Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de junho de 2011

TIM espera fechar acordo com Telebrás para PNBL

A TIM Participações espera fechar um contrato com a Telebrás nos próximos meses para participar do programa do governo federal para universalizar o acesso rápido à internet no Brasil. 

A operadora móvel ainda está avaliando junto à estatal as localidades onde haveria mais sinergia com sua rede atual, disse à Reuters o diretor de Assuntos Regulatórios da TIM, Mario Girasole. 

- Até o fim do ano queremos ter alguma coisa operacional, algo de curtíssimo prazo - disse. 

A TIM usará a Intelig como um dos veículos para contratos com a Telebrás, especialmente quando for necessário complementar a rede da estatal para chegar ao usuário final, afirmou Girasole. 

As operações de telefonia móvel da TIM seriam utilizadas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) onde houver sinergias com a oferta de rede 3G, segundo o executivo. 

O PNBL foi lançado pelo governo em maio de 2010 com a meta de levar a Internet de alta velocidade a 4.283 municípios brasileiros até 2014, por meio de uma rede de cerca de 30 mil quilômetros, e com preço para o consumidor final menor do que os praticados atualmente.
Ninguém sozinho carrega a banda larga no país
Na semana passada, a Telebrás assinou o primeiro contrato de fornecimento de banda larga dentro do PNBL com o provedor de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO). O preço do megabite ao consumidor será de R$ 35. 

A Telebrás foi vista inicialmente com descofiança por executivos e empresários do setor de telecomunicações, para os quais o setor privado teria condições de liderar o PNBL. Eles temiam competição em bases desiguais de uma estatal. 

Apesar de ser um projeto de cunho social, o PNBL pode representar uma oportunidade para as empresas chegarem a lugares pouco atendidos ou onde há apenas uma prestadora de serviços de Internet, disse Girasole, acrescentando que a TIM está confiante em ser um "um parceiro importante para a Telebrás e o governo". 

O diretor da TIM também disse que há interesse em fazer parcerias com operadoras privadas a fim de aumentar a qualidade da infraestrutura. 

- Ninguém sozinho carrega a banda larga no país, as grandes parcerias estão à frente da instalação do backbone - disse. 

Para a analista Rosângela Ribeiro, da SLW Corretora, embora já seja esperado pelo mercado, um acordo com a Telebrás no PNBL seria positivo para as ações das operadoras de telefonia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário