso consegue ser até duas vezes mais rápido. O essencial aqui é você descobrir se a sua placa-mãe tem suporte para interfaces SATA 3. Se ela não tiver, não adianta investir mais em um SSD com essa interface, porque a sua placa-mãe não conseguirá suportá-la de qualquer maneira.

3. Tamanho
Você vai precisar encaixar esse SSD em algum lugar do seu computador. SSDs em geral têm 2,5 polegadas de largura, o que os fazem ter o mesmo tamanho que os HDs de notebooks, mas menores do que os HDs de desktop (que têm 3,5 polegadas, em geral). Se você vai instalar seu SSD em um PC, garanta que tem espaço no seu gabinete para acomodá-lo. Se você for colocá-lo no notebook, fique esperto na hora da compra e confirme se ele tem de fato 2,5 polegadas: se ele for maior, pode acabar não cabendo dentro do seu laptop.


4. Preço e marca
Comprar um SSD pode ser até caro, mas lembre-se: todas as informações contidas no seu computador ficarão gravadas nele. Vale a pena pagar mais barato e correr o risco de ver o dispositivo apresentar algum defeito e deletar tudo que você tem? Não, não vale. Não arrisque nessa hora: atenha-se às marcas mais famosas ou nas quais você já confia, e dê uma pesquisada na internet para ver se há muitos casos de problemas daquela marca. Algumas marcas prometem velocidades maiores do que outras, e por isso são mais caras. Talvez isso seja um fator importante para você, mas não se preocupe demais com isso: qualquer SSD é muito mais rápido do que qualquer HD.

5. Migração
Alguns SSDs vêm com ferramentas de migração que ajudam você a copiar os arquivos do seu HD para o novo dispositivo de armazenamento. Com isso, você não precisa instalar tudo de novo junto com o SSD. Essas opções são interessantes especialmente para quem vai instalar o SSD em um notebook e não consegue deixar tanto o SSD quanto o HD conectados à placa-mãe ao mesmo tempo. Por isso, pode ser interessante gastar um pouco mais por um aparelho que venha com isso.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Aprenda a checar a temperatura do seu PC para evitar superaquecimento

Como já explicamos aqui no Olhar Digital, o aquecimento excessivo do computador é um transtorno comum e pode causar uma série de problemas, desde o desligamento repentino até a queima de componentes do aparelho. 


Principais causas
Diversos motivos podem contribuir para o aquecimento de um PC, entre eles a acumulação de pó nas ventoinhas, o overclocking, a obstrução de saídas e até a temperatura ambiente. Fique sempre atento a esses fatores para eliminar as chances de complicações.

Qual a temperatura ideal?
Não existe uma temperatura ideal para um dispositivo, mas é bom pensar que, quanto menos quente, melhor. Mas fique atento: o PC não deve ter uma temperatura muito baixa, já que isso causa a criação de gotas de água em seu interior.

É possível, no entanto, evitar problemas monitorando a temperatura do PC para que ele não esquente demais. Isso pode ajudar também a determinar que o problema existe e buscar quais são as suas principais causas. O Windows já conta com uma ferramenta para checar se o dispositivo está muito quente, mas também existem aplicativos específicos para a tarefa. Saiba como fazê-la:

1. Windows
Ao ligar o computador, pressione as teclas ESC ou DELETE ou F2 para iniciar a BIOS do sistema. Se o recurso estiver desligado, basta ativá-lo. Em "System Health", você verá uma tela parecida com essa:

Confira agora alguns aplicativos que ajudam na tarefa:

2. Everest
O Everest é um sistema de diagnóstico para o seu PC que permite monitorar diversos itens, incluindo a temperatura. O aplicativo tem versão gratuita e pode ser baixado aqui.

3. HWMonitor
O HWMonitor mede a temperatura, voltagem e saúde de uma série de componentes do PC. Ele pode ser baixado de graça aqui.

4. Speed Fan
O Speed Fan funciona do mesmo modo que os outros aplicativos da lista, trazendo informações sobre a saúde do dispositivo. Ele pode ser baixado de graça aqui.

Descubra se algum programa está acessando sua webcam sem permissão

Sempre que o assunto "webcams" aparece, insistimos: cubra a sua câmera. O perigo de que um hacker acesse-a sem o seu conhecimento é real, e é bom se garantir. Mesmo assim, pode ser que algum programa do seu computador esteja acessando a sua câmera sem o seu consentimento.

É possível identificar esse programa (e desinstalá-lo, em seguida) usando um programa grátis da Microsoft, o Explorador de Processos (Process Explorer). Ele funciona como uma espécie de Gerenciador de Tarefas mais avançado.

A seguir, vamos ensinar passo-a-passo como saber se algum programa está usando a sua webcam sem permissão. Confira:

1. Baixe o Process Explorer da Microsoft por meio deste link;

2. Abra o gerenciador de dispositivos do Windows. Para fazer isso, clique com o botão direito sobre o menu Iniciar e selecione "Gerenciador de Dispositivos":


3. No gerenciador de dispositivos, encontre a sua webcam. Ela aparecerá sob a categoria "Dispositivos de Imagem", ou "Imaging devices". Clique nela com o botão direito e selecione "Propriedades";


4. No menu de propriedades, selecione a aba "Detalhes". No campo "Propriedade", selecione "Nome do Objeto de Dispositivo Fixo". Isso fará com que um texto apareça no campo "Valor". Copie o texto que aparecer;


5. Abra o Process Explorer e aperte Ctrl + F, ou vá em "Find" e depois em "Find Handle or DLL":


6. Cole o nome que você copiou no campo "Search" e espere a busca terminar;


7. Os processos que aparecerem estão usando a webcam. Caso algum deles pareça suspeito, encontre-o na lista de processos, clique com o botão direito e selecione "Properties". Isso mostrará as propriedades do processo (incluindo o programa do qual ele faz parte):


8. Se o processo lhe parecer suspeito e você quiser desativá-lo, clique nele com o botão direito e selecione "Kill Process". Em seguida, desinstale o programa ao qual ele estava associado.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Estes são os HDs mais confiáveis, segundo uma empresa de backup

Quando noticiamos HDs que batem recordes de terabytes aqui no Tecnoblog, sempre aparece alguém dizendo coisas como “legal, mas imagine perder tudo isso de dados”. É uma preocupação pertinente. HDs são confiáveis, mas podem falhar. Alguns falham mais, outros falham menos. Quais? É o que Backblaze tratou de apontar.


A empresa é especializada em soluções de backup de baixo custo e, com base na experiência que tem com armazenamento de dados, realiza regularmente análises para identificar os HDs mais e menos confiáveis. O levantamento mais recente, liberado na terça-feira (31), engloba avaliações que foram realizadas durante todo o ano de 2016.

No total, 71.939 HDs de quatro fabricantes foram avaliados (havia mais HDs, mas a Backblaze desconsiderou alguns, como modelos que tinham menos de 45 unidades em uso). Destes, 1.225 falharam, o que representa 1,95% das unidades. É uma porcentagem interessante, pois indica que o índice vem melhorando com o tempo. Em 2014, por exemplo, o índice de falhas foi de 6,39%.

Mas, sim, algumas marcas se sobressaíram nesse quesito. A pior foi a Western Digital, com índice de falhas de 3,88%. A melhor foi a HGST (que é uma subsidiária da Western Digital, olha só), com 0,6%:


Foram considerados no estudo HDs com 3, 4, 5, 6 e 8 terabytes. As diferenças não foram grandes entre essas capacidades, mas os HDs de 3 TB levaram a melhor, com índice de falhas de 1,4%, enquanto que as unidades de 5 TB tiveram os piores resultados, com índice de 2,22% (note, porém, que apenas 45 HDs de 5 TB foram avaliados):


Na avaliação individual, os HDs que se mostraram mais confiáveis foram os modelos HGST HU728080ALE600 de 8 TB (45 unidades avaliadas), Seagate ST8000NM0055 de 8 TB (60 unidades e pouquíssimo tempo de uso) e Toshiba MD040ABA400V de 4 TB (146 unidades). Nenhum desses modelos teve unidades com falhas durante o período avaliado.

Se considerarmos um número maior de unidades, o HGST HMS5C4040ALE640 de 4 TB é o mais interessante: apenas 28 das 7.104 unidades analisadas falharam (0,4%). E olha que eles estavam em uso há mais de dois anos.

O HD mais problemático foi, de longe, o Seagate ST4000DX000 de 4 TB: 27 das 184 unidades falharam (13,57%). O segundo pior o Western Digital WD60EFRX de 6 TB, que apresentou falhas em 25 das 446 unidades avaliadas (5,49%).


É importante levar em conta, no entanto, que um estudo como esse serve apenas como referência. Não podemos considerar os resultados registrados como verdade absoluta. Uma comparação mais precisa exigiria a mesma quantidade de unidades para cada modelo testado e análises em condições equivalentes para todos.

A Backblaze faz análises com base em necessidades operacionais muito particulares. Por exemplo, é comum a empresa utilizar em seu datacenter HDs orientados para uso doméstico. HDs mais apropriados ao ambiente corporativo até são utilizados pela companhia, mas não costumam ter boa relação custo-benefício dentro do seu modelo de negócio.

Esse é um ponto bastante controverso, aliás. Só para dar um exemplo, no relatório que foi divulgado em 2014 (referente à análise feita em 2013), a Seagate emitiu um comunicado à imprensa dizendo que a Backblaze submeteu HDs de desktops a cargas de trabalho de nível empresarial, mas essas unidades não haviam sido projetadas para esse fim.

5 bons motivos para você ter um nobreak em casa


Geralmente quando pensamos em nobreak logo o associamos ao computador, mas na verdade ele pode ser usado para estabilizar a tensão elétrica e manter o equipamento ligado em casos de queda de luz em qualquer dispositivo eletrônico. Veja abaixo como você pode usar o nobreak em sua casa.

1) Proteger os eletrônicos
Uma das principais razões para se ter um nobreak é proteger os eletrônicos contra oscilações e quedas de energia, ainda mais comuns em épocas de chuvas de verão. Isso porque ele agrega a função de estabilizador da tensão elétrica, fazendo com que a corrente passe com valores adequados a qualquer momento. O mecanismo impede que os aparelhos queimem quando a energia volta, além de ajudar no aumento da vida útil dos eletrônicos.

2) Manter conexão com a Internet
A internet fatalmente irá cair sem luz, por causa do modem ou roteador, mesmo se você estiver acessando de um notebook. Com um nobreak, porém, você pode conectar o modem e o roteador no dispositivo e manter o acesso à rede por alguns minutos a mais, permitindo finalizar tarefas importantes.

3) Salvar trabalhos no computador
Quem nunca perdeu um trabalho por causa de uma queda inesperada de energia? Ainda que muitos programas atuais salvem as alterações periodicamente, quase sempre alguma parte precisa ser refeita. Ter um nobreak resolve esse problema. Percebendo a oscilação ou falta de luz, o usuário tem tempo de salvar adequadamente seus arquivos, evitando refazer tarefas cansativas.

4) Jogar games online
Os gamers têm motivos de sobra para ter nobreak em casa. A queda de energia durante uma partida pode ser um problema grave, especialmente para quem entra em competições online. Para esse público, um componente com boa autonomia pode ser fundamental para garantir a continuidade ou, pelo menos, a possibilidade de salvar o jogo.

5) Monitoramento
Quem tem câmeras de segurança em casa pode ligá-las a nobreaks para garantir o fornecimento de energia em caso de falta de luz, o que é imprescindível para que o monitoramento alcance o resultado desejado. Da mesma forma, o dispositivo pode ser usado em babás eletrônicas. Assim, se uma oscilação de energia ocorrer durante a noite, você continuará ouvindo os sons do quarto do bebê.

Existem diversos tipos de nobreaks no mercado. Há modelos que custam mais de R$2 mil, com mais de 10 horas de autonomia. Os mais simples e comuns para uso residencial custam por volta de R$250 a R$400 e tem autonomia de aproximadamente 15 a 20 minutos. Geralmente suas baterias devem ser substituídas a cada 2 anos. Se você pretender comprar um nobreak. eu sugiro a marca SMS, que é muito boa.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Entenda como funciona o novo modo do Windows 10 que melhora jogos

Depois de muita especulação e mistério, o “Game Mode” do Windows 10 é oficial, e começa a ser distribuído nesta semana aos usuários cadastrados no programa Insider da Microsoft. A empresa aproveitou o lançamento para detalhar um pouco mais como será o funcionamento do recurso.


O novo modo do Windows 10 tem como objetivo priorizar os recursos de CPU e GPU para o jogo, retirando poder computacional de tarefas secundárias. Assim, a meta é permitir que todos os games atinjam uma melhor taxa de quadros, melhorando a experiência de jogar no PC.


Uma preocupação dos usuários quando foi apresentado o “modo jogo” do Windows 10 é que ele só funcionaria com games distribuídos pela Windows Store, mas a Microsoft informa que não será o caso. O recurso também será compatível com os jogos desenvolvidos em win32 (aqueles que são distribuídos pelo Steam e lojas similares).

Para ativar, o usuário precisará pressionar a tecla Windows+G, que abre uma barra com uma série de atalhos para fazer capturas de imagens, vídeos e transmissão ao vivo pelo Beam (serviço concorrente do Twitch da Microsoft) e outros recursos. Ao abrir esta barra, é possível entrar num painel de configurações e marcar a opção de ligar o modo jogo. Alguns jogos poderão ativar o recurso automaticamente, mas a maioria não terá esta capacidade inicialmente.

Apesar de a Microsoft detalhar como ativar o recurso, a empresa ainda não entrou em detalhes sobre exatamente o que o modo faz com o sistema. Não sabemos ainda o que ele desliga para priorizar o jogo, mas saber como interagir com o recurso já é um bom começo.

A novidade estará disponível nesta semana para usuários cadastrados no programa Insider do Windows 10, que testam novos recursos antes de eles estarem prontos para distribuição para todos. O modo será parte do Creators Update, que está marcado para ser liberado “no início de 2017”, sem data definida.

OLED X QLED. Qual tecnologia é melhor?

O mercado de televisores está em chamas desde a realização da CES 2017. A feira anual de tecnologia que aconteceu em Las Vegas, de 5 a 8 de janeiro, apresentou diversas novidades e, entre os destaques, estão as novas smart TVs apresentas pela LG e Samsung.

O motivo do alvoroço é que enquanto a LG anunciou o modelo OLED-W, que aproveita todo o potencial de espessura mínima do OLED, a Samsung apresentou os primeiros televisores com a tecnologia QLED, que promete cores mais fiéis à realidade do que qualquer outra tela da atualidade possa entregar.

Com isto, surge a dúvida: qual tecnologia é, de fato, a melhor? Entre televisores com telas OLED e QLED, qual vale mais a pena? É isto que vamos ver neste artigo. Mas antes, vamos entender o que é cada uma destas tecnologias.

OLED
Na atualidade a LG é a maior representante da tecnologia OLED. Neste tipo de tecnologia a tela utiliza como fonte de iluminação diodos orgânicos e não cristais líquidos como ocorre com as telas LCD. O diodo orgânico é um material que dispensa outro tipo externo de luz para gerar cores às imagens. Por isso ele não precisa do painel adicional de LED que existe nos outros tipos de aparelhos (inclusive o QLED). Em virtude disto, os painéis OLED podem ser muito finos.


Televisores OLED já existem há algum tempo no mercado e, aproveitando a CES 2017, a LG lançou a OLED-W. A letra W significa neste caso wallpaper, em português, papel de parede. Como a tecnologia OLED permite a produção de telas com espessuras mínimas, a marca se aproveitou deste potencial para lançar a smart TV que possui apenas 2,67 milímetros de espessura. A tela é montada com hastes de imãs, como se fosse a tela de um quadro. Não há suporte de mesa e a caixa de som fica ligada por um cabo, mas separada, onde ficam as entradas. O novo modelo foi lançado em 65 e 77 polegadas.

QLED
A tecnologia QLED, utilizada pelos novos televisores da Samsung lançados durante a CES 2017, se baseia em pontos quânticos. Eles são cristais em nanoescala feitos de seleneto de cádmio que absorvem a luz e a reemitem em uma onda diferente. Graças a tecnologia Quantum Dot (pontos quânticos) os televisores QLED oferecem uma imagem mais nítida, com brilho deslumbrante, níveis mais profundos de preto, além de cores mais puras e ricas. Veja mais sobre esta tecnologia aqui.


Alfinetadas

Durante as apresentações na CES 2017, LG e Samsung trocaram farpas. A primeira disse que a tecnologia QLED é inferior, pois ainda precisa de uma luz de fundo, enquanto a Samsung criticou um possível desgaste dos materiais orgânicos com o tempo, além de proporcionar um ângulo de visão menor.

E então, qual é a melhor?

Como podemos ver, ambas tecnologias possuem seus pontos fortes e fracos, como a espessura mínima da OLED e as cores mais fiéis a realidade da QLED. Portanto, a melhor opção para você vai depender do que você está buscando em um televisor.

Se você quer uma TV que não ocupe espaço na sala, vá de OLED. Mas, se o desejo for por cores mais vivas e brilhantes, a melhor opção é a QLED. A arte abaixo, desenvolvida pela equipe do G1, ilustra de forma bem prática as diferenças, pontos fracos e fortes de cada uma das tecnologias. Veja.


Ainda não há nenhuma previsão de quando os novos televisores da Samsung e da LG devem chegar ao mercado brasileiro. Também não se sabe qual o valor que eles devem ser comercializados por aqui.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Qual é o melhor meio para guardar arquivos de backup?

Há, uma série de opções para backup, das mais baratas às mais caras. Veja abauxo cada uma delas, junto dos pontos positivos e negativos, além de recomendação de uso e estimativa de custo por GB. A lista vai das opções indicadas para a maioria das pessoas até as soluções que atendem melhor certos nichos. 


Pen drive
Positivo: usa memória flash, menos sujeita a erros; portátil; disponível em várias capacidades

Negativo: não é tão rápido quanto outras mídias, especialmente em modelos mais baratos; custo por GB fica alto em modelos de grande capacidade.

Custo por GB: Entre R$ 1,25 (modelos de 16 e 32 GB) a R$ 2+ (modelos de 128 GB)

Recomendação de uso: adequado para backups de poucos arquivos ou arquivos que tenham de ser atualizados com certa frequência, como documentos, planilhas e algumas fotos e vídeos.

Nuvem
Positivo: disponibilidade; conveniência; preço (pode ser grátis)

Negativo: risco de acesso indevido (caso você tenha sua senha roubada); risco de modificação por vírus (a nuvem é normalmente usada como armazenamento local no seu computador, o que não é correto para backup); necessidade de conexão com a internet pode impedir ou dificultar o acesso aos dados em certas ocasiões

Custo por GB: o custo por GB varia muito, mas é possível facilmente obter 20 GB ou mais de armazenamento gratuito combinando o uso de vários serviços. 
- Dropbox: US$ 0,099 por ano (R$ 0,32 GB / ano)
- OneDrive: R$ 0,06 por ano (no Office 365 Home com 5.000 GB divididos em 5 usuários, não pode ser usado por empresas)
- Google Drive: US$ 0,12 por ano (R$ 0,40 GB / ano). Opção com armazenamento ilimitado disponível para contas empresariais do G Suite Business com mais de quatro usuários (cada usuário é US$ 10 / mês)

Recomendação de uso: A nuvem é cara fora das opções gratuitas ou vendidas em pacotes (como no Office da Microsoft ou G Suite). Comprar especificamente armazenamento em serviços dedicados a esse fim, como o Dropbox, não sai nada barato: você vai pagar o equivalente a um disco rígido externo por ano por menos armazenamento que esse HD lhe daria. Quando é possível usá-la de graça, ela é útil como complemento. Recomenda-se o uso da nuvem para ter uma cópia extra de arquivos em que você está trabalhando ou que mudam com muita frequência. Backups de longo prazo e de arquivos maiores, como fotos e vídeos, não funcionam bem na nuvem.


Disco rígido externo (USB)
Positivo: preço; portabilidade; capacidade de armazenamento

Negativo: partes mecânicas introduzem um risco maior de falha que opções com memória flash e normalmente não é indicada para arquivamento de longo prazo

Custo por GB: R$ 0,28 - R$ 0,22, dependendo da capacidade

Recomendação de uso: o HD externo é o indicado para quem precisa armazenar grandes quantidades de informação e não é atendido por apenas um pen drive. Tem um custo por GB atrativo e seu uso é conveniente e rápido.

Blu-ray
Positivo: mídia não regravável é ideal para arquivos que não serão modificados; pode durar anos para arquivamento com mídia de qualidade 

Negativo: custo de mídias de boa qualidade é alto e a disponibilidade delas no Brasil é baixa (diversas "marcas" diferentes são todas fabricadas pela mesma empresa); há custo de entrada (gravador / leitor de Blu-Ray); seu uso não é conveniente ou rápido
Custo por GB: R$ 0,50 - R$ 0,10

Recomendação de uso: caso você consiga mídias de qualidade no Brasil ou possa importar mídias de longa duração como M-DISC ou mídias japonesas legítimas, o Blu-Ray pode ser uma opção até mais barata que o disco rígido externo e indicada para armazenamento de arquivos grandes a longo prazo, como fotos e vídeos.

DVD
Positivo: custo

Negativo: baixa capacidade, lentidão, qualidade das mídias no mercado, custo de aquisição (muitos notebooks não são mais vendidos com gravadores de DVD)
Custo por GB: R$ 0,15 - R$ 0,30

Recomendação de uso: é difícil conseguir mídias graváveis de DVD de alta qualidade no Brasil. Devido ao custo e à especificidade de uso, o DVD simplesmente não é mais indicado hoje para armazenamento de dados a longo prazo, apenas para armazenamento de dados menos importantes ou no curto prazo. O Blu-Ray é só um pouco mais caro e seu uso é muito mais conveniente, tendo versões com até 100 GB contra o máximo de 8,5 GB do DVD de dupla camada.


Cartões de memória
Positivo: portabilidade

Negativo: custo; velocidade de gravação; necessidade de leitor

Custo por GB: R$ 1,50+

Recomendação de uso: Não há motivo para usar cartões de memória como backup. Eles são mais caros que pen drives e não oferecem vantagens, exceto a portabilidade. Essa vantagem, porém, acaba destruída pela necessidade de um leitor de cartão, que não está disponível em qualquer computador.

Network Attached Storage (NAS)
Positivo: fica conectada à rede para ser usada por vários computadores; oferece espelhamento para evitar perda de dados com falhas de disco; há soluções diversas escalas de uso; pode ter alto desempenho e oferecer recursos de valor agregado, como streaming de vídeo para Smart TVs e celulares.

Negativo: custo de aquisição e manutenção; fica disponível na rede e portanto é mais indicado como solução de armazenamento do que propriamente backup 

Custo por GB: varia dependendo do disco rígido usado, tem custo de entrada/aquisição que começam em R$ 700 e vão até onde o orçamento permitir e a necessidade exigir

Recomendação de uso: soluções de NAS devem ser usadas para quem trabalha com muitos arquivos grandes. São ideais para escritórios ou quem trabalha com foto e vídeo e quer armazenar dados para arquivamento, mas ainda pode precisar deles com frequência. Opções de RAID garantem mais desempenho que discos externos comuns.

3 problemas comuns na bateria do smartphone e como corrigi-los

Um dos primeiros sinais de que o smarphone está velho ou com algum problema é o consumo excessivo de bateria. Veja os problemas mais comuns na bateria dos como corrigi-los:

A bateria acaba muito rápido
Existem vários motivos que podem estar fazendo a bateria acabar muito rápido. Antes de tomar qualquer atitude, acesse as configurações da bateria em “Ajustes” e verifique se a culpa é de algum aplicativo específico, como jogos, GPS ou plataformas de vídeo.

Se não for um aplicativo importante, apague; mas caso seja um app que você utiliza sempre, verifique em “Atualização em 2º plano”, em “Geral”, se a plataforma não está consumindo energia desnecessariamente. Aproveite e entre em “Privacidade” e depois em “Serviços de Localização” e desative a permissão do aplicativo se não for necessário o uso da localização.

Paradas repentinas
É mais difícil de diagnosticar problemas que fazem com que o celular desligue antes de o medidor de bateria zerar completamente. Para tentar resolver esse problema, verifique se não há alguma atualização do sistema operacional para ser feita ou tente restaurar o aparelho para as configurações de fábrica.

Fatores externos, como temperaturas extremas, e travamentos também podem fazer com que desligue.

Aparelho esquenta ao carregar
Se o seu celular está esquentando ao carregar, verifique se o carregador é original. Se não for, procure por um que seja, para evitar que o aparelho superaqueça e até exploda. 

Caso o seu aparelho seja novo ou as soluções apresentadas não tenham resolvido o problema, entre em contato com o suporte da empresa para que eles façam uma avaliação no celular.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Não é só o iPhone: veja quanto espaço está disponível nos principais smartphones

A Apple foi condenada pela Justiça de São Paulo por "propaganda enganosa" ao dizer que seus smartphones contam com mais espaço do que o que realmente está disponível para uso pelos consumidores. Mas o iPhone não é o único aparelho a vir com espaço comprometido.


Sistema operacional e apps pré-instalados sempre ocupam parte do armazenamento interno dos smartphones, por isso, os 32GB ou 64GB anunciados não são necessariamente o que você pode usar quando estiver com o aparelho em mãos.

Abaixo listamos quanto de espaço disponível os principais smartphones da atualidade contam - ou seja, quanto já vem ocupado de fábrica e quanto você pode usar com apps, fotos, vídeos e mais.

Samsung Galaxy S8
O principal smartphone da Samsung é vendido com 64 GB de armazenamento interno, mas ele só tem 52,3 GB livre para seus arquivos, já que o restante é ocupado pelo Android modificado pela Samsung e por apps que acompanham o aparelho.

Sony Xperia XZ Premium
O smartphone da Sony tem uma boa parte do seu armazenamento interno ocupado por sistema e apps pré-instalados. Dos 64 GB anunciados pela fabricante japonesa, 49 GB podem ser usados pelos usuários.

iPhone 7
De acordo com o site da Apple, o iOS e os apps pré-instalados ocupam entre 4 GB e 6 GB do espaço interno. O número varia considerando o modelo e ajustes, condição que pode ter motivado a ação movida pela Proteste.

Moto Z2 Play
O smartphone da Lenovo tem 64 GB, mas o Android ocupa 10,58 GB desse espaço - ou seja, ele tem aproximadamente 53 GB para seus arquivos.

LG G6
Dos 32 GB anunciados pela LG, o smartphone G6 tem 9,59 GB ocupados pelo sistema, deixando assim aproximadamente 22 GB para outros tipos de arquivos.

Vale lembrar que alguns desses aparelhos contam com suporte a cartões micro SD que ampliam o armazenamento interno. Além disso, atualizações de sistema podem fazer com que o espaço ocupado diminua - consideramos aqui o que é usado quando o aparelho sai de fábrica.

O que é o HDR?

Se você acompanhou as notícias da CES de perto provavelmente ouviu muito o termo HDR ser jogado de um lado pro outro. Esse ano nós veremos TVs por menos de US$ 500 – cerca de R$ 1.600 em conversão direta – com essa função, e monitores chiques por quase US$ 1.000 – cerca de R$ 3.200. Mas o que significa HDR?

HDR quer dizer “high dynamic range” (alto alcance dinâmico). Originalmente o termo era aplicado exclusivamente para o tipo de fotografia que diminuía muito as sombras e brilhos nas imagens. Se tornou útil para arquitetos e agentes imobiliários, pessoas que queriam mostrar o interior de construções sem o nefasto brilho do sol ou a escuridão nos cantos. O HDR também achou fãs entre péssimos fotógrafos com acesso ao Photoshop, e consequentemente uma horrível estética HDR surgiu na fotografia.

Essa estética, felizmente, não pode ser traduzida para a imagem em movimento. Mas o HDR em filmes e TV ainda foca em revelar detalhes de áreas de extrema claridade ou escuridão.
HDR nas telas

Um display realiza a façanha ao alcançar um taxa de contraste realmente exepcional. A UHD Alliance, um consórcio de fabricantes de TV, criadores de conteúdo e distribuidores, define o pico de brilho e escuridão que uma TV precisa para produzir imagens HDR.

Especificamente, a UHD Alliance diz que uma TV precisa ser capaz de atingir 1000 nits (duas vezes mais do que um celular Samsung Galaxy S7 na luz do sol) e ser tão escura quanto 0,05 nits, algo que muitas televisões LED conseguem fazer. Ou precisa ser capaz de ser tão clara quanto 540 nits e tão escura quanto 0,0005, algo que só um display OLED consegue alcançar. Ela também precisa ser capaz de apresentar conteúdo no mínimo na resolução 4K, e produzir uma gama de cores duas vezes mais ampla do que a que usamos nos últimos trinta anos, Rec. 709.

A nova LG OLED W7 apresenta os três formatos HDR, além de um novo inédito feito pela Technicolor.

Rec. 709, ou sRGB, é uma gama de cores que foi usada para masterizar praticamente todos os programas, filmes e videogames até recentemente. As TVs, celulares e computadores foram calibrados para esse conjunto específico de cores, mas o rec. 709 consegue replicar apenas 34% do que o olho humano é capaz de enxergar. É por isso que o modo filme da sua TV ou laptop sempre deixa as coisas meio marrons e com um ar meio lavado.

Novas televisões e monitores são capazes de replicar muito mais cores. A maioria das TVs de ponta consegue reproduzir a gama de cores encontrada em projetores digitais de cinema: DCI P3. Isso é cerca de 46% do que o olho humano consegue ver. É uma gama de cores extremamente popular, além de ser a gama de escolha para todos os novos aparelhos da Apple e, conforme anunciado recentemente, Instagram.

Mas ser capaz de apresentar menos da metade das cores que um olho humano ideal consegue ver ainda parece um desperdício. É por isso que em 2012, uma gama de cores ainda maior foi apresentada: re. 2020.

Re. 2020 representa impressionantes 67% do que o olho humano consegue ver. Então tudo na sua TV ficaria mais vivo e vibrante do que qualquer coisa que você tenha visto na televisão até agora. Infelizmente, nenhuma tela disponível para os consumidores é capaz de suportar o rec. 2020. Então apenas uma pequena porção de formatos HDR requerem mais do que o menos impressionante DCI P3.
Conteúdo e formatos HDR

O que nos leva aos formatos de distribuir conteúdo HDR. Atualmente, o formato HDR mais popular, já que existem muitos, é o HDR10. Sua popularidade vem do fato de ser barato de usar. Não existe nenhuma taxa de licenciamento associada ao HDR10, então qualquer fabricante de televisores ou produtor de conteúdo pode usá-lo. No momento todos os fabricantes de TV com um aparelho HDR consegue mostrar conteúdo em HDR10, e também é o novo formato usado pelo Xbox One S e Playstation 4 Pro. Conteúdo do Netflix e da Amazon também podem ser mostrados em aparelhos HDR10.

Mas sua acessibilidade também cria limitações. Especificamente, o HDR10 é… Meio burro. Outros formatos se ajustam dependendo da qualidade da TV, tentando mostrar a melhor imagem possível em cada aparelho. O HDR10 não faz isso. Se a sua TV consegue se equiparar perfeitamente às cores, brilho e contraste apresentados pelo HDR10, então será exatamente como o diretor havia planejado. Se a sua TV não consegue, então você vai encontrar vários momentos onde as fontes de luz estão estouradas, ou as cenas parecem escuras de mais ou as cores são vívidas de mais.

O HDR10 também não escala bem. Na verdade, conteúdo HDR10 nas TVs do futuro vão ficar cada vez mais feias conforme os picos de brilho e escuridão melhorarem e a reprodução de cores melhorar, meio como tentar assistir conteúdo com definição padrão em um aparelho 4K.

Esse problema de escala é enfrentado em alguns outros formatos HDR. O Dolby Vision é especialmente popular no momento. Introduzido ano passado, Dolby Vision rapidamente ganhou seguidores entre criadores de conteúdo por seus metadados dinâmicos. Teoricamente, você pode masterizar um filme em Dolby Vision e nunca mais precisar masterizar seu filme de novo para um aparelho Dolby Vision. Também é masterizado para reproduzir mais cores e ter melhor contraste, especificamente ele consegue replicar até o rec. 2020 e teoricamente um pico de brilho de 10.000 nits. HDR10 vai só até DCI P3 e um pico de brilho de 4.000 nits.

A Samsung Q9 é um modelo não-OLED que está otimizada para lidar com todos os novos formatos do HDR.

Mas o Dolby Vision requer monitores caros para masterizar o conteúdo, e tem um alto preço de licenciamento. Então por mais que seja o formato HDR mais preparado para o futuro, e potencialmente produzem o conteúdo de maior qualidade, ele ainda não foi amplamente adotado. Ainda assim, mais e mais filmes estão sendo masterizados em Dolby Vision, e praticamente todos os maiores produtores de televisão anunciaram seu apoio ao formato em suas TVs modelo na CES desse ano. Crucialmente, tanto o Netflix quanto o Amazon resolveram apoiar o formato no meio do ano passado.

O problema que impede o Dolby Vision de ser o formato HDR para a todos é que seu metadado dinâmico ocupa muito espaço. Então por mais que seja ok para pessoas que já fazem streaming de muitos gigabytes na internet, é terrível para distribuir conteúdo pelo ar, algo necessário se a TV aberta resolver adotar o HDR.

É aí que entra o Hybrid-Log Gamma (HLG). É o mais novo formato HDR na praça. Desenvolvido entre a BBC e a NHK, HLG foi criado especificamente pensando na televisão aberta e ignora os metadados completamente, dependendo da própria TV saber precisamente o que é capaz de reproduzir do sinal que recebe. Isso também o permite ser completamente compatível com os televisores mais antigos com alcance dinâmico padrão (SDR na sigla em inglês), algo que o HDR10 e o Dolby Vision não consegue.

HLG é o mais novo formato HDR, mas é apoiado pela BBC e NHK, os maiores canais no Reino Unido e Japão respectivamente. Sua natureza aberta, e o baixo custo de sua implementação nos aparelhos, fez sua adoção aumentar. Samsung, LG e Panasonic todas anunciaram seu apoio durante a CES.

A Bravia XBR-A1E OLED da Sony também é capaz de mostrar os três formatos.

E outros podem seguir a tendência. A beleza do HDR é que a implementação de novos formatos pode em alguns casos ser tão simples quanto uma atualização de software. Então futuros formatos, como o da Technicolor SL-HDR1, podem ser adicionados ao seu aparelho de US$ 5.000 com o apertar de um botão.
Cabos e indicações

Mas o HDR tem uma grande limitação de hardware que vai deixá-lo frustrado quando montar o seu home theater. Ele precisa de uma entrada HDMI 2.0 com HDCP 2.2. HDMI 2.0 parece idêntico ao mais comum HDMI 1.4, mas as entradas são mais caras de produzir e os cabos são bem mais salgados, então a maioria das TVs tem uma mistura de entradas de HDMI 1.4 e 2.0, e nenhuma delas indica qual entrada é qual, ou que cabo é cada um.

O que quer dizer que conseguir o conteúdo HDR na sua TV pode ser um pesadelo de ficar testando entradas, mexendo no aplicativo da TV, e causando em fóruns de entusiastas de home theaters. Alias, dê uma checada. Você ganhou um Xbox One S ou Playstation 4 Pro de natal? É alta a chance deles não estarem mostrando o conteúdo HDR prometido.

Formatos confusos e lutas com as indicações visuais de lado, quando o HDR está funcionando é uma melhora impressionante nos filmes e programas de TV que você está assistindo. Programas cheios de sombras não parecem escuros de mais para assistir, explosões parecem mais realistas e os brilhos nos carros parecem tão impressionantes quanto na vida real. Conforme os desafios técnicos para implementar amplamente o HDR são superados, nós rapidamente estamos descobrindo que esse futuro brilhante está valendo a espera.

Imagem do topo: Uma série de televisores. O HDR brilha especialmente quando mostra imagens como vitrais, reflexos na água e um coleção de retalhos coloridos. (Crédito para todas as imagens: Gizmodo).